domingo, 16 de dezembro de 2018

Whatsapp: Grupo dos devotos de S. Francisco Xavier

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Grupo de Whatsapp dos devotos de são Francisco Xavier
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

São Francisco Xavier : Orador (êxtase)

São Francisco Xavier : Orador (êxtase): (Orando / em êxtase) Olhos fitos no céu (oração)                                olhos fitos + mãos cruzadas no peito ...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Frases de São Francisco Xavier




"A ausência da cruz é a ausência da vida".... Frase de São Francisco Xavier.



























"A ausência da cruz é a ausência da vida".... Frase de São Francisco Xavier.

Hino a São Francisco Xavier: Peregrino dos Oceanos

Uma música para São Francisco Xavier: Peregrino dos Oceanos

1. Peregrino dos oceanos, 
conquistador do universo, 
sem saber para onde vão 
as caravelas de Deus, 
você sempre foge, 
inflamado pelo que deseja? 
A alma abençoada de Cristo 
te santifica com seu fogo; 
o corpo muito puro de Cristo 
salva você de todo o medo.

2. Instrumento dócil e belo 
nas mãos de seu Deus, 
amando em intensa amizade 
seus amigos no Senhor, 
você está cada vez mais sozinho, 
sedento por qual propósito? 
O sangue precioso de Cristo te 
embriaga ao perder o sentido; 
a água do lado de Cristo 
bebe e limpa você

3. Você age no Espírito Santo 
trazendo tudo de volta a Deus sozinho, 
você age com todo o seu coração, 
entregando-se a si mesmo, 
você age na verdade 
e para ajudar o próximo? 
A paixão de Cristo 
fortalece-te na fé; 
você toma por seu único apoio 
o nome muito doce de Jesus.

4. Lutador sem outra espada 
que não o amor do mais perdido, 
mensageiro de um Deus para todos 
compartilharem como um pão, 
questionando os tesouros enterrados 
que estão faltando no corpo de Deus, 
Seu coração está oculto 
nas feridas de Cristo; 
enxertada nas feridas de Cristo, 
nada pode separar você dela.

5. Despojado de toda honra, 
despedaçado em amor, 
estendido aos horizontes 
onde o sol nasce, 
onde o sol dos sóis 
ainda não se elevou, 
A voz do crucificado o 
convida a viver sua morte; 
a voz do Cristo vitorioso 
diz-lhe para vir a ele.

6. Companheiro do Rei Jesus, 
trabalhador de suas obras, 
santo entre os santos do céu, 
você compartilha de sua felicidade,
tu o seguiste debaixo da cruz, 
ele te recebe perto dele, 
Tu podes louvar sem fim 
o lindo sorriso de Cristo; 
você conquistou a alegria dele, 
a alegria do ressuscitado.

sábado, 24 de novembro de 2018

Novena da Graça de São Francisco Xavier

Milagre do crucifixo de Xavier perdido no mar

Explicação sobre a imagem de são Francisco Xavier



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Sofrimento e morte de São Francisco Xavier



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História de São Francisco Xavier

Disse o Papa Francisco: "Como Xavier às portas da China, olhai sempre em frente... Deus sabe!"

Papa cita o missionario Jesuíta em encontro motivacional com membros da ordem.

Pergunto-me se Xavier, diante da falência de ver a China sem poder entrar nela, se sentisse desolado. Não, imagino que ele se tenha dirigido ao Senhor, dizendo: «Tu não o queres, portanto adeus, tudo bem assim». Escolheu seguir o caminho que lhe era proposto, e naquele caso era a morte!... Mas, tudo bem! A desolação: não devemos deixar que entre em jogo. Aliás, devemos procurar jesuítas consolados. Não sei, não desejo dar um conselho, mas... procurai sempre a consolação. Buscai-a sempre. Como pedra de comparação da vossa condição espiritual. Como Xavier às portas da China, olhai sempre em frente... Deus sabe! Mas o sorriso do coração não se deve obscurecer. Não sei, não tenho uma receita para te dar. É necessário o discernimento dos ministérios e do aspeto institucional num clima de consolação. Portanto, lede as cartas de padre Lourenço Ricci. É uma maravilha o modo como ele desejou escolher a consolação no momento de maior desolação que a Companhia teve, quando sabia que as cortes europeias estavam para dar o golpe mortal à Companhia.

