S. F. Xavier e outros santos, a devoção



IMACULADA CONCEIÇÃO - 08 DE DEZEMBRO
A Imaculada Conceição é a concepção da Virgem Maria sem mancha do pecado original.
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854.

O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.

A Imaculada Conceição está na Bíblia no trecho em que Maria é cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça".   

A expressão “Cheia de Graça” consta no original grego vinda  do verbo karitou.  Esta palavra grega expressa a Graça de Deus em  sentido máximo, isto é, em toda sua plenitude. 

Não foi sem razão que São Jerônimo (séc. IV), o MAIOR ESPECIALISTA cristão nas línguas bíblicas, quando traduziu as Escrituras para o Latim (tradução conhecida como Vulgata), traduziu karitou por gratia plena.  

É claro que só pode ser cheia de graça quem foi agraciada, assim como só pode estar encharcada quem foi molhada. 

 Entretanto o termo “agraciada” não transmite a plenitude da Graça recebida por Nossa Senhora.  

  A utilização da palavra "agraciada" (Lucas 1,28) é muito vaga, não expressa o real valor da palavra grega.   

O uso do termo "agraciada" veio de Lutero, porém, o mesmo admitiu que só pôs assim por não achar melhor alemão.  O fato é que a palavra kekharitômenê não pode ser traduzida em nossa língua, nem no alemão, por uma única palavra, arriscando, com isso, não revelar seu verdadeiro valor.

Veja, por exemplo, São Jerônimo expert em grego, traduziu por "plena graça", forma , segundo alguns, mais adequada do que a que vemos atualmente nas Bíblias Católicas "cheia de graça".

A palavra tem um significado mais abrangente do que apenas agraciada.

Em sua Constituição Apostólica Ineffabilis Deus (8 de dezembro de 1854), que definiu oficialmente a Imaculada Conceição como dogma, o Papa Pio IX recorreu principalmente para a afirmação de Gênesis 3:15, onde Deus disse: "Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela", assim, segundo esta profecia, seria necessário uma mulher sem pecado, para dar a luz à Cristo, que reconciliaria o homem com Deus.

 O verso "Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti" (na Vulgata: "Tota pulchra es, amica mea, et macula non est in te"), no Cântico dos Cânticos (4,7) é usado para defender a Imaculada Conceição, outros versos incluem:
"Também farão uma arca de madeira incorruptível; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura." (Êxodo 25,10-11)

"Pode o puro[Jesus]Vir dum ser impuro? Jamais!"(Jó 14,4)
"Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e subi ao monte com as duas tábuas na minha mão." (Deuteronômio 10,3)

Outras traduções para a palavras incorruptível ("Setim" em hebraico) incluem "acácia", "indestrutível" e "duro" para descrever a madeira utilizada. Moisés usou essa madeira porque era considerada muito durável e "incorruptível".

Maria é considerada a Arca da Nova da Aliança (Apocalipse 11,19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente "incorruptível" ou "imaculada".
Desde o cristianismo primitivo diversos Padres da Igreja defenderam a Imaculada Conceição da Virgem Maria, tanto no Oriente como no Ocidente.

No século IV, Efrém da Síria (306-373), diácono, teólogo e compositor de hinos, propunha que só Jesus Cristo e Maria são limpos e puros de toda a mancha do pecado.

Já no século VIII se celebrava a festa litúrgica da Conceição de Maria aos 8 de dezembro ou nove meses antes da festa de sua natividade, comemorada no dia 8 de setembro.

 No século X a Grã-Bretanha celebrava a Imaculada Conceição de Maria.
A festa da Imaculada Conceição de 8 de dezembro, foi definida em 1476 pelo Papa Sisto IV.
A existência da festa era um forte indício da crença da Igreja de Imaculada Conceição, mesmo antes da definição do século XIX como um dogma.
Na Itália do século XV o franciscano Bernardino de Bustis escreveu o Ofício da Imaculada Conceição, com aprovação oficial do texto pelo Papa Inocêncio XI em 1678.
 Foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876, após a definição do dogma com 300 dias de indulgência cada vez que recitado.
       Maria foi preservada do pecado em vista dos méritos antecipados de seu Filho, "segundo o beneplácito da vontade de Deus" (Ef 1, 5), fazendo-a "santa e irrepreensível diante dele em amor "(Ef 1, 4)  pois desde o início do mundo o plano da salvação foi traçado de que a descendência da mulher esmagaria a cabeça da serpente, ou seja, o demônio e o pecado (Gen 3,15).

