terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Blog de São Francisco Xavier tem 100.000 acessos em menos de 3 anos

O Blog foi criado e é mantido por Arôvel Lima, grande devoto do santo, morador da comunidade de Resina e animador da comunidade (capela) de São Francisco Xavier.


 Ele tem por objetivo propagar a devoção deste grande santo missionário da Igreja Católica que ainda é pouco conhecido no Brasil. É também, uma maneira de facilitar o conhecimento sobre a vida do santo pelos milhares de devotos de comunidades, paróquias e dioceses do Brasil que o tem como padroeiro.

É um trabalho inédito sobre este santo. Em nenhum outro site se encontra vasto conteúdo dedicado exclusivamente a um santo. Nem mesmo os santos mais populares, exceto de Maria SS.
O autor, mostra-se surpreso e grato por tamanha adesão dos leitores, que de forma inimaginável, é muito acessado por todo o mundo.
São mais de 120 países que acessam frequentemente o BLOG. Há internautas de países mais remotos que acessam o Blog na versão de tradução de idiomas disponivel como: Russia, Filipinas, China, India, Japão, (dentre outros na Ásia); Angola, Moçambique,  (Africa), Australia (Oceania) e praticamente todos os países do continente EUROPEU  e AMERICANO.

No Brasil, Já registramos acessos em todos os estados e de cerca de 600 municípios do Brasil com uma frequência de cerca de 05 estados por dia com acesso no BLOG. São, em média 200 visitas por dias.
 O blog dispõe de quase tudo sobre São Francisco Xavier. São 105 páginas e 220 outras publicações exclusivas sobre a história do santo jesuita, padroeiro das missões. Algo inédito.
Dispõe de quase 300 imagens (fotos) sobre a iconografia xaveriana.

Os assuntos principais são: Biografia, Milagres,  Iconografia, Orações e devoções, Hinos,  Frases, Cronologia, palestras, videos, filmes, Relíquias, Livros, Cartas relíquias escritas pelo santo, padroado pelo mundo, etc.
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Região desconhecida
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1827
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389
Angola
380
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281
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246

As publicações do blog são compartilhadas para PÁGINA E GRUPO DE SÃO FRANCISCO XAVIER NO facebook que já tem 21.450 membros que interagem diariamente e compartilham as publicações. Enfim! são milhares de pessoas tendo acesso a informações sobre o TESTEMUNHO DE SANTIDADE do maior missionário da Igreja Católica.

Testemunho do autor Arôvel: "Fico imensamente feliz por contribuir com a missão de São Francisco Xavier para esta continue por todo o tempo, servindo para a  conversão de mais pessoas para Cristo, tal qual foi para mim, em 2011, quando conheci a história deste santo pela leitura disponiveis na internet. A minha mudança foi radical, de católico "frio" para praticante, ativo nas ações pastorais e missionárias da Igreja comunitária, paroquial e Diocesana."

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Compromissos "votos" dos membros da Confraria dos Devotos de São Francisco Xavier



Ao querer fazer parte da Confraria o membro deve comprometer-se a:

1.    Estudar a vida de São Francisco Xavier.  Ou seja, adquirir livros ou ler também via Internet a Biografia e as cartas de São Francisco Xavier,  dentre outros.
2.    Viver a missionariedade, seguindo o exemplo do nosso padroeiro.  Estimula-se que se faça missão nas famílias e comunidades menos evangelizadas.
3.    Ou, se não poder fazer missões na comunidade ou Paróquia, que contribua para outros irem em missão, doando um pequeno valor para as Congregações missionarias, especialmente a Congregação dos Missionários XAVERIANOS (que tem o Carisma do nosso padroeiro);
4.    Rezar constantemente pelas missões Paroquias e Ad Gentes;
5.    Propagar a devoção a São Francisco Xavier,  seja por meio de palestras, peregrinações com a imagem, ou mesmo nas redes sociais, contanto que mais pessoas conheçam o testemunho de santidade de S. Francisco Xavier ;
6.    Formar pequenos grupos na Comunidade ou Paróquia para ESTUDAR e CELEBRAR a vida do Santo, e principalmente realizar a animação missionária com evangelização concreta;
7.    Realizar as práticas devocionais.
*em vermelho: Obrigatório para os membros da Confraria.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Angiró: Primeiro Japonês convertido e batizado por São Francisco Xavier





Ângelo vai contar-nos, ele mesmo, como a divina Providência o levou ao conhecimento do Cristianismo e ao desejo de abraçá-lo.
           
PAULO ÂNGELO, PRIMEIRO CRISTÃO JAPONÊS AOS PADRES E IRMÃOS DA COMPANHIA DE JESUS EM ROMA   

Goa, 27 de Novembro de 1548.