1952: Mensagem do Papa PIo XII aos devotos de São Francisco Xavier

Domingo, 3 de Dezembro de 1952
Veneráveis Irmãos e amados Filhos! Devotos e admiradores de S. Francisco Xavier, Quantos hoje em número incontável vos achais reunidos na Velha Goa, adentro da majestosa Catedral e, fora dela, à sombra dos religiosos monumentos, que ai estão atestando aos séculos a fé e piedade dos maiores! Desta Roma que vos enviou Francisco Xavier, e para a qual ele vos ensinou a olhar constantemente, como para o farol de verdade salvadora, chegue até vós a Nossa palavra, para vos dizer todo o afecto paterno, com que o Vigário de Jesus Cristo vos ama, e convosco venera as sagradas relíquias do grande Apóstolo do Oriente e enaltece as suas glórias. Quando há quatro séculos, tal dia como hoje, Francisco Xavier morria às portas da China, dir-se ia morto com ele e desvanecido como un sonho o sublime ideal que o animava, de sujeitar à Cruz de Cristo todo o Oriente recentemente descoberto. Havia dez anos apenas que aportara à Índia. Dez anos de incessantes correrias apostólicas, arrostando as tempestades de todos os mares, suportando imensos trabalhos e contínuos perigos de morte em todas as terras. Impelido da « necessidade que tinha, de perder a sua vida temporal para socorrer a vida espiritual do próximo » (G. Schurhammer - I Wicki, S. I., Epistolae S. Francisci Xaverii, Romae 1944, Epist. 55, t. 1 p. 325), e utilizando «todo o favor e ajuda que o Rei e a Nação portugueses, como tão desejosos de ver todas essas partes de infiéis convertidas à Fé de Cristo Nosso Redentor, con muita abastança, muita caridade e amor punham à sua disposição » (Epist. 48 op. c. t. II p. 273) viram-no chegar, deter-se, prosseguir - Moçambique, Socotorá, Goa, Travancor, a Costa da Pescaria e Cabo de Comorim, Ceilão, Malaca, Amboino, Molucas, Moro, e lá nos berços do sol, mal descoberto ainda, o Japão. Forçado e esforçado da caridade de Cristo, como o Apóstolo das Gentes (2Cor. 5, 14), sentia-se chamado a explorar e desbravar e lançar à terra as primeiras sementes, deixando aos continuadores da sua obra o cuidado de regar e cultivar e colher os frutos. Quando porém o zelo insaciável o impelia para a China, « desamarrado de todo o favor humano » (Epist. 125 op. c., t. II p. 472) e oferecido a toda a sorte de cativeiros e cadeias e tratos e martírios (cfr. Epist. 135 op. c., t. II p. 512; Epist. 131 op. c., t. II p. 493 s.), na convicção de que, abraçando ela o Evangelho, faria ajoelhar toda a Ásia aos pés de Cristo, a inescrutável Providência diz-lhe : Basta!, e a morte colhe-o só, desvalido de todo o conforto humano, numa ilha deserta daqueles mares. Morre! Mas o Oriente todo, testemunha e teatro do seu incomparável apostolado, deslumbrado pelos incêndios do seu zelo e mais pelos fulgores de sua santidade, teve logo a intuição de que aquela morte era antes o princípio de uma nova e mais operosa vida. Já o transporte fúnebre das suas relíquias foi um triunfo. Malaca, que fora o seu último Calvário, foi a primeira a glorificar o Padre Santo e a gozar dos seus milagres. Goa tributou-lhe, a título de exéquias, o maior triunfo, qual nem os capitães mais venturosos, nem os maiores vice-reis e príncipes tinham visto ou veriam jamais. O concurso gigantesco e ininterruto daqueles três dias, a venerar os despojos mortais do Padre Santo, preludiava aos imensos concursos de centenas de milhares e de milhões de peregrinos, que periòdicamente se haviam de repetir até ao dia de hoje. Depois, as graças extraordinárias, que se multiplicam à invocação do seu nome, ao contacto das suas relíquias, junto do seu túmulo ou nos lugares particularmente santificados pela sua presença, se provam que morto vive em Deus, difundem o seu culto, com vantagem da fé, entre cristãos e não cristãos de todas as estirpes e nacionalidades. Mas é sobretudo o seu exemplo conquistador, o seu espírito, que, comunicando-se a legiões de apóstolos continua o seu apostolado póstumo. Outrora não partiam de Lisboa novos arautos do Evangelho, que não fossem junto do seu altar implorar-lhe a protecção e jurar seguir-lhe as pisadas. Desembarcados em Goa, acorriam ao Bom Jesus, para ali, junto do seu sepulcro, se 2 embeberem do seu espírito e se inflamarem mais vivamente do seu zelo. Gonçalo da Silveira no Monomotapa, Oviedo e Apolinar de Almeida na Etiópia, Rudolfo Acquaviva na fastosa corte do grande Akbar, Nóbili e Brito, Alvares e Abreu na India e Tonkim, Ricci, Spínola, Mastrilli e tantos e tantos outros Missionários e Mártires, que são senão a sobrevivência do espírito de Xavier, o prolongamento do seu apostolado? E não só os irmãos de armas da que ele chamava « a santa Companhia do Nome de Jesus », mas todas essas legiões de apóstolos de todas as Ordens e Congregações religiosas: haverá alguns a quem os Superiores, mandando-os com a bênção de Deus ao Oriente, não tenham dito, como S. Vicente de Paulo