Deus fez da carne e do sangue de Maria um corpo para Ele mesmo em seu Filho, Jesus, dessa forma Maria não podia ter pecado e precisava ser uma mulher toda santa.
 Mesmo sendo preservada do pecado, Maria, assim como os anjos, deveria demonstrar sua fé e afirmar sua opção pela vontade de Deus, por isso, o Senhor enviou o Anjo Gabriel para anunciar-lhe o nascimento do Senhor. 
            Naquele momento, Maria teve o seu direito de escolha, ela poderia ter demonstardo a falta de fé de Zacarias, castigado pelo Anjo Gabriel com a mudez: 

  Disse então Zacarias ao anjo: Como terei certeza disso? pois eu sou velho, e minha mulher também está avançada em idade. (...) 20 e eis que ficarás mudo, e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se. (Lc 1, 18.20)

 Maria escolheu não duvidar das palavras do Anjo por mais estranhas que parecessem e demonstrou sua fé na palavra de Deus:
  Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.(Lc 1,38)
Por isso Maria é "proclamada Bem-aventurada por todas as gerações" (Lc 1,48) da Igreja, pois creu "nas coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas " (Lc 1,45).
Maria é Santíssima, não só porque deu à luz o Filho de Deus, mas antes pelo fato de ter acreditado na Palavra de Deus e a vivê-la, por isso ela foi a predileta entre as  mulheres, como o próprio Jesus nos diz:
 Ora, enquanto ele dizia estas coisas, certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste.
28 Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam. (Lc 11, 27-28)
Maria, assim como Jesus (Heb 4,15), foi tentada, mas evitou o pecado (Lc 11, 27-28), daí ser coroada de doze estrelas (Apo 12,1) e ser a principal opositora ao demônio depois de Jesus (Gen 3,15; Apo 12,17), ela foi salva pela graça de seu Filho, pois foi unida a ele de um modo especial e predestinada desde o início dos tempos a fazer parte do plano de Deus (Gen 3,15;Is 7,14; Miq 5,2; Zc 2,14; Ef 1,4.11) colaborando com a salvação de toda humanidade (1 Cor 3,9).
Por isso, Maria é chamada de Santíssima, pois é Santa mais que todos os santos, pois nela habitou a plenitude da divindade, que é Jesus (Col 2,9)
Definição dogmática
Em 8 de dezembro de 1854, Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Assim o Papa se expressou:
"Em honra da santa e indivisa Trindade, 
para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus,
 para exaltação da fé católica,
 e para incremento da religião cristã, 
com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, 
dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, 
e com a nossa,
 declaramos, pronunciamos e definimos
 a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, 
no primeiro instante de sua conceição,
 por singular graça e privilégio de Deus onipotente, 
em vista dos méritos de Jesus Cristo, 
Salvador do gênero humano, 
foi preservada imune de toda mancha de pecado original,
 essa doutrina foi revelada por Deus
 e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida
 por todos os fiéis."

Opositores cristãos usam o trecho de São Paulo (Rm 3, 23) para afirmar que Maria teve pecado como todos os homens. 
 Todos pecaram, mas Maria foi salva, como nós, porém, de um modo diferente, antes de nascer.   Foi salva antecipadamente, em previsão dos méritos de Cristo. 
Sim, pois Deus, que está fora do tempo e é onisciente – tem conhecimento de tudo! – sabia que Jesus, o Verbo, iria morrer pelos nossos pecados, e pelos méritos advindos de Seu sacrifício vicário no Gólgota, e, por essa presciência, por essa previsão, salvou, por aqueles mesmos méritos de Nosso Senhor, a Santíssima Virgem, ainda antes de ela ser tocada pelo pecado original, de modo a restar imaculada.
             Além do mais, quando São Paulo escreveu todos, ele não pensou em incluir aí a Virgem Maria.  
    Como quando ele disse " e todos estão destituídos da glória de Deus" (Rm 3, 23), nem todos o foram, pois devemos nos lembrar que Henoc e Elias também foram uma exceção a essa regra (Gen 5,24; 1 Re 2,11).
 Assim, "todos" nem sempre significa a humanidade inteira incluindo Maria, Henoc, e Elias.
São João diz: "se dizemos ter comunhão com ele  e andamos nas trevas, nós mentimos e não seguimos a verdade" (1 Jo 1,6).
Maria esteve em comunhão contínua com Jesus, Ele e ela foram um só ser durante sua gestação, e a luz (Jesus) não poderia ter comunhão com o pecado, logo Maria tem de ser luz para gerar a luz.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, 
que, pela Imaculada Conceição da Virgem Maria, 
preparastes para o vosso Filho uma digna morada 
e, em atenção aos méritos futuros da morte de Cristo, 
a preservastes de toda a mancha, 
concedei-nos, por sua intercessão, 
a graça de chegarmos purificados junto de Vós. 
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
AMÉM