Que a paz e a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo sejam convosco! Amem.
Já que foi do agrado daquele que me criou procurar-me como a ovelha perdida no meio das trevas, para me chamar à luz do seu Evangelho arrancar-me das prisões da morte e dar-me a liberdade e a vida, julgo-me obrigado a recorrer a vós todos para render a sua divina Majestade ações de graças proporcionadas aos grandes favores com que a sua misericórdia infinita se dignou agraciar-me.
Compenetrado e confundido pela minha incapacidade, peço-vos, meus queridíssimos irmãos, que suprais a minha indignidade, e para vos convencer dela, vou expôr-vos aqui os meios extraordinários pelos quais o Pai celeste me conduziu ao grêmio da Igreja do seu Filho único e muito amado.
Estando ainda no Japão, há já alguns anos, e perseguido por inimigos pessoais que conspiravam contra a minha vida, refugiei-me num convento de bonzos.
Um navio português veio ao mesmo tempo fundear no porto, próximo do qual se achava situado aquele convento.
Era precisamente o navio de Álvaro Vez que outrora conhecera, e que se apressou em oferecer-me um asilo a bordo; porém, como os seus negócios o demorariam naquele ancoradouro por muito tempo, para a minha segurança teve a bondade de escrever a um dos seus amigos que estava num porto muito afastado, rogando-lhe que me recebesse.
Munido daquela carta, despedi-me de Álvaro, e parti imediatamente para o porto em que devia encontrar Fernando Álvares, a quem era dirigida a recomendação de que eu era portador. Cheguei ali de noite, e por engano remeti a carta a Jorge Álvares, capitão dum outro navio, que me recebeu com amizade, dizendo-me que me levaria consigo e me apresentaria ao reverendo Padre Francisco Xavier, seu amigo íntimo. Consenti nisso.
Durante a viagem, quer fosse para me familiarizar com a idéia de ver o Padre e inspirar-me de antemão estima e afeição por ele, quer fosse para me dar algumas noções do Cristianismo, Jorge, encaminhava sempre a conversação para Xavier, para as suas virtudes suas grandes ações e efeitos maravilhosos da sua palavra.
Em resultado disso, concebi dois ardentes desejos: o primeiro de conhecer pessoalmente o ilustre e santo personagem, cujas virtudes e encantos me eram exaltados em termos tão magníficos, e o segundo de estudar seriamente uma religião que produz homens tão perfeitos.
Achava-me já tão convencido da verdade daquela religião, que me teria deixado batizar logo que cheguei a Malaca, se o senhor vigário geral não tivesse rosto no meu casamento um obstáculo àquela graça, por isso que não me devia ser permitido, depois de batizado, viver com uma mulher idólatra. Causou-me isso um grande desgosto, mas a este desprazer se acrescentou um outro não menos pungente.

Não desanimar nas dificuldades: tente denovo - Eu viera ver o Padre Xavier e ele achava-se ausente! A porta da Igreja era-me fechada, e aquele que teria podido acalmar e adoçar a minha dor não estava ali!
Desconsolado, desanimado, resolvi voltar para o Japão: a monção era favorável embarquei em um navio que devia deixar-me num porto da China, distante somente duzentas léguas da minha pátria. Cheguei àquele porto e ali encontrei um barco que partia para o Japão; passei para ele, e fazendo-se à vela em seguida, contava tornar a ver o meu país com seis ou sete dias de navegação.
Mas Aquele que governa tudo e que dirige as coisas de modo que fiquem cumpridos os seus desígnios, me levou de novo ao ponto donde tinha partido, por meios que só d'Ele são conhecidos.
A vinte léguas das costas do Japão (= a 120 km), uma tempestade das mais violentas ameaça-nos dos maiores perigos durante quatro dias, e acaba por lançar-nos sobre as costas da China, que havíamos deixado.
O perigo que eu acabava de passar, trouxe-me muito sérias reflexões. Achava-me fatigado, inquieto, ralado de remorsos, quando vejo dirigir-se para mim Álvaro Vaz Foi grande a sua surpresa por me encontrar na China, quando me supunha em Malaca.
Contei-lhe as minhas aventuras, e o perigo pelo qual acabava de passar e de escapar-me; achava-me ainda todo molhado e coberto de espuma do mar. Ofereceu-me de novo o seu navio e convenceu-me a tentar ainda a viagem para Malaca.
Lourenço Botelho uniu-se a ele, e ambos me asseguraram que eu ali encontraria o Padre Francisco Xavier, que ele me consolaria de todos os meus desgostos e sofrimentos, que me instruiria, me batizaria, me poria no seminário de Goa e me faria ir depois para o Japão com os Padres da sua Companhia.
Segui os seus conselhos e voltei com eles a Malaca. A primeira pessoa que vi quando desembarquei, foi Jorge Álvares! Experimentamos grande alegria por nos tornarmos a ver, e no mesmo instante ele me levou à catedral, onde o Padre Xavier abençoava um casamento. Depois da cerimônia, o capitão apresentou-me a ele, dizendo-lhe quem era e por que vinha.
Atento e com os olhos fixos no Padre Xavier, vi o seu amável semblante expandir-se numa grande e santa alegria. Depois voltando-se para mim olhou-me ternamente, falou-me com tanta doçura e testemunhou-me tão grande afeto, que me cativou o coração, e julguei-me muito feliz por ver a minha extrema ternura tão completamente correspondida! Na sua comovedora voz, e na doce expressão, reconheci a divina Providência, admirei o seu poder, e adorei os seus impenetráveis decretos!