aos seus Padres, enviando-os a Madagascar : « O vosso primeiro cuidado seja modelar os vossos passos pelo exemplo do grande S. Francisco Xavier »? E os frutos do apostolado aí estão. E verdade que cinquenta ou setenta anos depois da morte de Xavier sobrevêm tempos difíceis a quase todas as cristandades por ele fundadas. Na Costa da Pescaria e Travancor os inimigos da verdadeira Fé metem a duríssima prova os fiéis : corre em abundância o sangue dos mártires; mas a cristandade resiste, vence, multiplica-se; e hoje, quatro séculos volvidos, aí estão eles, católicos ferventes, gloriando-se de serem por antonomásia « os filhos de S. Francisco Xavier », e dão à Igreja o primeiro Bispo indiano e ao Governo civil o primeiro Ministro católico. Nas ilhas do Pacífico, diminuido o prestígio lusitano, retomam o predomínio os implacáveis inimigos da Cruz, e declaram guerra de extermínio aos cento e cinquenta ou duzentos mil católicos, em que se tinham multiplicado os vários núcleos plantados por Xavier. O sultão de Ternate passa sessenta mil aos fios da espada; duas das ilhas de Moro são literalmente despovoadas. A cristandade de Amboino, Celebes e Moluco fenece, mas deixando no martirológio da Igreja uma página gloriosa, escrita com o sangue dos seus mártires; - porque eles, como aquele heróico cristão de Amboino, embora « pobres filhos das selvas e ignorantes, uma coisa sabiam que Lhes ensinara o Padre Mestre Francisco : sabiam que era coisa boa dar a vida por Jesus Cristo » (Nuovi Avisi delle Indie - Quarta parte, Venetia, 1566 f. 102). E o Japão? As risonhas esperanças de Xavier eram uma profecia. Poucos anos volvidos, os mil cristãos que ele lá deixara, crescem a setecentos ou oitocentos mil, aspirantes todos a virtude heróica e sedentos de martírio. E a perseguição rebenta. Duzentos e cinquenta anos de perseguição implacável, metódica, refinadamente cruel, uma das mais terríveis que nunca sofreu a Igreja. Então os fiéis, pela pena de um deles, « dão graças a Deus de que pelos méritos do Padre Mestre Francisco e pela Misericórdia divina, agora são verdadeiros discípulos de Jesus Crucificado, e esperam sê-lo constantes até ao fim » (Lettera originale dei Cristiani di Miyaco al P. Generale S. I., 10 Magg. 1588 - Arch. Rom. S. I., Iap. - Sin. 186). Entretanto o mar de sangue cresce, cresce sempre e acaba por submergir nos seus vórtices a cristandade japonesa. E todavia, milagre da graça! ela não desaparece de todo: sobreviveu e sobrevive nos trinta ou 3 quarenta mil cristãos que, « errando nas solidões, acolhendo-se aos montes, refugiando-se nas grutas e cavernas da terra » (cfr. Hebr. 11, 38), conseguiram salvar até aos nossos dias as relíquias da Fé dos avós, 1á pregada por Xavier. E Goa, essa imperial Goa, a quem Xavier com tanto entusiasmo consagrou as primícias do seu zelo na Índia, que tanta vez e com tanto amor voltou a edificar com heróicas virtudes e fadigas apostólicas, Goa que se ufana de possuir nas suas relíquias o maior tesoiro do Oriente e a mais segura garantia da paz e prosperidade dos seus moradores, não lhe deve a ele, mais que a ninguém, o ter sido durante dois longos séculos o mais potente foco de irradiação do Evangelho por toda a Ásia e Indonésia, e ser ainda hoje, graças à viva fé e religiosidade dos seus filhos, a cidade e arquidiocese onde mais numerosas desabrocham as vocações religiosas e sacerdotais, a ponto de ter enviado generosamente muitos operários evangélicos a outras partes da grande Índia mais falhas de clero? O apostolado póstumo de Xavier! É sobretudo por ele, que « a sua glória cresce de geração em geração », circundando da mais refulgente auréola as relíquias do grande apóstolo e modelo de apóstolos. Oh ! praza aos céus que este quarto centenário do seu bem-aventurado trânsito, celebrado quando uma nova e tremenda borrasca esbraveja sobre tantas Missões católicas, sirva a acrescer cada vez mais a confiança no seu patrocínio; para que venha em auxílio dos pacíficos exércitos de Deus, tão duramente provados, para que suscite por toda a Igreja numerosas e selectas vocações missionárias, quais o mesmo Xavier as desejava, capazes de assimilar e realizar os grandes ideais por que ele combateu e morreu. Pelos méritos do grande Taumaturgo desçam copiosas as bênçãos do céu sobre as terras da Península Ibérica, Espanha e Portugal, que em Francisco Xavier deram à Ásia o seu segundo Apóstolo; sobre o Nosso digníssimo Legado, sobre todos vós, Veneráveis Irmãos e amados Filhos; sobre a arquidiocese de Goa que se ufana de guardar suas relíquias e de o venerar como especialíssimo Protector; sobre todos os povos da vasta Índia e de todo o Oriente hoje aí representados e unidos na veneração do seu imortal Apóstolo. Enquanto Nós, como penhor das graças de Deus, vos damos com todo o afecto da Nossa alma a Bênção Apostólica. (*) Discorsi e Radiomessaggi di Sua Santità Pio XII, vol XIV, pág. 403-409.