São JerônimoNeste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande “tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras”: São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: “Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”.
Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na “Cidade Eterna”, Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.
Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.
Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o “Dia da Bíblia” no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.
São Jerônimo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova






São ToméPertenceu ao grupo dos doze apóstolos. O Senhor o chamou dentro de sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé.
Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé:
“Tomé lhe disse: ‘Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?’ Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).
Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao ressuscitar, Tomé não estava ali, e aí encontramos seu testemunho: “Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).
O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.
Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.
São Tomé, rogai por nós !
Fonte: Canção Nova
Santos devotos de São Francisco Xavier 
(sua inspiração)


Samurai mártir: filme documentário quer ser exemplo e agradecimento
Gaudium Press - 2016/04/25
Roma - (Segunda-feira, 25-04-2016, Gaudium Press- O documentário "Ukon, o Samurai" acaba sendo um modo de expressar publicamente um agradecimento pelo fato de a Igreja Católica ter reconhecido o Samurai Takayama Ukon como mártir.
Samurai Takayama Ukon.jpg
Ukon nasceu em 1552, poucos anos depois das missões pregadas por São Francisco Xavier. Seu pai foi um dos primeiros católicos do país e batizou Ukon

Trata-se de um dos principais nobres samurais do Japão do século XVI e uma das principais figuras do cristianismo japonês. Pela sua importante posição social, Takayama Ukon converteu muitos de seus vassalos.

A diretora do documentário, Lia Beltrami, diz que "Muitos dos nobres japoneses fizeram-se cristãos. Depois Takayama converteu-se em um dos principais do império e todos seus servos converteram-se à fé católica".

Mas nada evitou que o Samurai cristão saísse do país por causa de uma das mais duras perseguições religiosas da história que assolou o país do ‘sol nascente'.
Takayama refugiou-se por isso nas Filipinas, onde tornou-se um dos principais católicos do país.

"Depois de sua morte nas Filipinas, Ukon foi honrado com funerais de Estado. E foi reconhecido imediatamente como santo.
Ele era tão querido e tido como um ‘servo fiel a Deus' que os filipinos erigiram em sua homenagem um monumento.
E, nas Filipinas, Takayama Ukon é conhecido por todos os católicos, mais até que no Japão".

Ao contrário dos nobres japoneses de sua categoria, Takayama Ukon não praticou o costume pagão do haraquiri. Ele morreu, naturalmente, por motivo de uma enfermidade, porém, é considerado mártir. E isso por causa da feroz perseguição e tormentos pelos quais teve que passar em defesa de sua Fé Católica.

Os promotores do filme documentário têm a esperança de que divulgação da história do samurai mártir ajude os jovens japoneses a conhecer sua história e assim possam tê-la como exemplo.

A Beatificação de Takayama Ukon pode ser já no próximo ano. (JSG)










Bem-aventurado José de AnchietaNascido nas Ilhas Canárias, pertencente a uma grande família de 12 irmãos, o santo de hoje viveu no século XVI. Por motivos de estudo, foi enviado para Coimbra – Portugal, local onde teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier.
Muitas coisas o levaram a discernir seu chamado à vida religiosa, e aos 17 anos diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus. Anchieta entrou na Companhia de Jesus em 1551, fez um noviciado exigente, e mesmo com a saúde frágil fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência, em 1553.
Neste mesmo ano foi enviado para o Brasil, e chegando na Terra de Santa Cruz ele pôde evangelizar. Ainda não era sacerdote. Estudava Filosofia, Teologia, e sempre evangelizando, dando aulas, indo ao encontro dos indígenas. Respeitava a cultura do povo, conheceu a língua Tupi-Guarani para melhor evangelizar. Homem fiel à santa doutrina, à sua congregação e acima de tudo, fiel ao Espírito Santo. Esteve em diversos lugares do Brasil, como São Paulo, Rio de janeiro, Espírito Santo, Bahia etc. Consumia-se na missão.
José de Anchieta é um modelo para todos os tempos, para uma nova evangelização no poder do Espírito Santo e com profundo respeito a quem nos acolhe, a quem é chamado também a ser inteiro de Jesus.
Considerado o “Apóstolo do Brasil”, José de Anchieta foi beatificado em 22 de junho de 1980 pelo Papa João Paulo II, e no dia 3 de abril de 2014 foi declarado santo por intermédio de um decreto assinado pelo Papa Francisco.
São José de Anchieta, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova







São Luíz GonzagaConsiderado o “Patrono da Juventude”, São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione. Recebeu por parte de sua mãe a formação cristã. Já seu pai o motivava a ser príncipe. Sua família tinha muitas posses mas, graças ao amor de Deus, Luís – desde cedo – deixou-se possuir por esse amor.
Deixar-se amar por Deus é fonte de santidade.
Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Ali descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação.
Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos.
Com pouco mais de vinte anos, faleceu de uma peste que havia se espalhado em Roma.
São Luís Gonzaga, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
Conhecido também como São Aluísio Gonzaga ou Aloysius Gonzaga

                 Nascido em Castiglione delle Stiviere na Lombardia, Itália no dia 9 de março de 1568 e morreu em 20 de junho de 1591 ,beatificado em 1605 e canonizado em 1726 e O Papa Benedito XIII o declarou padroeiro dos estudantes jovens e Pio XI o proclamou padroeiro da juventude cristã.
Luiz era o mais velho dos filhos do Marques de Ferrante de Castiglione que serviu ao rei Filipe II da Espanha e Marta Tana Santena .
                  A ambição do seu pai era que o seu filho mais velho fosse um grande líder militar.
 Na idade de 4 anos ele foi enviado para um campo militar e andava com uma miniatura de armadura militar e com uma espada.
 Ele disparou um canhão sem autorização e foi devolvido para casa .
                  Na idade de 7 anos ele experimentou uma visão espiritual e decidiu a perseguir a vida religiosa.
 Ele dizia sua s preces matinais e a noite desde sua infância e agora começava a recitar o Oficio da Bem-aventurada Virgem Maria todos os dias bem como os sete Salmos penitentes e outras devoções.
Quando ele tinha nove anos seu pai o colocou com o seu irmão Ridolfo aos cuidados do tutor Francesco de Medici em Florença para ensina-los o Latin e o italiano puro da Toscania.
Mas Luiz fez mais progresso nos estudos dos santos que nos seus estudos.
 Naquele mesmo ano e tomou os votos de castidade.
Daquele tempo em diante ele nunca olhou uma mulher no rosto, nem mesmo a sua mãe.
 Dois anos mais tarde em 1579 seu pai mudou os jovens para a corte do Duque de Mantua, que mais tarde o fez governador de Montserrat.
Já com o a idade de 11anos Luiz decidiu renunciar aos títulos e propriedades que tinha herdado.
 Logo depois ele contraiu um dolorosa doença renal que o atormentou pelo resto de sua vida.
 Mas deu a ele uma desculpa para gastar mais tempo em orações e ler a vida dos santos, escrita pelo grande Surius.
Ele começou a praticar severos e austeros jejuns com pão e água e não acendia fogo ao orar no inverno.
Inspirado por um livro de missionários jesuítas na Índia, ele começou a se preparar com a idade de 12 anos para ser um missionário jesuíta.
Ele reuniu um grupo de jovens pobres e começou a ensiná-los o catecismo durante os feriados de verão em Castiglione.
Em 1581 Don Ferrante foi chamado a servir a Imperatriz Maria da Áustria na sua viagem da Bohemia a Espanha.

 Sua família o acompanhou e ao chegarem na Espanha, Luiz e Rodolfo foram colocados ao serviço de Don Diego, príncipe das Austurias como pagens.
Ele teve então que cuidar do príncipe e estudar com ele, mas não se distraia da suas devoções.
Durante o tempo na corte do Dom Diego, Luiz resolveu entrar na Companhia de Jesus .
Obteve primeiro a provação de sua mãe e em seguida disse ao seu pai que queria entrar para a Ordem dos Jesuítas e este furioso não deu a sua permissão até que amigos intermediaram a questão e finalmente Don Ferrante deu seu consentimento provisório.
 Não obstante após a morte do príncipe os rapazes foram dispensados dos seus deveres na corte, mas o Marques tentou distrair o seu filho enviando a visitar cortes no norte da Itália em 1584.
 Ele esperava que o rapaz sucumbiria a vida fácil e farta na corte italiana.