Preparação do ateu a evangelizador em terra pagã - O Padre Xavier destinou-me desde logo para o seminário de Goa; mas não permitindo a sua visita aos cristãos de Comorim acompanhar-me, enviou-me antes dele, no navio de Jorge Álvares. Ele seguiu-nos de perto, porque nós chegamos no dia 1 de Março, e ele a 4 ou 5 do mesmo mês [essa data pode ser 20 de março, segundo alguns pesquisadores]. Parecia que os ventos e o mar se combinavam para satisfazer os meus desejos.
Eu suspirava por ele e suspirava ao mesmo tempo pelo batismo, e os meus votos foram bem depressa cumpridos. Ele chegou; a minha instrução concluiu-se no colégio, fui batizado na manhã do Pentecostes, com os dois domésticos que me haviam acompanhado do Japão.
É esta a minha história. Espero que com a graça de Jesus Cristo, Senhor e Criador, de todas as coisas nosso Redentor, que sofreu e morreu na cruz para nos salvar, ela reverta não somente em meu proveito pessoal, mas também em glória de Deus, na propagação da fé e em honra de toda a Igreja.
Quanto a mim julgo-me bem recompensado de todos os meus sofrimentos! Gozo do maior bem que jamais ousava esperar. Cada dia a fé enche a minha alma de nova luz; a verdade e a santidade do Evangelho desenvolvem-se cada vez mais a meus olhos; os benefícios com que tenho sido favorecido, aqueles que constantemente recebo as alegrias, as consolações de que a minha alma se acha cheia, tornam-me palpável, para assim dizer, o que eu não podia entrever.
Parece-me que adquiri uma vida nova, novas faculdades, e, finalmente, que Deus me criou de novo. Aprendo o que me ensinam com uma rapidez que me admira e me confunde. Foi-me necessário tão poucos dias para eu ler e escrever em língua portuguesa, que a aninha inteligência parece um prodígio que me faz espantar.
Decorei textualmente palavra por palavra, toda a explicação do Evangelho de São Mateus que o Padre Cosme de Torres me repetiu por duas vezes, e traduzi-a em língua japonesa.
O Padre Xavier propõe-se ir para o Japão e promete associar-me aos seus trabalhos.
Orai, meus irmãos! rogai a Deus que se digne abençoar-nos. Pedi para mim um reconhecimento, uma gratidão proporcionada aos benefícios que tenho recebido! eles são tão grandes que Deus se verá, para assim dizer, obrigado a dar-me forças para sofrer a morte confessando o seu santo nome, para não me deixar na necessidade de ser ingrato.
O meu coração diz-me que não morrerei sem ter visto no Japão um colégio da vossa Companhia para o progresso da fé e para glória de Deus, pela qual eu sou, meus Padres, vosso servo.
Paulo de Santa-Fé.    
Depois do seu batismo, pedira Paulo Ângelo a Xavier permissão para usar o apelido de Santa-Fé, em memória do colégio onde encontrara a felicidade; autorizado pelo santo apóstolo adotou aquele nome e não o deixou nunca.
Um dos seus domésticos chamou-se João e o outro Antônio; eles imitavam perfeitamente seu amo no fervor da sua piedade e na prática de todas as virtudes cristãs.


