Ano
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Destinatário
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Local de envio
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data
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01
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A João de Azpilcueta
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Paris
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25 de Março
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1535
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1-3.
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Amor e gratidão a seu irmão penúria em que se encontra.
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4-5.
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Vinda do padre Fr. Vear e delações levantadas contra si.
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6-7.
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Defende, louva e recomenda mestre Inácio.
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8.
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Anuncia a viagem de Inácio a Almazán e aconselha a servir-se dele para lhe mandar dinheiro para Paris.
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9.
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Fuga de seu primo e heresia em França.
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1539
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02
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Declaração dos primeiros jesuítas sobre o voto de obediência
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Roma
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15 de Abril
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1540
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03
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Determinação da Companhia de Jesus,
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Roma
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4 de Março
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04
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Declaração, voto, votos,
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Roma
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15 de Março
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1.
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Declaração de Xavier acerca das Constituições da Companhia de Jesus.
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2.
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Voto para a eleição do Superior Geral.
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3.
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Os seus votos religiosos simples.
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05
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Aos Pe. Inácio de Loyola e Pedro Codácio,
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Bolonha
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31de Março.
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1.
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Alegra-se com as cartas recebidas dos companheiros no dia de Páscoa e promete escrever frequentemente e ao modo como lhe indicam.
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2.
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Benevolência do cardeal Bonifácio Ferreri para com Xavier e a Companhia de Jesus nascente.
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3.
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Fervor do Embaixador português e da sua comitiva durante a viagem.
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4.
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Manda consolar em seu nome a senhora Faustina Ancolina pelo assassínio de seu filho.
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5.
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Trabalhos pastorais em Bolonha.
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06
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Aos Pe. Inácio de Loyola e Nicolau Bobadilla,
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Lisboa
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23 de Julho
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1.
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Viagem para Portugal. Fervor religioso do Embaixador e da sua comitiva. Confissões.
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2.
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Perigos que passou um cavaleiro ao atravessar um rio.
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3-4.
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Simão Rodrigues recupera da febre quartã à chegada de Xavier. Disposições de muitos para o serviço de Deus.
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5.
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Conversa dos Padres com o Rei e a Rainha, aos quais informam sobre a nascente Companhia de Jesus.
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6.
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Recomendam aos Padres que confessem os moços fidalgos da corte.
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7.
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Alguns procuram reter os Padres em Portugal.
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8.
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Os Padres procuram companheiros aptos para a missão na Índia. Esperanças que têm.
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9.
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Preparam-se para começar a pregar.
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07
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Aos Padres Inácio de Loyola e Pedro Codácio,
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Lisboa
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26 de Julho
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1.
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Pede o Breve de confirmação da Companhia de Jesus e o manualzito dos «Exercícios Espirituais» para os mostrar ao Rei. Grandes desejos do Embaixador de receber cartas dos primeiros companheiros jesuítas.
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2.
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Os Padres dão Exercícios Espirituais a algumas pessoas e preparam outras para isso.
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3.
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Vejam em Roma se Francisco de Estrada deve fazer os estudos em Coimbra. Oportunidade de ali fundar Colégio e noutros lugares alguma Casa própria.
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4.
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Incertezas da partida para a Índia.
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5.
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Pede, contudo, alguns poderes e instruções para agregar companheiros na Índia.
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08
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A Martin de Azpilcueta,
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Lisboa
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28 de Setembro
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1.
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Agradece cartas recebidas.
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2.
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Deseja informar o doutor por palavra sobre o Instituto da Companhia de Jesus.
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3.
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Recomenda-lhe o portador da carta.
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09
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Aos Pe. Pedro Codácio e Inácio de Loyola
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Lisboa
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22 de Outubro
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1.
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Cresce o número de companheiros em Lisboa.
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2.
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Trabalhos sacerdotais.
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3.
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O Rei envia cartas de recomendação da Companhia ao Papa e ao seu Embaixador em Roma.
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4.
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Pede um rescrito para que o candidato M. G. Medeiros possa receber ordens sacras fora de têmporas e também para ele mesmo poder conceder, a seis clérigos, licença de rezar pelo novo Breviário. Urge o envio do Breve respeitante à Índia.
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5.
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Dos estudantes que irão estudar em Paris e da fundação de colégio em Coimbra.
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10
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A Martin de Azpilcueta,
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Lisboa
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4 de Novembro
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1-2.
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Felicita-o pelas suas boas obras e magistério e anima-o a perseverar. Promete escrever ao Prior de Roncesvalles.
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1541
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11
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Aos Pe. Inácio de Loyola e João Coduri,
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Lisboa
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18 de Março
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1.
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Alegra-se do bom estado da Companhia e dos trabalhos dos companheiros.
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2.
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O Rei decidiu erigir duas casas da Companhia em Portugal.
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3.
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Sua próxima partida para a Índia com dois companheiros.
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4.
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Louvores ao novo Vice-rei da Índia que o acompanha.
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5.
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Esperanças de muitas conversões.
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6.
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Pede instruções para o modo de proceder com infiéis.
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7.
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Intercâmbio de correspondência. Mostras de zelo apostólico do Rei.
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8.
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Frequência de sacramentos na corte.
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9.
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Espera encontrar-se com os companheiros só na outra vida.
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12
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Aos Padres Cláudio Jaio e Diogo Laínez,
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Lisboa
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18 de Março
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1.
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Impossibilidade de o Rei de Portugal contribuir para a construção da casa da Companhia de Jesus em Roma, por causa da guerra com os mouros.
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2.
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Pessoas que poderiam interceder junto dele para conseguir essa esmola.
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3.
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Cartas que convém escrever a D. Pedro de Mascarenhas e ao Rei de Portugal.
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4.
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Possível ordenação sacerdotal de Francisco Mansilhas.