 Quando isto não funcionou seu pai tentou a pressão diplomática Ele e seu amigos tentaram convencer o rapaz de deixar a sua vocação e Don Ferrante o enviou em um sem numero de comissões seculares esperando interessa-lo nos negocioso mundanos.
Mas Luiz não modificou e renovou seu pedido.
 Dom Ferrante usou como seu ultimo esforço os dignitários da Igreja para falar com o seu filho a respeito.
Finalmente seu pai foi persuadido quando a Comissão Imperial transferiu a sua sucessão para Rodolfo.
Em 1585 ele finalmente permitiu que a Luiz entrasse para a Ordem dos Jesuítas em Roma.
Em 25 de novembro de 1585 ele recebeu o noviciado jesuíta na Casa de Santo André.
 Ele foi mais tarde enviando a Milão para mais estudos e teve uma visão numa oração matinal que não viveria muito mais. Isto encheu seu coração de gloria e alegria.

A sua saúde debilitada forçou o seu retorno a Roma.
No ano seguinte a praga tomou conta de Roma.
Os jesuítas abriram um hospital e a Luiz foi permitido ajudar os pacientes, banhá-los e cuidar deles.
 Eventualmente ele contraiu a praga e surpreendentemente sobreviveu após receber os últimos sacramentos.

Uma noite Luiz caiu em êxtase e passou toda a noite neste estado e disse ao seu confesso que iria morrer na oitava de Corpus Christi.
Naquele dia ele estava muito melhor e o Reitor falou até em enviá-lo a Frascati.
Mas Luiz manteve a sua crença que iria morre naquele dia e pediu a extrema unção do Padre Bellarmino.
Logo depois Luiz ficou imóvel as vezes murmurando "em suas mãos Oh Senhor" e com olhos fixos no crucifixo ele faleceu com idade de 23 anos.

Sua biografia bem como suas cartas e os escritos religiosos mostram um caráter e um espirito religioso, sem comparação.
Ele foi enterrado debaixo do altar da Capela de Santo Inácio de Loyola em Roma.

Na arte litúrgica da Igreja São Luiz Gonzaga é geralmente mostrado com um jovem jesuíta com um crucifixo nas mãos ou com uma coroa a seus pés ou com um anjo ao seu lado, ou em êxtase elevado aos céus por anjos .

Ele é o padroeiro dos adoslescentes, dos jovens estudantes e da juventude católica.
Sua festa é celebrada no dia no dia 21 de junho.