A tática de São Francisco Xavier para converter um bravo jogador de Xadrez




Fernando era um jogador desenfreado. Xavier mostrava interessar-se muito nos seus jogos, e, ouvindo-o jurar e blasfemar, um dia em que perdia consideravelmente, disse-lhe com a mais agradável expressão
- O jogo exige presença de espírito, senhor Alvarez; tende confiança, que não perdereis até ao fim se vos portardes bem.
- Que quereis, meu Padre, eu não sou senhor de mim, respondeu o fogoso soldado, cuja brutalidade se tornara proverbial.
Na manhã seguinte, reconhecendo o nosso Santo a estima que Fernando Alvarez já sentia por ele, julgou chegado o momento. Passou o seu braço pelo daquele homem de guerra, e no tom mais insinuante, disse-lhe em voz baixa, arrastando-o para a ponte.
- Senhor Fernando, eu sou muito curioso e desejo muito saber uma coisa que somente vós me podeis dizer.
- Falai, meu Padre.
- Pois bem! dizei-me se vos confessastes antes de partir.
- Oh! há já muito tempo que me não ocupo disso, meu Padre.
- Como! bravo como sois, o primeiro sempre na brecha, sempre exposto a ser o primeiro morto, quereis comparecer na presença de Deus com uma consciência tão pesada? Qual é o vosso pensamento?
- Meu caro Padre, julgo que não sou uma boa presa, porque quis confessar-me uma vez, antes de partir para o inimigo, e o vigário rejeitou-me sob pretexto de que me não achava preparado; creio que ele teve repugnância de mim.
- Ora bem! mas eu, que não tenho tal repugnância, quero confessar-vos, Senhor Fernando; não quero que um turco vos mate e lance a vossa alma ao inferno.
- Vós não sabeis a que vos comprometeis, meu Padre!... O negócio é de muita dificuldade...
- Não obstante isso, senhor, deixai-me preparar-vos para fazer uma boa confissão, e vereis que não será mais difícil para vós do que tem sido para tantos outros.
- Fernando não resistiu mais; ouviu o nosso apóstolo, deixou-se subjugar pela sua meiga e poderosa palavra, e prometeu-lhe confessar-se no porto de Coulão, dó qual se achavam próximos. Logo que ali chegaram, Francisco Xavier desembarcou com ele e confessou-o numa floresta que bordava o litoral.
- Meu Padre, disse Fernando, inspiraste-me um tão grande remorso pela minha desregrada vida, que podeis impôr-me a mais rigorosa penitência; prometo-vos fazer tudo que quiserdes para expiação dos meus pecados.
Mas o santo apóstolo impôs-lhe somente a recitação de um Pai Nosso e de uma Ave Maria e tão grande foi a admiração de Fernando, que exclamou:
- Por quê, um Pai Nosso e uma Ave-Maria por esta confissão de soldado? E que quereis, pois, que eu espere depois de ter ofendido tanto a Deus, sem que me seja imposta, e eu cumpra, uma penitência proporcionada, quanto possível, à gravidade dos meus pecados?
- A misericórdia de Deus é infinita, meu amigo, tende confiança; quanto à sua justiça, nós a aplicaremos, eu o espero, respondeu-lhe Xavier com aquela inefável doçura com que tanto se fazia amar.
Depois, internou-se na floresta, enquanto Fernando cumpria asna penitência, e ali, como em Cranganor, martiriza-se àsperamente com a disciplina que trazia sempre consigo. Fernando ouve e adivinha o seu pensamento; corre para ele, arranca a disciplina de suas mãos, despe-se até à cintura e bate em si até fazer sangue, porque vira correr também o sangue do santo Padre.
- Meu Padre, meu caro Padre, fui eu que pequei e vós castigais-vos! disse ele em lágrimas.
Francisco Xavier abraça-o muitas vezes, feliz por o ver numa disposição cuja perseverança previa.
- Agora vos confesso, lhe diz ele, que embarquei somente por vossa causa. Quis dar a vossa alma a Deus e tive esta consolação; deixo-vos com a esperança de que sereis fiel à graça que acabais de receber. Prossegui na vossa viagem; eu volto a Goa e não vos esquecerei diante de Nosso Senhor!
Depois da expedição de Adém, Fernando entrou numa Ordem religiosa onde viveu e morreu santamente.

Momento de oração e êxtase de São Francisco Xavier



 Todos aqueles afazeres não lhe impediam de consagrar cada dia duas horas, depois do jantar, à oração. Retirava-se para a torre do campanário a fim de não ser perturbado, e um jovem seminarista, chamado André, era incumbido de adverti-lo quando expirassem às duas horas; durante este tempo 0 nosso Santo absorvia-se em Deus.
Um dia, André foi adverti-lo, com escrupulosa pontualidade, que o vice-rei lhe concedera uma entrevista, mas Francisco Xavier não o ouve; achava-se sentado em um banco de madeira, com as mãos cruzadas sobre o peito, os olhos fixos no céu e completamente imóvel. André contempla-o por um instante com admiração; nunca vira coisa que se pudesse comparar com aquela bela e estática figura. Saltam-lhe lágrimas dos olhos, o seu desejo é conservar-se ali de joelhos junto do santo Padre, que lhe parece uma visão celeste; porém Xavier era esperado pelo vice-rei, e tendo-lhe ordenado que o interrompesse naquela contemplação, forçoso era obedecer-lhe:
- Meu Padre! disse ele finalmente, meu Padre! Vós tendes de ir ao palácio do vice-rei, que vos espera.
Francisco Xavier não se move; seu olhar conserva-se na mesma fixidez, na mesma expressão de santidade; só o seu corpo toca a terra, toda a sua alma está com Deus! André não ousa insistir e retira-se respeitosamente, penetrado de venerarão.
Duas horas depois, volta para junto do santo apóstolo, que encontra na. mesma posição e na mesma contemplação. André vê-se forçado desta vez a chamá-lo para terra, e depois de tê-lo despertado em vão, muitas vezes, toma a liberdade de tocar no seu braço e de sacudi-lo fortemente!
Como, disse-lhe docemente Xavier, passaram já às duas horas?
- Quatro, meu Padre.
- Vamos, pois, imediatamente, ao palácio do vice-rei.
E sai logo levando André consigo, mas à porta do colégio de novo arrebatado e impelido a voltar, diz-lhe
- Deus quer que este dia seja somente para ele; iremos amanhã à casa do vice-rei.
Vimos já no decurso desta história que semelhantes arrebatamentos se repetiam várias vezes no ilustre apóstolo das Índias, e que as mais violentas tempestades e os gritos de desesperação dos passageiros não o distraíam, por um instante sequer, das suas comunicações com Deus, e eles diziam então
"É certo que a tormenta cessará, porque o Padre Francisco está com Deus!"
Durante a sua residência em Goa, retirava-se o nosso Santo, de ordinário, para um pequeno oratório ou capela colocada no fundo do jardim do Colégio e, ali, Deus o cumulava de tais delícias, que muitas vezes o ouviam pedir que moderasse os seus favores.
- É demais! Senhor, é demais! exclamava ele.
E entreabria a batina, saía da capela, passeava no jardim e procurava refrescar o peito incendiado pelo fogo divino que o abrasava! Julgava-se só, ou antes, esquecia a terra a ponto de supor que eles não viam e deixava escapar do seu coração aquele grito de amor que lhe era habitual e que repetia até durante o curto sono:
"Oh! Jesus! amor do meu coração!"
O grande Xavier, já o dissemos, queria conquistar o Japão, queria conquistar a China e teria querido conquistar o mundo inteiro para o dar à Igreja de Jesus Cristo, e por isso carecia de estar constantemente com Deus para haver, às mãos cheias, os tesouros da sua misericórdia, todas as bênçãos que desejava para as suas magníficas empresas. Carecia também de estar continuamente com ele, a fim de lhe testemunhar o seu ardente amor e o seu imenso reconhecimento pelos favores tão extraordinários com que o havia beneficiado.
Assim, parecendo-lhe insuficiente o dia, quando chegava a noite, que era para todos, a hora do repouso, Xavier, que não queria para si outro descanso que o do Céu, e a quem Deus concedia forças sobre-humanas, saía furtivamente do seu quarto, descia à igreja, e ali ficava absorto, algumas vezes até à manhã do dia seguinte.
Acontecia outras vezes, que a natureza reclamando os seus direitos, uma imperiosa necessidade de dormir se apoderava do santo apóstolo; mas sempre que isto lhe acontecesse, retirava-se triste, lamentando a sua fraqueza; muitas vezes, porém, não se podia resignar a afastar-se da doce presença do divino Salvador. Então, com o amor e o abandono dum filho querido que dorme nos braços maternos, deixava-se dormir sobre os degraus do altar e o mais próximo possível d'Aquele a quem amava.
Depois de alguns momentos de sono, voltava de novo às suas orações, e várias vezes, quando de manhã os Padres entravam na igreja o encontravam em êxtase, com o rosto iluminado, o corpo elevado acima do solo, e sustentando-se, por virtude divina, a uma grande altura.