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5.
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Missas oferecidas pelo cardeal Guidiccioni.
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6.
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Deseja saber se alguns amigos entraram na Companhia.
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7.
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O Padre Araoz e outros que poderiam ir para a Índia.
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8.
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Pede graças espirituais e cartas cheias de notícias.
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1542
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13
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Aos seus companheiros residentes em Roma
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Moçambique
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1 de Janeiro
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1.
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Moléstias da viagem por mar.
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2.
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Xavier encarrega-se da assistência espiritual aos doentes e moribundos e os companheiros da corporal.
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3.
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O Governador mostra-se amigo dos três companheiros e dá-lhes esperanças de grande fruto entre os gentios.
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4.
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Xavier põe toda a esperança das suas poucas forças em Deus e pede novos missionários.
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5.
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Pregações a que se dedica. Louvores ao Governador.
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6.
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A fraqueza impede-o de escrever mais.
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14
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Doutrina cristã (Catecismo breve),
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Goa
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Maio
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15
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Aos seus companheiros residentes em Roma,
|
Goa
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20 de Setembro
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1.
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Lembra as primeiras cartas que já escreveu. Escreve agora mais longamente como prometera.
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2.
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No alto mar. Trabalhos pastorais.
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3.
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Na ilha de Moçambique: cuidado dos doentes, confissões, pregações.
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4.
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Adianta-se na viagem com o Governador, ficando os companheiros para tratar dos doentes.
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5.
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A Goa cristã.
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6-8.
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Paragem em Melinde: conversas com maometanos.
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9-11.
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Na ilha de Socotorá, com cristãos doutros ritos: seus sacerdotes indígenas, ritos, jejuns, oposição aos maometanos. Deseja ficar ali e o Governador não consente.
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12-13.
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Naufrágio da nau principal já perto de Goa. Começo de vida sacerdotal na cidade.
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14.
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Próxima partida para o Cabo de Comorim com alguns clérigos indígenas, esperando lá pelos companheiros.
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15.
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Trabalhos da vida missionária e correspondentes consolações. Pede instruções sobre o modo de proceder e notícias. Sente-se instrumento inútil. Conclusão.
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16
|
Ao Padre Inácio de Loyola,
|
Goa
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20 de Setembro
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1.
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Fundação do colégio de Goa, sua importância e nome. Sua igreja em construção. Rendas.
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2.
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Esperanças que tem no colégio para a conversão da Índia. Apoio do Governador.
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3.
|
Gratidão que merece.
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4.
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Natureza e finalidade do colégio, jesuítas que o Governador vai pedir por intermédio do Rei e privilégios que pretende obter da S. Sé para a sua igreja.
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5.
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Qualidades dos da Companhia que tenham de vir para Índia: selectos, de boa saúde e de idade não avançada variedade de ministérios que os esperam.
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6.
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Acima de tudo há necessidade de um pregador para os fiéis, missionários para os infiéis e professores para o colégio. Privilégios e indulgências a pedir à S. Sé, devidamente confirmadas por Bulas.
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7.
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Pede a Inácio que escreva ao Governador e lhe consiga algumas graças da S. Sé.
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17
|
Ao Padre Inácio de Loyola,
|
Goa
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20 de Setembr
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1.
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O Governador pede graças para a Índia.
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2.
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Indulgências para a festa de S. Tomé, patrono da Índia.
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3.
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Para os doentes e para os que os tratam.
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4.
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Para os que visitarem em determinados dias os santuários de Nossa Senhora.
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5.
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Para a Irmandade da Misericórdia.
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6.
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Faculdade para que os Vigários do Bispo possam administrar o sacramento da Confirmação, pela distância que há duns lugares a outros.
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7.
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Poder-se trasladar a Quaresma para os meses de Junho e Julho.
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8.
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(Ps)Deseja notícias do colégio de Coimbra.
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18
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Licença para rezar o Breviário novo,
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Goa
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21 de Setembro
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19
|
Ao Padre Inácio de Loyola,
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Tuticorim
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28 de Outubro
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1.
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Lembra a carta que escreveu de Goa.
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2.
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Situação dos cristãos na Costa da Pescaria: batismo de crianças e catequese de jovens.
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3.
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Feliz parto duma mulher depois de aceitar o batismo, que desencadeia conversões e batismos em massa no lugar.
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4.
|
O Governador continua a proteger os cristãos: louvor que merece do Papa e de Inácio.
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1544
|
20
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Aos seus companheiros residentes em Roma,
|
Cochim
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15 de Janeiro
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1.
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Cartas que tem escrito.
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2.
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Entre os cristãos do Cabo de Comorim: sua ignorância religiosa, modo de os catequizar, tradução das fórmulas catequéticas em língua malabar.
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3-4.
|
Instruções que dá aos domingos sobre os mandamentos e o credo.
|
5.
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Assiduidade das crianças à catequese e desprezo a que votam os ídolos.
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6.
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Baptiza as crianças que nascem, catequiza jovens e adultos, envia as crianças da catequese a rezar os evangelhos sobre os enfermos em suas casas.
|
7.
|
Nos outros lugares segue o mesmo método.
|
8.
|
Ânsias de estimular o zelo dos doutores das universidades a irem para as missões converter pagãos. Trabalhos apostólicos e batismos até cansar os braços. Apoio do Governador às missões e amizade à Companhia de Jesus.
|
9.
|
O colégio para indígenas em Goa, confiado a Micer Paulo.
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10.
|
Vícios dos brâmanes.
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11.
|
Modo de agir com os brâmanes: disputas com eles sobre a imortalidade da alma e a cor de Deus fealdade dos seus ídolos respeitos humanos em converterem-se.
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12.
|
Segredos doutrinais que lhe confia um brâmane.