São Francisco Xavier no Japão

Alcançaram o Japão a 27 de julho de 1549, mas só a 15 de agosto é que foram autorizados a aportar em Kagoshima, o principal porto da província de Satsuma, na ilha de Kiushu. Foi recebido amigavelmente e ficou hospedado pela família de Angiró até outubro de 1550. Entre outubro e dezembro desse ano, residiu em Yamaguchi. Pouco antes do Natal, partiu para Quioto, mas não conseguiu autorização para visitar o imperador. Regressou a Yamaguchi em março de 1551, onde o daimio daquela província o autorizou a pregar. Contudo, faltando-lhe a fluência na língua japonesa, teve de se limitar a ler alto a tradução do catecismo feita com Angiró.
Francisco teve um forte impacto no Japão, tendo sido o primeiro jesuíta a lá ir em missão. Levou com ele pinturas da Virgem Maria e da Virgem com Jesus. Estas pinturas ajudaram-no a explicar o Cristianismo aos japoneses, já que a barreira de comunicação era enorme, visto o japonês ser uma língua diferente de todas as que os missionários tinham até aí encontrado.
Os japoneses não se revelaram pessoas facilmente conversíveis. Muitos eram já budistas. Francisco Xavier teve dificuldade em explicar-lhes um conceito de Deus segundo o qual Deus criara tudo o que existe. Aos seus olhos, Deus seria então responsável também pelo Mal e pelo pecado, algo que era para eles uma acção incompreensível da parte de Deus. O conceito de Inferno foi também difícil de explicar, pois os japoneses não aguentavam a concepção de que os seus antepassados podiam estar num Inferno eterno do qual era impossível libertá-los. Apesar das diferenças religiosas, Francisco de Xavier terá sentido que os japoneses eram um povo bom, como os povos europeus, e que por isso poderiam ser convertidos.
Xavier foi bem acolhido pelos monges da escola de Shingon, por ter usado a palavra “Dainichi” para descrever o Deus Cristão. Depois de ter aprendido mais sobre as nuances da palavra, Francisco passou a usar a palavra “Deusu”, da palavra latina e portuguesa “Deus”. Foi nesse momento que os monges se aperceberam que ele pregava uma religião rival. No entanto, Francisco sempre respeitou o povo que o acolheu, tendo aprendido japonês, deixado de comer carne e peixe, e cumprimentava os senhores com vénias profundas, tendo chegado em algumas circunstâncias a vestir-se com trajes japoneses, tudo para ser melhor aceite.
Com a passagem do tempo, a missão de Francisco Xavier no Japão pôde ser considerada muito frutuosa, tendo conseguido estabelecer congregações em Hirado, Yamaguchi e Bungo. Xavier continuou a trabalhar durante mais de dois anos no Japão, tendo escrito um livro em japonês sobre a criação do mundo e a vida de Cristo, até a chegada dos jesuítas que o vieram suceder, cujo estabelecimento supervisionou.

Primeira missão de São Francisco Xavier

A 20 de setembro de 1543, parte na sua primeira acção missionária para a costa a que os portugueses chamavam “Costa de Pescaria”, na costa este do Sul da Índia, a norte do Cabo Comorim, território dos paravás. Nesta região, a prática da pesca era muito popular, prática essa que não era bem encarada pela religião hindu, que reprova a morte de animais. Os pescadores da região foram, portanto, muito receptivos à religião cristã, que não os criticava pela profissão que levavam, usava um peixe como um dos seus símbolos e cujos primeiros apóstolos eram pescadores de peixe tornados “pescadores de homens”.

Ficou a viver numa gruta nas rochas junto ao mar em Manapad, catequizando as crianças paravás intensivamente durante três meses em 1544. Concentrou-se então em converter o rei de Travancore ao Cristianismo, tendo visitando também o Ceilão (actual Sri Lanka). Insatisfeito com os resultados da sua actividade, partiu ainda mais para oriente em 1545, planejando uma viagem missionária a Macáçar, na ilha de Celebes (actual Indonésia). Francisco levou alguns destes paravás consigo até Goa, onde os pôs a estudar no seminário, tendo-se eles tornado por sua vez missionários.
Sendo o primeiro jesuíta na Índia, S. Francisco utilizou de métodos não ortodoxos; não tentou realizar uma conversão gradual, mas imediata, e não focou seus primeiros esforços na conversão das classes superiores (apesar de ter tido algum contato com elas), concentrando-se na conversão das classes mais baixas primeiro.