por wando Silva











Santa Franacisca Xavier CabríniChamada por Pio XII de “heroína dos tempos modernos”, Santa Francisca nasceu em Sant’Angelo de Lódi, na Lomabardia, Itália, em 1850. Última dos 13 filhos de Agostinho Cabríni e Estela Oldini, recebeu no batismo o nome de Maria Francisca, ao qual mais tarde ajuntou o de Xavier, pelo seu amor e veneração ao apóstolo das Índias.
Aos 11 anos fez voto de castidade. Seguiu a carreira do magistério com as religiosas Filhas do Sagrado Coração de Jesus, em Arluno, terminando-a aos 18 anos. Sentindo vocação divina, pretendeu entrar para essa Congregação religiosa, mas foi recusada por falta de saúde.
Exerceu durante dois anos o cargo de professora primária em Vidardo e durante três anos dedicou-se na sua terra à instrução religiosa da juventude e ao tratamento dos enfermos e daqueles que eram atingidos pela peste. Aos 23 anos tentou mais uma vez ser religiosa nas Filhas do Sagrado Coração, mas de novo obteve uma negativa.
Após isso, Santa Francisca transladou-se à “Casa da Providência” em Codogno, a fim de a reformar, pois estava em franca decadência. Fez a profissão em 1877 e a partir disso, em meio a grandes tribulações e sofrimentos, ela encontrou as sete primeiras companheiras de sua futura Obra.
Três anos mais tarde, fundou uma nova Congregação religiosa. A 10 de novembro de 1880 alojou-se, com sete companheiras, num desmantelado Convento franciscano, onde, a 14 do mesmo mês, deu princípio ao novo Instituto, com a inauguração de uma capela em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Um mês mais tarde, a sua Obra recebia a aprovação episcopal. Francisca contava então 30 anos.
Enquanto se dedicava com as companheiras à educação das meninas e à catequização dos rapazes, foi compondo as regras do seu Instituto, obra de prudência sobre-humana, que recebeu aprovação episcopal em 1881 e a definitiva da Santa Sé em 1907. Em 1884, com 7 anos de vida, a Obra já contava com cinco casas.
Em 1887, partiu para Roma onde, a princípio, só encontrou dificuldades e portas fechadas até que, com fé, simplicidade e perseverança, Santa Francisca obteve a autorização do Cardeal Vigário para construir uma escola gratuita para pobres fora da Porta Pia e um asilo infantil na Sabina, em Aspra.
O problema da emigração italiana para a América do Norte preocupava o então Bispo de Placença, Mons. Scalabrini, que pediu à serva de Deus algumas das suas religiosas para irem socorrer aqueles desamparados. Mas a virtuosa fundadora não se decidia a responder, pois pensava nas Missões do Oriente. Foi então consultar o Papa Leão XIII que, após ouvir Francisca, concluiu: “Não ao Oriente mas ao Ocidente”. E desde esse momento ficou decidida a sua partida para Nova Iorque, a qual veio realizar pela primeira vez em 1889.
Quase aos 40 anos de idade, começa uma série ininterrupta de viagens, percorrendo a América inteira, transpondo a cavalo a Cordilheira dos Andes, sendo por toda parte conhecida como a “Mãe dos emigrados”. Ia de casa em casa, a procura da ovelha perdida, do enfermo e da criança ignorante. Lutou denotadamente contra a fome, as enfermidades e a própria morte.
Em 1912 fez a sua última viagem de Roma a Nova Iorque. A santa fundadora das Missionárias do Sagrado Coraçãomorreu em Illinois, perto de Chicago, a 22 de dezembro de 1917, com 67 anos de idade. Igual era o número das casas que então deixara fundadas e que em 1938 subiam a mais de 100, com cerca de 4.000 religiosas.
A fama das suas virtudes e os prodígios por ela operados fizeram que logo após a morte se começasse o processo da sua beatificação, que veio a se realizar em 1938. Foi canonizada pelo Papa Pio XII a 7 de julho de 1946.
Santa Francisca Xavier Cabríni, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova









São Paulo MíkiSão Paulo Míki nasceu em Kyoto, no Japão, no século XVI dentro de uma família cristã, nobre, que foi canal para que ele recebesse, ainda pequeno, a graça do batismo. A partir de então, buscou também viver a riqueza do “ser batizado”. Discerniu a sua vocação, entrou para a Companhia de Jesus, tornou-se um Jesuíta e correspondeu ao chamado do sacerdócio.
Profundo conhecedor tanto da cultura quanto da língua, foi um homem compadecido do seu povo. Como nos tempos de hoje, o Japão não tinha o Cristianismo como religião predominante, então, São Paulo Míki buscava responder à necessidade da evangelização pela oração e pela penitência. Com estratégias inspiradas pelo Espírito Santo, foi um homem dócil, de comunidade.
Ousado e corajoso, quando ergueu-se à perseguição do Cristianismo no Japão também acabou sendo preso, assim como seus companheiros; mas não arrefeceu na sua fé. Ele, que era um grande pastor e pregador, também no momento do confronto, indicou Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua religião como o único Salvador e a verdadeira religião; verdade que perdura para todos os tempos.
São Paulo Míki, assim como os companheiros de missão e outros cristãos fervorosos, deram testemunho com a vida e também com a mote.
Em Nagasaki, foram todos crucificados em 1595. Sementes para novos cristãos, desde a passagem de São Francisco Xavier já se contavam 300 mil cristãos no Japão. Depois, muito mais com testemunho desses 26 companheiros de Jesus.
Peçamos a intercessão deste santo para que o nosso relacionamento profundo com Deus se traduza em evangelização para a humanidade.
São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!