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13-14
|
Suas grandes consolações e alegrias. Missas pelo cardeal Guidiccioni
|
15.
|
Confiança na intercessão dos milhares de crianças que batizou e morreram na inocência.
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21
|
A Francisco Mansilhas,
|
Punicale
|
23 de Fevereiro
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|
1.
|
Deseja notícias, insiste nas recomendações que lhe fez e exorta-o à paciência.
|
2.
|
De certa quantia de dinheiro a restituir ao capitão
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22
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
14 de Março
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1-2.
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Trate os indígenas como um bom pai aos seus filhos maus. Envia um vigilante que não deixe beber vinho de palma.
|
3.
|
Mateus que seja bom filho e os regedores do lugar que se emendem a sério.
|
4.
|
Baptize os recém-nascidos, catequize as crianças e reúna os adultos em oração e instrução aos domingos. Não deixe fabricar ídolos.
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23
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
20 de Março
|
|
1.
|
Agradeça a Deus as consolações e missão que tem. Recomendação a Mateus. Desejo de certas informações. –
|
2-3.
|
Grande acontecimento se prepara para serviço de Deus. Procedimento a ter com toda a gente.
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24
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
27 de Março
|
|
1.
|
Agradece notícias e anima à perseverança.
|
2.
|
Lamenta agravos feitos aos cristãos, e procura obter castigo para raptores de escravas.
|
3.
|
Trate bem Mateus, que é liberto.
|
4.
|
Indica algumas correcções a fazer na tradução do Credo.
|
5.
|
Recomenda os doentes e alegra-se de os cristãos já não beberem vinho de palma nem fabricarem ídolos.
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25
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
8 de Abril
|
|
1.
|
Alegra-se do fruto conseguido.
|
2.
|
João de Artiaga demite-se da Companhia de Jesus, para trabalhar por conta própria.
|
3.
|
Diversas recomendações.
|
4.
|
Método a seguir nas visitas missionárias às povoações.
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26
|
A Francisco Mansilhas,
|
Livar
|
23 de Abril
|
|
1.
|
Deseja encontrar-se com Mansilhas. Espera o «pula» de Travancor. Estabelece reuniões para as mulheres e para os homens na igreja.
|
2.
|
Pede notícias de Artiaga. Ele encontra-se bem. Recomendações a Mateus. Deseja saber como vai a catequese às crianças.
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27
|
A Francisco Mansilhas,
|
Nar
|
1 de Março
|
|
1.
|
Alegra-se das boas notícias recebidas. Ele esteve com febre. Espera ainda o «pula» de Travancor.
|
2.
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Francisco Coelho envia dois guarda-sóis. Em breve se encontrarão.
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28
|
A Francisco Mansilhas,
|
Tuticorim
|
14 de Maio
|
|
1.
|
Mediador de paz para os indígenas.
|
2.
|
Anima Mansilhas a ter paciência e a trabalhar só o que puder.
|
3.
|
Troca de ajudantes com Mansilhas, insistência na construção da igreja local, recados vários, paciência com os cristãos sem deixar de castigar quando for preciso.
|
29
|
A Francisco Mansilhas,
|
Virapandyanpatanam
|
11 de Junho
|
|
1
|
Encontra-se bem, pede notícias, que mande certas cartas ao capitão por pessoa segura, que não descure a catequese das crianças e o batismo dos recém-nascidos, que se dê bem com toda a gente e com as autoridades locais.
|
30
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
16 de Junho
|
|
1.
|
Às notícias da invasão dos badegás e de muitos cristãos refugiados nos ilhéus da costa, parte com 20 barquitos em seu socorro e manda rezar as crianças.
|
2.
|
Manda Mansilhas tratar da construção doutra igreja em Combuturê e visitar vários povoados ao modo habitual.
|
3.
|
Encarrega ao catequista Manuel da Cruz algumas comunidades cristãs, com vigilância especial sobre a idolatria e a fidelidade às reuniões. Pede a Francisco Coelho que venha ter consigo.
|
31
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
30 de Junho
|
|
1.
|
Não conseguiu chegar aos ilhéus para socorrer os cristãos ali refugiados. Procura esmolas para os outros despojados.
|
2.
|
Pede notícias da igreja a construir em Combuturê e das visitas missionárias aos povoados.
|
32
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
1 de Agosto
|
|
1.
|
Louva a diligência de Mansilhas em olhar pelos cristãos.
|
2.
|
Visita aos cristãos perseguidos e recolha dos mais pobres em Manapar.
|
3.
|
Próxima visita a Punicale e proibição a António Fernandes e aos patangatins de instalar gente em Cael Velho.
|
33
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
3 de Agosto
|
|
1.
|
Alegra-se da visita que fez Mansilhas aos cristãos perseguidos e sente a opressão em que vivem.
|
2.
|
Prepara protecção e defesa contra outros ataques aos cristãos.
|
3.
|
Aconselha pôr vigias nas aldeias para alertarem o povo a tempo de fugir.
|
4.
|
Pede papel para escrever e notícias de como está organizada a vigilância contra os assaltantes.
|
34
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
19 de Agosto
|
|
1.
|
Receia novos ataques aos cristãos e pede a Mansilhas que não se ausente enquanto estiverem em perigo.
|
2.
|
O rei Iniquitribirim negoceia com o capitão português a pacificação da região. Pede notícias de portugueses e cristãos apanhados nestas invasões.
|
3.
|
Ele tem recebido más notícias.
|
35
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
20 de Agosto
|
|
1.
|
Poucos favorecedores das missões. Deus lhes dará a paga.
|
2.
|
Apoio a dar a um brâmane delegado dos badegás. Pede notícias e anima à missão.
|
36
|
A Francisco Mansilhas,
|
Punicale
|
29 de Agosto
|
|
1.