São Francisco Xavier: Infância, juventude e início da vida religiosa

Infância, juventude e início da vida religiosa

castelo da família em Xavier, província de Navarra, mais tarde adquirido e recuperado pela Companhia de Jesus
Francisco Xavier nasceu no castelo da família em Xavier, no Reino de Navarra, a 7 de Abril de 1506, segundo o registo mantido pela sua família. Filho de famílias aristocráticas navarras, era o filho mais novo de Juan de Jasso (ministro de Finanças da corte do Rei João III de Navarra) e de María Azpilcueta y Aznárez, senhora dos palácios e vilas de Azpilcueta e de Xavier, única herdeira de duas famílias nobres bascas de Navarra. O seu nome é correctamente escrito Francisco de Xavier e não Francisco Xavier, já que Xavier provém do nome da terra da qual a família é originária. Nem Francisco Javier, já que essa é a grafia castelhana. Além disso, Francisco de Xavier desempenhou o seu apostolado em território português e essa é a pronúncia portuguesa da mesma palavra.[1]
Em 1512, tropas castelhanas e aragonesas, comandadas por Fadrique Álvarez de Toledo, 2.º Duque de Alba, atacam o Reino de Navarra. A família de Francisco está do lado da resistência ao invasor estrangeiro, mas a conquista consolida-se em 1515, quando Francisco tem oito anos. Depois de uma tentativa de reconquista franco-navarra em 1516, na qual os irmãos de Francisco tomam parte, a muralha, os portões e duas torres do castelo da família são destruídos, assim como o fosso que é tapado, a altura da torre de menagem reduzida para metade e as propriedades da família confiscadas. Só a residência da família dentro do castelo é poupada. Os irmãos de Francisco são encarcerados nas masmorras e condenados à morte, tendo no entanto obtido uma amnistia e sido libertados.
Durante muito deste período conturbado, Francisco não se encontrava em casa. O pai de Francisco morrera quando este tinha apenas nove anos e sua mãe, querendo que o filho estudasse, procurara enviá-lo para a universidade. No entanto, apesar das boas universidades castelhanas, como a de Salamanca e a de Alcalá, a mãe de Francisco não desejara naturalmente instruí-lo nas escolas do invasor, pelo que, aos catorze anos, o enviara para o Colégio de Santa Bárbara, em Paris, dirigido pelo português Diogo de Gouveia.
Capela de Saint-Denis, em Montmartre, Paris
No Colégio de Santa Bárbara, Francisco de Xavier foi preparado para prestar provas de admissão à universidade, completando estudos em filosofia, literatura e humanidades. É ainda aqui, que aprende a dominar as línguas francesa, italiana e alemã. É lá que vive todo o período que passa em Paris, primeiro como aluno e mais tarde como professor de filosofia do Colégio de Beauvais. Consta que terá feito grande sucesso entre os colegas por ser um rapaz muito inteligente, de espírito vivo e conversa fácil, bem constituído e bonito. Há relatos de que numa competição entre estudantes na ilha do rio Sena ter-se-á consagrado como campeão do salto em altura.
É neste período que conhece Inácio de Loyola, que sonhava formar uma companhia de apóstolos para a defesa e propagação do cristianismo no mundo. No início a relação entre Inácio e Francisco Xavier não era nada fácil,[2] pois os dois tinham objetivos antagônicos [3] mas Inácio convenceu Francisco Xavier com a seguinte frase: "De que vale a um homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma?" (Mc 8, 36),[4] que Francisco Xavier adotou como lema. Francisco Xavier aceita participar de exercícios espirituais orientados por Inácio e depois torna-se um dos cofundadores da Companhia de Jesus.[5][6]
No dia 15 de agosto de 1534,[7] Inácio de Loyola, junto com Francisco Xavier, Pedro FabroAlfonso SalmeronDiego LaynezNicolau Bobedilla e Simão Rodrigues, fizeram votos de castidade e pobreza na Capela de Saint-Denis, em Montmartre, Paris, colocando-se a disposição do papa, para serem enviados aonde houver maior necessidade, e desse modo estavam fundando, ainda sem saber, a Companhia de Jesus,[8] congregação religiosa destinada ao ensino, à conversão e à caridade.
Enquanto anseia o reconhecimento do papa, que só acontecerá em 1541, o grupo parte para Veneza com o objectivo de alcançar a Terra Santa. É aí, a 24 de Junho de 1537, que Francisco de Xavier é ordenado padre. Não chegando a pisar a Terra Santa em virtude da guerra entre venezianos e turcos, o grupo parte para Roma, onde Francisco serve por um breve período.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