Este mártir da nossa Igreja foi até as últimas consequências defendendo a fé que professava e ensinava em suas pregações.
São João de BritoNasceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1647. Seu pai, Salvador Pereira de Brito; sua mãe, D. Brites Pereira. No ano de 1640, seu pai foi enviado pelo rei Dom João IV para ser governador no Brasil, lugar onde faleceu. São João de Brito, com sua mãe e seus irmãos, ficaram na corte. Desde cedo, São João dava testemunho da busca de viver em Deus.
Com sua saúde fragilizada, certa vez os médicos chegaram a perder as esperanças, mas sua mãe, voltando-se para o céu em oração e intercessão, fez também uma promessa a São Francisco Xavier e o pequeno João recobrou a saúde milagrosamente.
São João passou um ano com uma batina, pois isso fazia parte do cumprimento da promessa; mais do que isso, Deus foi trabalhando a vocação em seu coração até que, com 15 anos apenas, ele entrou para a Companhia de Jesus.
Em 1673, foi ordenado sacerdote e enviado para evangelizar na Índia. Viveu em Goa, depois no Sul da Índia, onde aprofundou-se nos estudos e todo aquele lugar, toda aquela região conheceu o ardor deste apóstolo.
Homem que comunicava o Evangelho com a vida, ele buscava viver a inculturação para que muitos se rendessem ao amor de Deus num diálogo constante com as culturas, o que não quer dizer que sempre encontrou acolhimento.
Junto aos povos de Maravá, ele evangelizou e muitos foram batizados; mas, ao retornar desta missão, ele e outros catequistas acabaram sendo presos por soldados pagãos e anticristãos e fizeram de tudo para que este sacerdote santo renunciasse a fé, mas ele renunciou a própria vida e estava aberto para o martírio se fosse preciso. O rei chegou a condená-lo, mas um príncipe quis ouvir a doutrina que ele espalhava e muitos mudavam de vida, abandonavam os deuses e a conclusão daquele príncipe pagão era de que aquela doutrina era justa e santa. São João foi libertado junto com os outros.
Não demorou muito, por obediência, voltou para Portugal, mas o seu coração queria, de novo, retornar para a Índia e até mesmo ser mártir. Foi o que aconteceu.
Passado um tempo, após dar seu testemunho em vários colégios dos jesuítas, ser sinal para Portugal do quanto o amor a Cristo e à Igreja não pode ter medidas. Retornando à Índia, novamente evangelizando em Maravá, foi preso. Desta vez, até um príncipe pagão chegou a se converter. Mas o rei se revoltou, mandou prender aquele padre. No ano de 1693, ele foi degolado. Sofreu muito antes disso, mas tudo ofereceu por amor a Cristo e pela salvação das almas.
São João de Brito, modelo para todos nós de que o amor a Cristo, à Igreja e a salvação das almas não pode ter medidas.
São João de Brito, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova









São Paulo MíkiSão Paulo Míki nasceu em Kyoto, no Japão, no século XVI dentro de uma família cristã, nobre, que foi canal para que ele recebesse, ainda pequeno, a graça do batismo. A partir de então, buscou também viver a riqueza do “ser batizado”. Discerniu a sua vocação, entrou para a Companhia de Jesus, tornou-se um Jesuíta e correspondeu ao chamado do sacerdócio.
Profundo conhecedor tanto da cultura quanto da língua, foi um homem compadecido do seu povo. Como nos tempos de hoje, o Japão não tinha o Cristianismo como religião predominante, então, São Paulo Míki buscava responder à necessidade da evangelização pela oração e pela penitência. Com estratégias inspiradas pelo Espírito Santo, foi um homem dócil, de comunidade.
Ousado e corajoso, quando ergueu-se à perseguição do Cristianismo no Japão também acabou sendo preso, assim como seus companheiros; mas não arrefeceu na sua fé. Ele, que era um grande pastor e pregador, também no momento do confronto, indicou Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua religião como o único Salvador e a verdadeira religião; verdade que perdura para todos os tempos.
São Paulo Míki, assim como os companheiros de missão e outros cristãos fervorosos, deram testemunho com a vida e também com a mote.
Em Nagasaki, foram todos crucificados em 1595. Sementes para novos cristãos, desde a passagem de São Francisco Xavier já se contavam 300 mil cristãos no Japão. Depois, muito mais com testemunho desses 26 companheiros de Jesus.
Peçamos a intercessão deste santo para que o nosso relacionamento profundo com Deus se traduza em evangelização para a humanidade.
São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova







Santa Teresinha do Menino Jesus“Não quero ser santa pela metade, escolho tudo”.
A santa de hoje nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração – e o de todos nós – foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.
Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.
O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária “desde a criação do mundo até a consumação dos séculos”. Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia “História de uma alma” e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.
Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de setembro de 1897 dizendo suas últimas palavras: “Oh!…amo-O. Deus meu,…amo-Vos!”
Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada “Patrona Universal das Missões Católicas” em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.
Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova






São Guido Maria Conforti


O fundador da família xaveriana nasce em Parma, na Italia, aos 30 de março de 1865. Faz seus primeiros estudos junto aos Irmãos das Escolas Cristãs. No breve trajeto rumo à escola, o pequeno Guido para frequentemente numa igrejinha para olhar o Crucifixo que domina o altar. Aos pés daquele crucifixo brota a vocação missionária.
Entra no seminário com 10 anos de idade. Logo se apaixona pela vida e pela obra de São Francisco Xavier e planeja continuar-lhe a missão: ir para a China. Sua saúde muito fragil, porém, não permite realizar seu sonho. Somente uma graça de Nossa Senhora possibilita a sua ordenação sacerdotal, em 1888.
Então, em 1895, Conforti, com apenas 30 anos de idade, decide fundar os xaverianos. Com a herança recebida após a morte do pai, compra uma casa onde reune um grupo de 17 seminaristas. Para o bom êxito do projeto, que ele mesmo julga temerário, Guido está disposto a dar o melhor de si mesmo.
 Em 1902, é nomeado arcebispo de Ravenna e, em seguida, bispo de Parma. Conforti torna-se pastor de dois rebanhos: a diocese e a congregação xaveriana. Ele é um guia exemplar e incansável de sua igreja, mas nunca esquece de ser bispo para o mundo todo. Dedica-se com todas as forças à formação de seus missionários, ao envio deles para a China e ao crescimento da consciência missionária além-fronteiras no clero de toda Itália.
Com o Pe. Paulo Manna, funda a União Missionária do Clero. Em 1928, vai à China visitar os seus missionários. Peregrina por todos os postos mais avançados onde os seus filhos trabalham. Depois de uma vida dedicada inteiramente à missão, Conforti é chamado à Casa do Pai em 5 de novembro de 1931, data  em que celebramos a festa do santo. Aos 17 de março de 1996, o Papa João Paulo II o proclama bem-aventurado. Aos 23 de outubro de 2011, o Papa Bento XVI o proclama santo.
Mais informações, material de divulgação etc., no blog dos leigos xaverianos:
leigosxaverianos.blogspot.com.br

(não santo, canonizado)

DAMIÃO DE VEUSTER
"SOU O MAIS FELIZ DOS HOMENS, PORQUE POSSO SERVIR
O SENHOR ATRAVÉS DAS CRIANÇAS POBRES E ENFERMAS, MARGINALIZADAS PELOS OUTROS"

Damião nasceu em Tremelo, na Bélgica, no dia 3 de janeiro de 1840. Era o sétimo de sete irmãos. Desde a mais tenra idade, distinguiu-se pela piedade. Ao mesmo tempo, gostava muito de brincar e sobretudo de correr.Com 19 anos de idade decidiu entrar na Congregação dos Sagrados Corações. Na sua carteira, escreveu: «silêncio, presença de Deus, oração».
Anos mais tarde, viria a escrever que sem ela «não poderia ter perseverado na associação da minha sorte à dos leprosos em Molokai». Gostava de rezar diante da imagem de São Francisco Xavier. Todos os dias pedia-lhe a graça de ser enviado um dia em missão.
Finalmente, em 1863, o seu sonhou tornou-se realidade. Partiu do porto de Brema, na Alemanha, rumo às Ilhas do Hawai. A viagem durou 139 dias. Doravante, passaria 25 anos da sua vida nessas ilhas, cuidando dos leprosos.
Nas ilhas, ao serviço dos leprosos, desempenhou todas as funções que podia: médico, carpinteiro, pedreiro, cozinheiro, professor, etc. Muitos leprosos não tinham dedos e nem mãos, e deste modo o Pe. Damião até chegava a construir-lhes os ataúdes e a cavar-lhes os túmulos.
Embora tivesse um temperamento irritável contra tudo aquilo que contrariava os seus deveres sacerdotais, com as crianças ele tornava-se criança. E tinha um grande carisma: não somente doava, mas doava com amor.
As crianças eram os preferidos do Pe. Damião.
fonte: vatican.va

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