|
Alegra-se das notícias recebidas e pergunta se a terra já está segura de incursões para o substituir por Francisco Coelho e enviá-lo a outra missão.
|
2.
|
Empenho por ajudar Artiaga. A vida que leva sem intérpretes. Terra livre de incursões de badegás.
|
37
|
A Francisco Mansilhas,
|
Alendale
|
5 de Setembro
|
|
1.
|
Apreensões pelo desamparo dos cristãos em Tuticorim.
|
2.
|
Se for preciso, mandar embarcações para os tirar de lá.
|
3.
|
Deixa tudo ao parecer de Mansilhas.
|
38
|
A Francisco Mansilhas,
|
Alendale
|
5 de Setembro
|
|
1.
|
Tristes notícias do capitão. Que Mansilhas e os patangatins lhe prestem imediato socorro.
|
2.
|
Também ele deseja ir em seu auxílio, mas teme que o capitão ainda o não queira ver.
|
3.
|
Que ao menos os que puderem, o ajudem.
|
39
|
A Francisco Mansilhas,
|
Trichandur
|
7 de Setembro
|
|
1.
|
Andando a visitar várias cristandades, recebe notícias de novas ameaças aos cristãos do Cabo de Comorim.
|
2.
|
Carta do P. Francisco Coelho a pedir que vá em socorro desses cristãos.
|
3.
|
Iniquitriberim pede um encontro com ele.
|
4.
|
Parte ao seu encontro.
|
5.
|
Pede para trazer para lugar seguro os cristãos ainda refugiados nos ilhéus da Costa, e que não deixe de visitar os outros centros missionários.
|
6.
|
Pagamento aos catequistas. Pede notícias.
|
40
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
10 de Setembro
|
|
1.
|
Alegra-se das notícias recebidas. Envia Francisco Coelho ao príncipe, sobrinho de Iniquitriberim, para conseguir víveres e protecção para os cristãos daquela região em perigo. Fala-se de nova guerra de Betebermal contra Iniquitriberim. – Espera de volta Francisco Coelho para escrever novamente. Diversos encargos.
|
41
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
11 de Setembro
|
|
1-3.
|
Problemas por causa de um criado do príncipe local, preso por um português em território do próprio príncipe.
|
4.
|
Pede a Mansilhas que verifique o que há sobre isto.
|
5.
|
Desgostado, deseja ir para a terra do Preste João.
|
42
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
12 de Setembro
|
|
1.
|
O príncipe que mora em Tale favorece os cristãos e quer saber o nome dos adigares que lhes fizeram mal.
|
2.
|
Façam bom acolhimento e paguem bem ao enviado que o príncipe manda pacificar os adigares.
|
3.
|
Quer saber como está o caso do criado do príncipe, aprisionado por um português. Sem estar resolvido, não quer ir visitar o rei, que até acaba de fazer mais mercês aos cristãos.
|
4.
|
Pede ao capitão que não faça nem deixe fazer mais males aos gentios das terras do rei, pois ele é tão amigo.
|
5.
|
Escreva por mão própria o que tanto deseja falar em encontro pessoal. Se for coisa que possa remediar, adiará as próximas viagens, sendo preciso.
|
43
|
A Francisco Mansilhas,
|
Tuticorim
|
20 de Setembro
|
|
1
|
Pede substituição dum criado doente que lhe fazia a comida. Vai pedir ao rei que dê ordens aos adigares para tratarem bem os cristãos. Manda pagar salários aos catequistas.
|
44
|
A Francisco Mansilhas,
|
Manapar
|
10 de Novembro
|
|
1.
|
Recebe recados que o obrigam a falar com o rei. O portador, Aleixo de Sousa, foi para Coulão aborrecido com os pulas. De caminho para o rei, irá visitando as cristandades.
|
2.
|
Pede que visite os cristãos de Tuticorim e diga ao chefe da pesca que exclua os pescadores que roubaram casas aos cristãos perseguidos.
|
3.
|
Na próxima visita ao rei não tem medo de passar por terras de perseguidores, pois até acha o martírio mais proveitoso à missão.
|
45
|
A Francisco Mansilhas,
|
Cochim
|
18 de Dezembro
|
|
1.
|
Batismos em Travancor a caminho de Cochim. Próxima viagem a pedir ao Governador protecção militar para os cristãos de Jafanapatão.
|
2.
|
Encontro com o Vigário geral que vai a Portugal. Notícias chegadas em cartas dos de Goa e dos de Portugal. Licenças para a ordenação sacerdotal de Mansilhas. Novos missionários da Europa já a caminho da Índia.
|
3.
|
Pede a Mansilhas que, à vinda para a ordenação sacerdotal, visite os cristãos que deixou em Travancor, deixando lá catequeses organizadas.
|
4.
|
Um cristão malabar levá-lo-á a outra aldeia para batizar macuas que lhe pediram o batismo.
|
5.
|
Colaboradores que há-de trazer consigo para deixar em Travancor.
|
|
1545
|
46
|
A D. João III,
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1-2.
|
Fim que Deus teve em dar ao rei de Portugal o império da Índia e contas que lhe há-de pedir.
|
3-4.
|
Elogio ao Vigário geral que vai a Portugal e necessidade de que volte para a Índia.
|
5.
|
O Bispo de Goa, embora de consumada virtude, tem já muita idade e necessita de ajudante.
|
6-7.
|
Pede mais exigência com os funcionários reais da Índia e mais autoridade e independência para quem esteja à frente do Padroado missionário.
|
8.
|
Não há proporção entre os meios destinados ao Padroado e aos outros interesses reais.
|
9-11.
|
Estado geral das missões em Ceilão, Goa, Cabo de Comorim e Cranganor. Necessidade de missionários jesuítas de que possa dispor para a Índia e Extremo Oriente.