Êxtase na missa: O corpo São Francisco Xavier elevava-se quando dava a comunhão aos fiéis




Todas as vezes que administrava a sagrada comunhão dobrava os joelhos e muitas vezes o viram comungar assim os fiéis, com os joelhos dobrados, mas não tocando a terra; conservava-se em bastante elevação acima do solo para que o prodígio não pudesse ser constatado por algum dos assistentes; então o seu semblante irradiava uma luz deslumbrante. Este duplo prodígio foi em Goa conhecido do público muitas vezes.
Compreende-se, por isso, o empenho que cada um teria em assistir à missa do santo Padre, e a consolação que se gozava em receber dele a sagrada comunhão; compreende-se a confiança e a veneração que ele inspirava; a sua chegada era sempre uma festa; a sua partida causava sempre dilacerante dor.

sábado, 5 de janeiro de 2019

A tática de S.F. Xavier em evangelizar os pagãos usando cânticos


Atividades com portugueses e cristãos nativos em Ternate
3. Era para dar graças a Nosso Senhor o fruto que Deus fazia em imprimir nos corações de suas criaturas, em gente novamente convertida à sua fé, cantares de seu louvor e glória. Era de maneira que, em Maluco, pelas praças, os meninos e, nas casas de dia e de noite, as meninas e mulheres e, nos campos, os lavradores e, no mar, os pescadores, em lugar de vãs canções, cantavam santos cantares, como o Credo, Pai-Nosso, Ave-Maria, Mandamentos, Obras de misericórdia e a Confissão geral e outras muitas orações. Todas em linguagem17 [indígena]. De maneira que todos as entendiam, assim os novamente convertidos à nossa fé, como os que não o eram. Quis Deus Nosso Senhor que, nos portugueses desta cidade e na gente natural da terra, assim cristãos como infiéis, em pouco tempo [eu] achasse graça diante de seus olhos18.

Oração de São Francisco Xavier para os catequistas

"Cristo Jesus, Deus e Senhor meu, confiado na tua divina misericórdia, espero, por teus méritos, que, movido e ajudado pela tua graça, cooperando eu com obras cristãs, observando os teus mandamentos, chegarei um dia à glória e felicidade para a qual me criaste. Amo-te, Deus meu, sobre todas as coisas, com todo o meu coração. Pesa-me de ter-te ofendi­do, sendo Tu quem és, digníssimo de todo o louvor, veneração e homenagem, pelo sumo amor que te devo, e porque te amo muito mais que tudo o maior que possa haver. Prometo firmíssimamente que nunca farei nada que possa ser ofensa à tua divina vontade, e me ponha em perigo de me apartar da tua santa graça. Amém!"
Francisco Xavier saia com uma campainha na mão pelas ruas chamando o povo para a catequese



















Oração de São F. Xavier para guardar os dez mandamentos:



Os mandamentos da lei do Senhor Deus são dez. O primeiro é amar a Deus sobre todas as coisas. O segundo é não jurar o nome de Deus em vão. O terceiro é guardar os domingos e festas. O quarto é honrar teu pai e tua mãe, e viverás muitos anos. O quinto, não mata­rás. O sexto, não fornicarás. O sétimo é não furtarás. O oitavo é: não levantarás falso testemunho. O nono é: não desejarás as mulheres alheias. O décimo: não cobiçarás as coisas alheias.