São Francisco Xavier enfrentando os temíveis Badegás


No passado, como em toda a sociedade onde o homem atuava e, especialmente na Índia, o ser humano não bastava a si próprio e olhava o próximo como fonte de ganho pela força, assegurando os bens do próximo, suas terras, seus planos, suas aquisições, suas conquistas e, se possível fosse, seu pensamento. Hoje nós sabemos que não podemos julgar o homem de outros tempos à luz da nossa experiência. Daí as desavenças, os desentendimentos, o confronto e, favorecido pelas inúmeras castas existentes, finalmente, a guerra de fato.
Está citado no Livro do Eclesiástico, capítulo 3: “Os pensamentos dos homens são tão numerosos como as imaginações perversas que os seduzem”.
Os badegás eram um povo guerreiro, porém ignorante e preconceituoso, habitando uma sociedade de castas. Com certa frequência, montados em elefantes, atacavam os pescadores do Cabo Camorim, lançando flechas envenenadas e incendiando suas casas. Não aceitavam os paravás por considerar uma raça inferior. Roubavam seus pertences e escravizavam suas mulheres e filhas.  Os paravás era uma casta inferior que sobreviviam da pesca de pérolas no Cabo Camorim. Os badegás não faziam distinção de ninguém e matavam famílias inteiras. Muitos conseguiam fugir e os que permaneciam ilesos eram levados prisioneiros. Outros que sobreviviam eram empurrados para os desfiladeiros junto ao mar e acabavam morrendo de fome e sede. Inúmeras vezes, Xavier protestou duro junto ao governador geral porém, o interesse político em deixar tudo como estava, sobrepujava o da missão.
Arrumando seus pertences na sacola para retornar a Meliapur, Xavier foi interrompido por um mensageiro implorando alterar sua missão e correr em socorro dos paravás e se dirigir urgente à Costa da Pescaria.
– Os badegás estão encurralando os paravás para os rochedos do mar onde estão morrendo de sede e fome.
O jesuíta decidiu dar um basta. Agiu rápido, arrecadando mantimentos suficientes junto aos mais ricos que não tinham condições de negar nada a ele.  Contra o desejo de todos que imploravam para Xavier não ir e ser morto, ele abarrotando uma flotilha de 20 fustas alugadas e com alimentos, foi acompanhado de alguns cristãos corajosos prontos para morrer, se necessário fosse.
Enfrentou durante oito dias o mar encapelado no estreito entre a ilha de Ceilão com o Cabo Camorim; a flotilha foi arrastada pela correnteza 10 milhas norte, tendo que descarregar as fustas e regressar por terra, com ajuda de poucos escravos contratados, carregando com dificuldade o peso das compras.   Enquanto isso os paravás continuavam morrendo de fome e sede, alguns se atiravam ao mar em desespero.  Xavier orando, se ajoelha no chão, suplica a Deus, por certo relembrando-se do salmo 26:
O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei medo? Quando os malvados me atacam para me devorar vivo, são eles, meus adversários e inimigos, que resvalam e caem. Se todo um exército se acampar contra mim, não temerá meu coração. Se se travar contra mim uma batalha, mesmo assim terei confiança”.
Nas paradas para descanso e, foram muitas, Xavier exausto pela caminhada difícil sobre a areia, adormeceu profundamente e sonhou. Acordou decidido, levantou-se e voltando para seu exército de Branca Leone que o acompanhava, exclamou:
– Segui-me, Deus é por nós.
Depois, avistando ao longe os inimigos, Xavier aproximou-se do grupo e, voltou-se para os companheiros e pediu para aguardá-lo. Caminhou sozinho para o encontro com os badegás e a morte, se necessário fosse.
Nesse instante, Deus tratou de bloquear os olhos de todos os guerreiros.  A primeira linha de infantaria montada em elefantes fica indecisa, vendo um gigante ameaçador de 4 metros se aproximar com o braço direito estendido e crucifixo na mão, com os olhos cuspindo fogo e se apavoram.  Os mais valentes ameaçam um passo à frente, mas acabam retornando com o recrudescimento de Xavier.  Na correria esmagam alguns companheiros vindos detrás.  A maioria se precipita uns sobre os outros e fogem. A partir de então nunca mais os paravás foram torturados e roubados pelos badegás. A simples menção de seu nome impunha pavor nos badegás, mesmo quando ele já estava em missão no Japão.
Colaboração: Ubirajara de Carvalho 
Site: paroquiasfxavier.

terça-feira, 6 de março de 2018

São Francisco Xavier, o santo milagreiro

A igreja e os milagres de São Francisco Xavier Em 1622, quando Gregório XV no consistório privado propôs aos cardeais que Francisco Xavier fosse canonizado, disse: “Tanto quanto a santidade da vida,  a  reputação dos milagres e o desejo do povo concorreram no  julgamento deste  homem extraordinário, o verdadeiro apóstolo das Índias, deixando  claro que deveria ser elevado à honra da santidade”. Os cardeais presentes deram seu julgamento por escrito, relatando quando Francisco Xavier deveria ser canonizado.  A maioria dos votos tinha somente um parágrafo, contando menos de cinquenta palavras cada um deles.  Todas as súmulas dos cardeais, incrivelmente, faziam menção a seus “claritudo mira culorum” como um sinal seguro do desejo do espírito santo, ver Francisco Xavier elevado à santidade. Na bula de canonização assinada por Urbano VIII em 6 de agosto de 1623, os milagres de São Francisco Xavier estão contidos em dezenove páginas do documento papal. Com relação aos fenômenos ocorridos durante sua vida santificada, o papa disse: “Ele foi enriquecido com um carisma apostólico”. A evidência de seu apostolado foi manifestada em sinais e prodígios.  Nos arquivos, os pesquisadores relatam existir uma descrição cuidadosa de cada um dos milagres na vida de São Francisco Xavier. Os biógrafos e estudiosos referem-se aos primeiros fenômenos citados no documento, mencionando a frequência com que ele era tocado em êxtase,  levitava durante a celebração da missa,  bem como a dificuldade que tinha em retornar ao seu estado normal de consciência quando meditava.  Impressionados ficavam todos ao tomar conhecimento da iluminação que irradiava em seu corpo toda vez que se ajoelhava e mergulhava em oração, particularmente, à noite quando ao recolher-se para descansar. Ubirajara de Carvalho (MESC e Membro do Apostolado da Oração)