|
12.
|
Espera morrer na missão.
|
46bis12
|
GRAÇAS E INDULGÊNCIAS QUE PEÇO PARA REMÉDIO DESTES MALES E DAS MUITAS ALMAS PERDIDAS QUE POR ESTAS PARTES ANDAM
|
47
|
P. Inácio de Loyola,
|
Cochim
|
27 de Janeiro
|
|
1.
|
Manda pedir ao Papa faculdades privilegiadas para celebrações no altar-mor do colégio e outras graças e indulgências já antes referidas.
|
2.
|
Qualidades físicas e espirituais requeridas para os missionários a enviar para a Índia. Dureza de clima, de meios e de perigos que os esperam. Rezem também por ele.
|
3.
|
Tem recebido poucas cartas da Europa e ainda não chegaram dois companheiros que vinham a caminho.
|
4.
|
Pede notícias e missionários.
|
48
|
Aos seus companheiros residentes em Roma,
|
Cochim
|
27 de Janeiro..
|
|
1.
|
Amor mútuo que vence distâncias pela lembrança e oração.
|
2.
|
Dez mil batismos no reino de Travancor só num mês. Método de preparação em massa.
|
3.
|
Martírio de cristãos na ilha de Manar. Vontade do Governador em matar o rei perseguidor e passar o reino ao príncipe, seu irmão, refugiado em Goa.
|
4.
|
Milagre no martírio dum príncipe doutro reino, que atraiu à fé seu irmão e muita outra gente.
|
5.
|
Três nobres convertidos em Macassar (Celebes), pedem missionários. Trabalho de Micer Paulo no colégio de Goa. O apoio e simpatia dos portugueses merecem mais missionários.
|
49
|
P. Simão Rodrigues,
|
Cochim
|
27 de Janeiro
|
|
1.
|
Aconselha Simão a não ir para a Índia sem ter boa saúde.
|
2.
|
Diogo Fernandes está muito contente no colégio de S. Paulo.
|
3.
|
Ele e Mansilhas encomendam-se às orações de todos os da Companhia de Jesus.
|
4.
|
Insta que lhe escrevam. As cartas que escreve para Roam podem lê-las todos, menos a que escreve a Inácio.
|
5.
|
Indulgências a pedir ao Papa por intermédio do Rei.
|
6.
|
Mandem muitos companheiros para a Índia. Desejaria ver lá também Simão.
|
7.
|
Não lhe aconselha a mandar amigos para cargos reais na Índia.
|
8.
|
Elogia o Vigário Geral, que vai a Lisboa tratar de assuntos do Padroado missionário, e mostra a necessidade de que regresse à Índia.
|
50
|
Francisco Mansilhas,
|
Negapatão
|
7 de Abril
|
|
1.
|
Desejaria mais falar que escrever a Mansilhas.
|
2-3.
|
Pendente da vontade de Deus se há-de ir ou não a Macassar (Celebes) onde desejam missionários.
|
4.
|
Exorta Mansilhas a percorrer continuamente os lugares de cristãos para administrar sacramentos e animar catequeses.
|
5-7.
|
Recomendações sobre administração de dinheiros da missão e responsabilidade sobre novos sacerdotes indianos a ela destinados.
|
8.
|
Admoestações e ameaças a fazer ao capitão Cosme de Paiva para que se emende do mal que tem feito na região.
|
9.
|
Desliga Arteaga do serviço à missão e recomenda um possível candidato à Companhia de Jesus.
|
51
|
Ao Mestre Diogo e a Micer Paulo,
|
Meliapor
|
8 de Maio
|
|
1.
|
A expedição contra Jaffna foi adiada até recuperar o carregamento duma nau aí aprisionada. Xavier, impedido de desembarcar na Costa da Pescaria, seguiu para o santuário de S. Tomé de Meliapor a pedir luz para possível missão em Malaca e Celebes.
|
2.
|
Mansilhas com os Padres indígenas fica no Cabo de Comorim, os novos jesuítas que vêm a caminho irão para Ceilão, Xavier espera embarcar para Malaca na primeira monção.
|
3.
|
Os novos jesuítas aprendam primeiro o português para se entenderem ao menos com os intérpretes. Voltará a escrever em Julho.
|
|
INTRODUÇÃO AOS ESCRITOS 52-81
|
52
|
Aos seus companheiros da Europa,
|
Malaca
|
10 de Novembro
|
|
1.
|
Espera monção para ir a Macassar (Celebes). Actividades em Malaca. Recordações de S. Tomé e conversão alcançada aí dum mercador que traz consigo como companheiro de missão.
|
2.
|
Consolação pelas cartas de Roma e Portugal recebidas em Malaca.
|
3.
|
Distribuição dos três jesuítas que chegaram com D. João de Castro a Goa.
|
4.
|
Promete escrever mais longamente de Macassar e pede mais missionários.
|
53
|
Instrução para os catequistas jesuítas
|
Malaca
|
10 de Novembro
|
|
54
|
Aos seus companheiros residentes em Goa
|
Malaca
|
16 de Dezembro
|
|
1.
|
Más notícias recebidas, impedem-no de ir para Macassar e prefere ir para Amboino (Malucas). 2. Beira e Criminali irão para o Cabo de Comorim, onde Mansilhas os instruirá. Lancillotto ficará em Goa, professor no colégio de S. Paulo.
|
3.
|
Recomendações a Micer Paulo sobre a sua colaboração no colégio.
|
4.
|
Pede cartas e orações.
|
5.
|
Recomenda Simão Botelho a quem deve muitos favores em Malaca.
|
|
1546
|
55
|
Aos seus companheiros da Europa,
|
Amboino
|
10 de Maio
|
|
1.