(Pela manhã) 
Rogo-vos, meu Senhor Jesus Cristo, que me deis graça hoje, neste dia, em todo o tempo da minha vida, para guardar estes dez mandamentos.(pai nosso).
Rogo-vos, minha Senhora Santa Maria, que queirais rogar por mim ao vosso bento Filho, Jesus Cristo, que me dê graça hoje, neste dia, todo o tempo da minha vida, para guardar estes dez mandamentos (Ave-Maria).
 Jesus Cristo, Filho de Deus, dai-nos graça para amar-vos sobre todas as coisas (Pai Nosso)
Santa Maria, Mãe de Jesus Cristo, alcançai-nos graça de vosso Filho para podermos guardar o primeiro mandamento (Ave Maria)

( à noite) 
Rogo-vos, meu Senhor Jesus Cristo, que me perdoeis os meus pecados que fiz hoje, neste dia, em todo o tempo da minha vida, em não guardar estes dez mandamentos. PAI NOSSO
Rogo-vos, minha Senhora Santa Maria, Rainha dos Anjos, que me alcanceis perdão do vosso bento Filho, Jesus Cristo, dos pecados que fiz hoje, neste dia, em todo o tempo da minha vida, em não guardar estes dez mandamentos. AVE MARIA

 E o mesmo fará em cada um dos dez Mandamentos por si: para que melhor se lembre; e para propor e procurar de guardar os Man­damentos e se desacostumar de pecar nos Mandamentos que não guarda; e para que, pecando contra algum deles, conheça mais de­pressa o mal que faz e se arrependa mais cedo dos pecados que por costume comete.

         E naquele Mandamento em que mais compreendido(culpado) se achar, pecando por mau costume, pedirá, com grande dor e arrependimen­to de seus pecados, graça ao Senhor Deus para, naquele dia e em todos os de sua vida, o guardar. E trabalhará muito pela salvação de sua alma, guardando os dez Mandamentos, e porá todas as suas forças em se desacostumar de pecar neles, dizendo assim:

Carta nº 20 escrita por São Francisco Xavier: 
"4. Acabado o Credo e os doze Pai-nossos e Avè-Marias, como disse, dizemos os Mandamentos pela ordem que se segue: primei­ramente digo o primeiro mandamento, e todos dizem como eu. Acabando de o dizer, dizemos todos juntos Jesus Cristo, Filho de Deus, dai-nos graça para amar-vos sobre todas as coisas. Pedida esta graça, dizemos todos o Pai-nosso, acabado o qual, dizemos: Santa Maria, Mãe de Jesus Cristo, alcançai-nos graça de vosso Filho para podermos guardar o primeiro mandamento. Pedida esta graça a Nossa Senhora, dizemos todos a Avè-Maria. Esta mesma ordem seguimos em todos os outros nove mandamentos. De maneira que, em honra dos doze artigos da fé, dizemos doze Pai-nossos com doze Avè-Marias, pedindo a Deus Nosso Senhor graça para firmemente e sem dúvida alguma crer neles; e dez Pai-nossos com dez Avè-Marias, em honra dos dez Mandamentos, rogando a Deus Nosso Senhor que nos dê graça para os guardar. Estas são as petições que por nos­sas orações lhes ensino a pedir, dizendo-lhes que, se estas graças de Deus Nosso Senhor alcançarem, Ele lhes dará tudo o demais, mais plenamente do que eles o saberiam pedir." 



homenagens a São Francisco Xavier: Igrejas a ele consagradas


Consagração de igrejas e honras pelo mundo
Paróquia São Francisco Xavier em Bastos-SP

            O “padroado” de São Francisco Xavier está estendido a todas as regiões do mundo. Este grande santo jesuíta, missionário do extremo Oriente, é um dos principais santos com veneração difundida em todo o mundo. A propagação devocional coube, sobretudo, à Companhia de Jesus, da qual, Xavier é o cofundador  ao lado de Santo Inácio de Loyola, o fundador.

Francisco Xavier foi o modelo de missionário jesuíta por ser o pioneiro na evangelização de terras pagãs no Extremo Oriente. As suas cartas, tornaram-se regras para os novos missionários e assim, a propagação da devoção, tornou-se modelo de fixação da missão jesuítica por todos os lugares onde eram enviados os missionários. Consequentemente, todas as consagrações e homenagens dadas pelos jesuítas tinham como ênfase os dois principais nomes da Companhia: Santo Inácio de Loyola e São Francisco Xavier. Assim, foram consagrados a ele inúmeros estabelecimentos religiosos, civis, social, cultural. Além de outros patrimônios imateriais.