quinta-feira, 1 de março de 2018

Novena da Graça de São Francisco Xavier

São Francisco Xavier, rogai por nós! Começa hoje a Novena de S. Francisco Xavier, nove dias de oração especial, preparando a sua festa, a 3 de Dezembro. História da “Novena da Graça”a São Francisco Xavier Os prodígios realizados pelo “Apóstolo das Índias” durante a vida não terminaram com a sua morte. Tanto os que o invocam diante do seu corpo que se mantém incorrupto desde há quatro séculos e meio, na Igreja do Bom Jesus de Goa (Índia), como os que, em todo o mundo, imploram a sua intercessão junto de Deus, continuam a sentir os efeitos da sua protecção. A Novena da Graça, dirigida a São Francisco Xavier, tornou-se famosa. 1.- Origem da Novena da Graça. Em Dezembro de 1633, o Padre Marcello Mastrilli, jovem jesuíta, estando já sem esperança de vida, foi consolado várias vezes com a visita de São Francisco Xavier, que, numa aparição, a 3 de Janeiro de 1634, lhe deu instantaneamente a saúde e lhe pre-anunciou a morte gloriosa, que pela fé haveria de vir a ter no Japão. A notícia deste milagre divulgou-se rapidamente não só na Itália, mas em toda a Europa, sobretudo em França, Espanha e Portugal e, a partir daí, em todo o mundo. Por um sentimento de confiança no poder e bondade do grande Apóstolo das Índias, começaram os fiéis a invocá-lo por meio de uma novena, cuja eficácia a tornou famosa com o nome de “Novena da Graça”. Segundo o Padre Marcello Mastrilli, foram estas as palavras do Santo: “Todas aquelas pessoas que implorarem a minha ajuda, diariamente e por nove dias seguidos, de 4 a 12 de Março, e, num desses dias, receberem dignamente os sacramentos da Reconciliação e da Sagrada Comunhão, hão-de experimentar a minha protecção e podem esperar, com toda a confiança, que obterão de Deus qualquer graça que pedirem, para bem das suas almas ou para a glória de Deus”. 2.- Datas da Novena da Graça. Costuma fazer-se de 3 a 12 de Março, por este último dia ser o aniversário da sua canonização. Mas pode fazer-se também de 24 de Novembro a 3 de Dezembro (Festa do Santo), ou em qualquer outra época do ano e mais de uma vez, lucrando-se contudo somente duas vezes as indulgências concedidas pelos Papas. 3.- Indulgências. Em 23 de Março de 1904, o Papa São Pio X declarou que esta Novena da Graça se poderia fazer em qualquer parte, por todos os fiéis, duas vezes por ano; e que, ou fosse em público ou em privado, podiam ganhar-se indulgências, aplicáveis às almas do purgatório, orando pelas intenções do Santo Padre. Novena da Graça - Em nome do Pai... - Deus, vinde em nosso auxílio: Senhor, socorrei-nos e salvai-nos! - Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo: Como era no princípio, agora e sempre. Ámen. Oração: Ó glorioso e amabilíssimo São Francisco Xavier, convosco adoro humildemente a Divina Majestade e lhe dou infinitos louvores pelos singularíssimos dons de graça que vos concedeu durante a vida e de glória depois da morte; e peço-vos com todo o coração que me alcanceis a preciosíssima graça de viver e morrer santamente. Peço-vos também... (pede-se aqui a graça desejada). E, se isto não é para a maior glória de Deus e bem da minha alma, alcançai-me o que a uma e outro for mais conforme. Assim seja. – PN, AM e GP (pelas intenções do Santo Padre). - Rogai por nós, São Francisco Xavier, - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Oremos: Ó Deus, que, por meio da pregação e milagres de São Francisco Xavier, vos dignastes trazer ao seio da vossa Igreja os gentios do Oriente, concedei-nos que imitemos as virtudes daquele cujos gloriosos merecimentos veneramos. Por Cristo, Senhor nosso. Ámen. Oração composta e recitada por São Francisco Xavier Eterno Deus, Criador de todas as coisas, lembrai-vos que as almas dos gentios são obra das vossas mãos e criadas à vossa imagem e semelhança. Lembrai-Vos que Jesus Cristo, vosso Filho, sofreu por sua salvação morte atrocíssima. Não permitais, pois, que o vosso divino Filho seja por mais tempo desprezado pelos infiéis e pecadores; mas antes, aplacado pelas orações dos vossos escolhidos e da Igreja, esposa do vosso benditíssimo Filho, recordai-Vos da vossa misericórdia e, esquecendo a sua idolatria e infidelidade, fazei que também eles conheçam e amem a Jesus Cristo, nosso Senhor, que é nossa saúde, vida e ressurreição, pelo qual fomos salvos e livres, e a quem seja dada glória por todos os séculos dos séculos. Ámen.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Conselhos de são Francisco Xavier retirados de suas cartas