|
Providas de missionários as missões da Pescaria e Ceilão, resolve partir para Macassar (Celebes). Converte um mercador a deixar tudo e acompanhá-lo.
|
2.
|
Em Malaca espera o regresso dos primeiros missionários que dali tinham ido a Macassar. Trabalho pastoral na cidade.
|
3.
|
Como não chegam notícias de Macassar, resolve ir para Amboino (Molucas) onde encontra já 7 aldeias cristãs e uma armada portuguesa que tem de atender.
|
4.
|
Deseja ir a uma das ilhas mais perigosas, a que ninguém se atreve.
|
5.
|
Perigos em que se viu no mar até Amboino.
|
6.
|
Escreve a chamar para as Molucas dois companheiros entretanto chegados a Goa.
|
7-9.
|
Mouros e pagãos a converter e necessidade de mais missionários.
|
10.
|
Pede orações aos companheiros. Traz sempre consigo as assinaturas das cartas deles juntamente com a fórmula da sua profissão religiosa.
|
11.
|
Costumes bárbaros das Molucas.
|
12.
|
Descrição da região: montes altíssimos, terramotos e maremotos, vulcões.
|
13.
|
Língua e escrita dos habitantes. Fez um catecismo em língua malaia.
|
14.
|
Cabrão raro que também dá leite.
|
15.
|
Notícias de possíveis cristãos ou judeus na China recebidas dos marinheiros portugueses.
|
16.
|
Rumores de que São Tomé foi à China e fez cristãos
|
56
|
Aos seus companheiros residentes na Índia,
|
Amboino
|
10 de Maio
|
|
1.
|
Ordens que tinha dado na carta anterior, escrita de Malaca. Chegada a Maluco, trabalhos pastorais com duas armadas de espanhóis e portugueses que se encontram em negociações de paz na ilha, esperanças que se abrem entre indígenas.
|
2-3.
|
Mansilhas e Beira venham para as Molucas. os que vierem de Portugal vão para o Cabo de Comorim. tragam tudo o necessário para celebrar Missa.
|
4.
|
Micer Paulo obedeça em tudo aos responsáveis do colégio de S. Paulo, como ele faria.
|
5.
|
Recebam bem os frades Agostinhos que vão na armada espanhola aprisionada.
|
6.
|
Cada um dos que vêm para as Molucas traga um colaborador, sacerdote ou leigo.
|
57
|
A D. João III,
|
Amboino
|
16 de Maio
|
|
1.
|
Ordens que tinha dado na carta anterior, escrita de Malaca. Chegada a Maluco, trabalhos pastorais com duas armadas de espanhóis e portugueses que se encontram em negociações de paz na ilha, esperanças que se abrem entre indígenas.
|
2-3.
|
Mansilhas e Beira venham para as Molucas. os que vierem de Portugal vão para o Cabo de Comorim. Tragam tudo o necessário para celebrar Missa.
|
4.
|
Micer Paulo obedeça em tudo aos responsáveis do colégio de S. Paulo, como ele faria.
|
5.
|
Recebam bem os frades Agostinhos que vão na armada espanhola aprisionada.
|
6.
|
Cada um dos que vêm para as Molucas traga um colaborador, sacerdote ou leigo.
|
58
|
Explicação do símbolo da fé,
|
Ternate
|
Agosto -Setembro
|
|
|
1548
|
59
|
Aos seus companheiros residentes em Roma
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1.
|
Visita à ilha de Amboino, onde encontrou sete lugares de cristãos.
|
2.
|
Trabalhos sacerdotais com marinheiros portugueses e espanhóis entretanto chegados e em negociações de paz na ilha. Partida para a ilha de Ternate.
|
3.
|
Actividades com portugueses e cristãos nativos em Ternate.
|
4.
|
Partida para as perigosas ilhas de Moro, onde os cristãos ficaram sem missionários. Descrição da região e das gentes.
|
5.
|
Barbaridades da tribo dos tavaros. Vulcões, terramotos e maremotos.
|
6.
|
Efeitos da cinza dos vulcões.
|
7.
|
Segunda demora em Ternate.
|
8.
|
Regresso a Malaca com despedidas muito sentidas.
|
9.
|
Organização pastoral que recomenda ao vigário que fica.
|
10-11
|
Amizade do rei local e maus costumes que o impedem de se converter.
|
12.
|
Em Malaca, dá instruções missionárias a três jesuítas recém-chegados e envia-os para as Molucas.
|
13-14.
|
Intenso trabalho pastoral em Malaca antes de seguir para a Índia e desejo do povo que funde ali casa da Companhia de Jesus.
|
15-16.
|
Informações esperançosas sobre o Japão e encontro com o primeiro japonês que lhe apresentaram os marinheiros portugueses.
|
18-19.
|
Um mercador português prepara-lhe, por escrito, um relatório apurado sobre o Japão.
|
20-21.
|
A caminho da Índia, passa por uma das maiores tempestades da vida. Reação espiritual que lhe provoca.
|
22.
|
Amor transbordante pela Companhia de Jesus.
|
23.
|
As grandes demoras do correio entre o Oriente e a Europa.
|
60
|
Ao P. Inácio de Loyola,
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1.
|
Já que não pode tratar da sua vida espiritual com Inácio, pede que mande algum Padre espiritual que o ajude a ele e aos outros jesuítas.
|
2.
|
Para os portugueses, pede bons pregadores. para os gentios, missionários seguros.
|
3.
|
Urge as indulgências e faculdades já pedidas e desiste de mudanças da Quaresma.
|
4.
|
Irá ao Japão ele ou outros, e deixa superiores locais em todos os grupos de jesuítas.
|
61
|
A D. João III,
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1-2.
|
Cartas e informações mandadas ao Rei sobre o trabalho missionário em Malaca, Molucas e cristandades da Índia e Ceilão.