As homenagens também se somam como títulos honoríficos, a saber: "Santo Padre ou Pai Santo" (chamado em vida pelos neo-convertidos) O Gigante da História das Missões, O Apóstolo do Oriente, Patrono do Oriente (O Papa Bento XIV, vendo os milagres sem número que se obtinham constantemente pelos seus merecimentos, declarou-o protetor do Oriente, por um breve de 24 de Fevereiro de 1747.), Apóstolo da Índia e do Japão, Apóstolo dos Gentios (pagãos), São Paulo do Oriente, Patrono Universal das missões, Patrono da Propagação da Fé (1909, papa São Pio X), Padroeiro das missões (com Santa Terezinha em 1925 pelo Papa Pio IX), padroeiro do turismo (papa Pio XII, em 1952), Padroeiro dos missionários, Apóstolo mundial dos tempos modernos (Papa João Paulo II), Protetor dos Navegantes, Fundador das missões modernas e  Fundador das missões Jesuítas.
Também é venerado pela Igreja Anglicana e Luterana, além de muito respeitado pelos Muçulmanos e Hindus na Índia. Nos Estados Unidos existem duas Basílicas Menores de São Francisco Xavier: uma em Dyersville – Iowa e outra em Vincennes  no estado da Indiana
São Francisco Xavier é o padroeiro da ÁSIA, dos subcontinentes Extremo da Ásia e Índias Portuguesas. É o padroeiro do Japão, Austrália e Bornéus no Pacífico. Foi consagrado padroeiro de duas importantes províncias: Macau na China e Navarra na Espanha, esta em 1621, e de duas importantes capitais: Salvador na Bahia e Goa na Índia (local onde repousa o seu corpo incorrupto).
Temos conhecimento que São Francisco Xavier é o padroeiro de três municípios no exterior: Ilha de Coloane em Macau na China, Javier em Navarra na Espanha (onde nasceu) e Setúbal em Portugal. Certamente, existem dezenas ou centenas de outros municípios a ele consagrados. Já no Brasil, são oito municípios que o tem como patrono, a saber: Porto Xavier – RS, Registro – SP, Pereira Barreto – SP, Barcarena – PA, Paranatinga - MT (2008), Monção – MA, Turiaçu- MA e Itambaracá – PR.
Importantes lugares também foram batizados em homenagem ao santo como: o bairro de São Francisco Xavier na Zona Norte do Rio de Janeiro que conta com dez mil habitantes, o bairro São Francisco Xavier em Dois vizinhos no Paraná e, também, tem o distrito de SFX em São José dos Campos-SP. Existem ainda um arraial em Mato Grosso e uma Freguesia na China com o nome do santo jesuíta.
Existem no Brasil 22 escolas, segunda dados do MEC, com o nome São Francisco Xavier, sobretudo nos estados do Pará e São Paulo, cidade de Salvador e em outros municípios onde o santo é padroeiro. Assim como  avenidas e ruas. Também, temos dois Fortes históricos: o de Porto em Portugal e também um em Vila Velha  no estado do Espírito Santo que leva o nome do santo. No Rio de Janeiro tem a Estação de metrô e trem São Francisco Xavier. Também existem cemitérios, hospitais e universidade com o nome do santo.
Na Ilha de Sancião na China, há um parque em memória do santo - o primeiro missionário católico no Extremo Oriente. Dentro do parque há uma igreja a ele dedicada, além de um cenotáfio (monumento fúnebre por ser o local onde o santo faleceu) e uma estátua. É local de peregrinação de católicos.
São Francisco Xavier é o padroeiro de trinta dioceses pelo mundo, a saber: Registro-SP, Itaguaí-RJ, Joinville-SC e Primavera do Leste / Paranatinga-MT, no Brasil; Amravati, Bangalore, Kottar e Palayamkottai, na Índia; Kagoshima, Oita e Kyoto, no Japão; Adelaide, Geraldton e Wollongong,  na Austrália; Alexandria (Louisiana), Ex-cat. Library (Indiana) e  Green Bay (Wisconsin), nos Estados Unidos; Amboina e Merauke, na Indonésia; Arquid. Metropolitana de Macau, na China; Setúbal, em Portugal; Dinajpur, em Bangladesh; Rabaul, em Papua  Nova Guiné; Keningau, na Malásia; Hpa-An, em Myanmar; Kabankalan, nas Filipinas; Nassau, em Bahamas; Chicoutimi – Quebec , no Canadá; Bystrica-Slovakia, na Eslovakia; e Hyderabad, no Paquistão.
 São conhecidas 30 paróquias, incluindo quatro fora do Brasil. Sabemos que há mais de uma centena de paróquias a ele consagradas em outros países. No exterior, temos conhecimento de uma paróquia em Lisboa/ Restelo (PORTUGAL), Garbatella (bairro de Roma, Itália), SezzeItália e Paróquia Basilica (Menor) de S. F. Xavier, Vincennes, INDIANA (Estados Unidos).