Fragmentos de cartas de São Francisco Xavier (1506 – 1552) 1. Confiança em Deus: – “Deixar de confiar em Deus seria uma coisa muito mais terrível do que qualquer mal físico” – (Carta sobre viagem marítima, ameaçada por tempestades e piratas, rumo a China).  – “Tenho sempre na minha mente e ante os meus olhos algumas palavras que ouvi nosso padre Inácio repetir, que nós devemos nos esforçar muito para conquistar-nos a nós mesmos, e tirar de nossos corações qualquer medo ou ansiedade que possa impedir o crescimento da confiança em Deus.   Há uma grande diferença, também, entre o homem que confia em Deus quando tem tudo o que precisa, e aquele que confia em Deus quando nada possui. Também, uma coisa é confiar em Deus quando a vida está segura, livre de perigos, e outra quando há perigo iminente de destruição. Penso que aqueles que vivem em perigo contínuo de morte chegarão a se cansar desta vida e desejar morrer para estarem sempre com Deus no Céu, porque nossa presente condição mortal é, na verdade, somente uma morte contínua, um exílio da glória para a qual fomos criados”  –  (Carta para jesuítas da Europa). 2. Como obter a humildade: “Em todos os caminhos da vida procura e deseja ser humilhado e tratado como alguém sem importância alguma, porque sem a verdadeira humildade nunca conseguirá crescer espiritualmente ou ajudar o próximo, ser aprovado pelos santos, agradar a Deus ou perseverar nesta menor Companhia (os Jesuitas), a qual não pode tolerar homens orgulhosos e arrogantes, apegados às suas próprias opiniões e dignidade pessoal; pois tais pessoas nunca fazem bem ou ajudam outras pessoas” – (Carta a um noviço jesuíta). 3. Uma advertência: “Cuidado com as pessoas que falam para você sobre suas necessidades físicas mais do que sobre suas necessidades espirituais” –  (Carta ao jesuíta Gaspar Berze). 4. Ciúmes entre cristãos ? “Um diz:  Eu o faço, e outro: Não, deixe eu fazê-lo; e um terceiro: Porque não vou fazê-lo, não quero olhar você procurando fazê-lo. E há mais outros que dizem: Eu faço todo o trabalho e a outra pessoa é que recebe gratidão e recompensa. E assim o tempo passa, cada um procurando sua própria vantagem, e o serviço de Deus não é feito” –  (Carta ao rei João III de Portugal).

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Sinal da Cruz

Pelo sinal ✠ da Santa Cruz, livre-nos Deus ✠ Nosso Senhor, dos nosso inimigos. Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. ✠Amém.

Pai Nosso

Pai Nosso que estais no Céu, santificado seja o Vosso nome; venha a Nós o Vosso Reino; seja feita a Vossa vontade assim na Terra como no Céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Avé Maria

Avé Maria cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora da nossa morte. Amém.

Glória

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, é agora e sempre será, pelos séculos dos séculos. Amém.

Oração ao Divino Espírito Santo

Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor.
V. Senhor, enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
R. E renovareis a face da Terra.

Oremos,
Ó Deus, que instruistes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que por este mesmo Espírito saibamos o que é recto e gozemos sempre da Sua consolação.
Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

Angelus (Anjo do Senhor)

(às seis da manhã, ao meio-dia e às seis da tarde)

V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Avé Maria cheia de graça... etc.

V. Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa palavra.
Avé Maria...

V. E o Verbo se fez carne.
R. E habitou entre nós.
Avé Maria...

V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
V. Oremos: Infundi, Senhor, Vos pedimos, a Vossa graça em nossas almas, a fim de que nós, que conhecemos pela Anunciação do Anjo a Encarnação de Jesus Cristo, Vosso Filho, sejamos pela Sua Paixão e Cruz, levados à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.

V. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,

R. Assim como era no princípio, é agora e sempre será, pelos séculos dos séculos. Amém. (três vezes)

Salvé Rainha

Salvé Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salvé! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, Advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei; e depois este desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.

V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Ao Arcanjo São Miguel (oração abreviada)

Artigo: A Oração do Papa Leão XIII a São Miguel

São Miguel Arcanjo defendei-nos neste combate; sede nosso auxílio contra as malícias e insidias do demónio; que Deus lhe impere, humilde e instantemente o suplicamos, e vós, ó Príncipe da milícia celeste, pelo Divino Poder, precipitai no Inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam por este mundo pela perdição das almas.

V. Sacratíssimo Coração de Jesus,
R. Tende piedade de nós. (três vezes)

Ao Anjo da Guarda

Santo Anjo do Senhor,
Meu zeloso guardador,
Pois que a ti me confiou a piedade divina,
Sempre me rege, guarda, governa e ilumina.

Confiteor (Eu Confesso)

Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso,  e a vós, irmãos e irmãs  , que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa e minha tão grande culpa. Portanto peço e rogo, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria,  aos anjos, , a todos os Santos e a vós, Padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. Amém.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Oração a são Francisco Xavier




    Oração a São Francisco Xavier : 
    Senhor, pelos méritos de São Francisco Xavier, concedei-me o dom do desassombro para levar a Vossa Palavra aos que a mim confiastes. Dai-me firmeza na fé, piedade na oração e que cada vez mais eu encontre alegria em testemunhar Vossas maravilhas. Amém.