|
3-4.
|
Receio se há de escrever ou não ao Rei sobre certas coisas.
|
5.
|
O que se deixa de fazer na Índia por ciúmes e rivalidades entre os vários responsáveis.
|
6.
|
Concentrem-se mais poderes no Governador e a ele só se peçam contas, com rigorosas ameaças se não zelar pelos interesses missionários e do Reino como deve.
|
7.
|
Se o Governador fosse zeloso, num ano se poderia trazer ao cristianismo Ceilão e vários reinos do Malabar.
|
8.
|
Mas não tem nenhumas esperanças de remédio.
|
9.
|
Quanto menos apoio encontra na Índia, mais vontade tem de ir para o Japão.
|
10-12.
|
Pede muitos pregadores para continuar nas fortalezas portuguesas a catequese que ele fez nas Molucas, Malaca e noutros núcleos cristãos.
|
13-14.
|
Elogio ao Bispo de Goa, a quem injustamente têm caluniado por ocasião da morte de Miguel Vaz.
|
15.
|
Agradece os favores concedidos pelo Rei ao vigário de Cochim e seu sobrinho e pede alvarás para a respectiva requisição na Índia.
|
62
|
A D. João III,
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1-9.
|
Recomenda várias pessoas lembrando os méritos de cada uma ao Rei
|
10.
|
Pede o provedor da Misericórdia que se paguem em Lisboa três retábulos adquiridos pela igreja
|
11-12.
|
Pede uma provisão para a casa dos órfãos. que nas heranças deixadas à Misericórdia não intervenham os procuradores régios. que sejam válidos os testamentos em favor da Misericórdia feitos sem notários em tantos lugares dispersos
|
13.
|
Obras no hospital de Cochim
|
14.
|
Que aos Irmãos da Misericórdia, nas horas de serviço, não se obrigue a assistir ao conselho
|
15
|
Faça o bem que desejaria ter feito à hora da morte: juízo que o espera
|
63
|
Ao P. Simão Rodrigues,
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1-2.
|
Pede pregadores e missionários de virtude comprovada.
|
3.
|
Trabalhe por consciencializar o Rei das suas responsabilidades missionárias.
|
4.
|
Conselhos espirituais para isso.
|
5-6.
|
Responsabilizar mais os Governadores pela obra missionária.
|
64.1
|
Instrução para os missionários jesuítas da Pescaria e Travancor,
|
Manapar
|
Fevereiro
|
|
65
|
A Diogo Pereira,
|
Goa
|
2 de Abril
|
|
1.
|
Não pode ir ter com Diogo Pereira, por ter de invernar em Goa.
|
2.
|
Envia dois jesuítas para Malaca.
|
3.
|
Que Diogo olhe pela sua consciência, que é a melhor riqueza.
|
4.
|
Recomenda-lhe um tal Ramirez.
|
66
|
Modo de rezar e salvar a alma,
|
Goa
|
Junho/Agosto ?
|
|
1.
|
Benzer-se logo ao levantar.
|
2-3
|
Recitar o Credo e fazer uma profissão de fé.
|
4-8.
|
Recitar os dez Mandamentos, pedindo depois graça para os guardar a um por um.
|
9-11
|
Pedir também perdão, a um por um, pelos que não tem guardado, propondo emendar-se.
|
12.
|
Vantagens para a eternidade.
|
13-14
|
Antes de deitar, exame de consciência e acto de contrição.
|
15-16
|
Dupla oração ao Anjo da guarda.
|
17-19
|
Orações a Deus Pai, a Nossa Senhora e a S. Miguel arcanjo de prevenção para o Juízo final.
|
20.
|
Misericórdia de Jesus no dia de Juízo.
|
21-22
|
Pecado venial e pecado mortal e como se perdoam.
|
23.
|
Oração à vera-cruz.
|
24-27.
|
Ensinar os meninos a estar à Missa e a rezar de manhã e à noite.
|
28-30
|
Conselhos para a salvação. Rascunho de apontamentos dispersos para completar este regulamento.
|
67
|
Oração pela conversão dos gentios
|
Goa
|
Junho/Agosto ?
|
|
68
|
Ao P. Francisco Henriques,
|
Punicale, Cochim
|
22 de Outubro
|
|
1.
|
Felicita-o pelos trabalhos suportados por Cristo.
|
2.
|
Envia Baltasar Nunes para o ajudar. Ele vai a Goa tratar de assuntos dos cristãos. Se o Superior da missão achar necessário, também pode ir a Goa tratar-se da saúde.
|
3.
|
Previne-o contra desânimos enganadores do demónio.
|
4.
|
Vai mandar Cipriano e Manuel de Morais para Socotorá.
|
5.
|
Espera de dia para dia os que vêm da Europa. Não sabe se já chegou a nau em que vem António Gomes.
|
69
|
Os Padres Fernandes, Xavier, António do Casal, João de Vila do Conde a D. João III, rei de Portugal,
|
Cochim
|
22 de Outubro
|
|
1-6.
|
Em nome do Vice-rei D. João de Castro, moribundo, recomendam ao Rei a Manuel de Sousa Sepúlveda, Francisco da Cunha, D. Francisco de Lima, Vasco da Cunha, D. Diogo d’ Almeida, António Pessoa e Henrique de Sousa Chichorro.
|
|
1549
|
70
|
Ao P. Inácio de Loyola,
|
Cochim
|
12 de Janeiro
|
|
1.
|
Necessidade que os missionários têm de orações, por viverem entre gente tão bárbara.
|
2.
|
Dificuldades de clima, de alimentos, de perigos físicos e morais, em que não tem faltado a ajuda de Deus e a boa aceitação da gente.
|
3.
|
Virtudes requeridas nos missionários que se mandem para o Oriente.