No Brasil, existem 26 paróquias onde São Francisco Xavier é o Padroeiro, a saber: Jardim Itapuã (Bairro Higienópolis, Piracicaba-SP) {1981}, Bairro Vila Cosmopolita (Reg. Itaquera, São Paulo - SP), Bairro Jardim Japão ( São Paulo -SP), Vila Maria (SP), Vila Missionária (São Paulo -SP), Registro – SP, Pereira Barreto – SP, Bastos – SP, Distrito de São Francisco Xavier ( S. José dos Campos - SP), Paróquia da Catedral São F. Xavier (Joinville - SC), Bairro Monte Verde (Florianópolis - SC), Itambaracá –PR, Vila Cleópatra (Maringá - PR), Núcleo Habitacional Afonso Alves Camargo ( Apucarana - PR), Bairro São Francisco (Niterói – RJ), "Bairro" Chácara do Visconde (Montes Claros - MG), Bairro São Geraldo (Coronel Fabriciano-MG), Bairro Tupi (Belo Horizonte - MG), Bairro Tijuca - RJ, Barcarena – PA, Distrito de Quatro Bocas (Tomé Açu-PA), Bairro Marco (Belém-Pa), Paranatinga – MT, Turiaçu – MA, Monção – MA e Conjunto Esperança (Fortaleza - CE).
Existem ainda a quase-paróquia de São Francisco Xavier  de Mong-Há, na Freguesia de N. Sra. Fatima - Macau, uma área pastoral chamada Missão de São Francisco Xavier (Ilha de Coloane -Macau) (1903) e uma diaconia - São Francisco Xavier em Garbatella (bairro de Roma) 2001 - com 1 cardeal-diácono.
Além de Básilicas, Catedrais de dioceses e Igrejas Matriz nas paróquias, temos ainda, dezenas de capelas de bairros e povoados consagradas a são Francisco Xavier, a saber: Povoado de Resina (Araci-BA), Distrito do Galeão (Cairu - BA), Bairro Sete de Abril (Salvador-BA), Conjunto Bom Viver ( Bairro Campo Limpo em Feira de Santana-BA), Serra Negra (Bezerros-PE), São Francisco (Vitória - ES), Bairro Paraíso  (Belo Horizonte - MG), Bairro Campina Verde (Divinópolis - MG), Bairro Jardim Adelaide ( Hortolânia - SP), Bairro Chácara do Visconde (Taubaté - SP), Bairro Esplanada (Lavras-MG), Bairro São Judas Tadeu (Santo Antônio de Posse - SP), Capela  SFX (Cumbica-SP), Bairro Monte Verde (Florianópolis - SC) {1984}, Parque Manibura (Bairro Luciano Cavalcante Fortaleza - CE) Bairros Pinheirão e Maria Romana (Ipanguaçu - RN), Vila Fanny ( Curitiba - PR), Bairro Pilarzinho (Par. Bom Pastor,  Curitiba - PR), Bairro São Francisco Xavier ( Dois Vizinhos - PR), Comunidade Boca dos Pinhais (Barreirinha - AM), Bairro Novo Aleixo (Manaus -AM).
Além das capelas, igrejas, paróquias e dioceses, também existem quatro pastorais em que São Francsico Xavier é o padroeiro especial: Apostolado da Oração, Infância e Adolescência Missionária, Juventude Missionária e Movimento Eucarístico Jovem.
Também existem Congregações e associações religiosas consagradas a São Francisco Xavier:
Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Estrangeiras  é um instituto religioso masculino católico cujos afiliados são chamados popularmente "xaverianos" e referidos com a sigla "SX". A congregação foi fundada em Parma por Guido Maria Conforti em 3 de dezembro de 1895, dia de São Francisco Xavier. Não podendo ser missionário em razão de ter uma saúde fraca, abriu um seminário. O primeiro grupo de missionários constituiu uma congregação missionária "além fronteiras" (primeiro anúncio) e começaram na China, em 1898. A Pia Sociedade foi aprovada pela Santa Sé em 21 de outubro de 1921. Esta congregação está organizada com as seguintes organizações religiosas: Missionários Leigos Xaverianos, Missionárias de Maria Xaverianas;
4-Confraria dos Devotos de São Francisco Xavier.
Além de todos os títulos honoríficos, igrejas, instituições sociais, monumentos históricos e vias públicas, há ainda, uma outra justa homenagem ao nossa santo que difundiu-se por todo o mundo como sinal de homenagem ao santo jesuíta. Algumas das personalidades históricas com sobrenome XAVIER são: o jesuíta Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761); o filósofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo AUGUSTO COMTE - Isidore Auguste Marie François Xavier Comte  1798-1857); TIRADENTES - Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), revolucionário e mártir da Inconfidência Mineira; Tomás Xavier de Almeida governou a Bahia de 1838 a 1840; Francisco Xavier Paes governou a Bahia de 1858 a 1859;   Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges (França, 1935),  bispo emérito da Diocese de Viana, no estado do Maranhão; Cardeal François – Xavier Nguyên Van Thuân (1928-2002, Vietnã), etc.