|
4.
|
Necessidade de um reitor amável e competente para o colégio de Goa.
|
5.
|
A Companhia de Jesus é Companhia de amor e não temor.
|
6-7.
|
Não vê que entre os indianos possa recrutar gente que dê continuidade ao cristianismo e à Companhia de Jesus sem os missionários estrangeiros. Dificuldades para isso
|
8-10.
|
Mas muitas esperanças no Japão, para onde está determinado a partir.
|
11.
|
Utilidade dos colégios na Índia e esperanças que põe na possível ida de Simão Rodrigues para a Índia, com muitos missionários.
|
12.
|
Pede uma instrução espiritual de Inácio que ajude a todos e elogia a ação inculturada do P. Henrique Henriques na sua Missão.
|
13-14
|
Méritos de Fr. Vicente OFM na formação dos «cristãos de S. Tomé». Ajudas e indulgências que pede.
|
15-16
|
Pede que celebrem por ele uma Missa onde foi crucificado S. Pedro e outras orações. Escreve de joelhos.
|
71
|
Ao Pe. Inácio de Loyola,
|
Cochim
|
14 de Janeiro
|
|
1.
|
Cartas que escreveu. Índole dos indianos. Trabalhos com os cristãos.
|
2.
|
Clima, comida, língua e perigos de morte na Índia.
|
3.
|
Qualidades requeridas nos missionários que enviarem para a Índia.
|
4.
|
Missões jesuítas espalhadas pelo Oriente. O P. Criminali.
|
5-6
|
Destino de Cipriano para Socotorá e de Lancillotto para Coulão. Esperanças na possível vinda de Simão Rodrigues para a Índia.
|
7.
|
Poucas esperanças na cristianização dos indianos, muitas na dos japoneses.
|
8.
|
Os três japoneses convertidos.
|
9.
|
A religião dos japoneses, segundo um deles.
|
10.
|
Próxima viagem ao Japão com Cosme de Torres e seus perigos.
|
11.
|
Frei Vicente e o seu colégio de Cranganor.
|
12.
|
Modo de escrever dos japoneses. Escreve de joelhos e pede orações.
|
72
|
Ao Pe. Inácio de Loyola,
|
Cochim
|
14 de Janeiro
|
|
1.
|
António Criminali é superior da Missão do Cabo de Comorim, muito estimado pelos companheiros e pelos cristãos.
|
2.
|
Cipriano, apesar da idade, vai fundar Missão em Socotorá com três jesuítas.
|
3.
|
Lancillotto é superior da Missão de Coulão, e está a construir um colégio. Deseja que Simão Rodrigues venha para a Índia com mais companheiros e poderes especiais do rei a favor das missões.
|
4.
|
Maneira de escrever dos japoneses. Envia um relatório do japonês Anjirô. Parte em breve para o Japão.
|
73
|
Ao Pe. Simão Rodrigues,
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1.
|
Louva os missionários jesuítas recém-chegados e começa a dispor deles. –
|
2.
|
Pede que venha o próprio Simão Rodrigues com muitos mais, com as devidas qualidades.
|
3-4.
|
O Japão e a sua próxima partida com Cosme de Torres. Informações sobre esse país.
|
5-6
|
Abertura de nova missão em Socotorá e maneira de libertar dos mouros a ilha.
|
7.
|
Jesuítas que não fazem muita falta na Europa fariam muito fruto nas missões. Na Índia não se formam jesuítas.
|
8-9.
|
Louva o colégio dos franciscanos em Cranganor e pede indulgências para as suas igrejas.
|
74
|
Ao Pe. Simão Rodrigues,
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1.
|
Alegria pela vinda de António Gomes e dos outros que estão já a trabalhar com muito fruto.
|
2.
|
Necessidade de missionários sobretudo em Ormuz e Diu.
|
3.
|
Motivos da próxima expedição missionária ao Japão e posteriormente à China. Esperanças de que venha Simão Rodrigues com muitos outros jesuítas para o Oriente.
|
4.
|
Destino de Cipriano a Socotorá e de Manuel Vaz a Goa.
|
5.
|
Espera que venha Simão Rodrigues e envia-lhe cartas dos companheiros.
|
75
|
Memória para o P. Pedro Fernandes Sardinha,
|
Cochim
|
20 de Janeiro
|
|
1-3.
|
Que o Rei envie pregadores para as fortalezas da Índia e o P. Simão Rodrigues munido de jurisdição superior às autoridades locais no que toca à defesa dos cristãos. Se não vier Simão Rodrigues, que o Bispo tenha esses poderes
|
4.
|
Que os tributos da Pescaria sejam cobrados pelo feitor real e não pela força naval. Lembrança, para o Vigário geral, das coisas que há-de negociar com o Rei para bem dos cristãos da Índia1
|
76
|
Ao Pe. Simão Rodrigues,
|
Cochim
|
25 de Janeiro
|
|
1.
|
Recomenda-lhe o soldado João Garro.
|
2.
|
Apesar de os portos da China estarem apostados contra os portugueses, irá ao Japão.
|
77
|
A D. João III,
|
Cochim
|
26 de Janeiro
|
|
1.
|
Elogio de Fr. João de Vila do Conde. Maus tratos dos cristãos pelos funcionários régios.
|
2-3.
|
O rei de Ceilão tão favorecido e tão inimigo da fé.
|
4.
|
Recomendação do Bispo dos cristãos de S. Tomé Jacob Abuna, já velhinho.
|
5.
|
Severa admonição ao Rei.
|
78
|
Ao Pe. Simão Rodrigues,
|
Cochim
|
1 de Fevereiro
|
|
1.
|
Recomenda os dois portadores da sua carta e da do P. Francisco Pérez
|
2.
|
Com uma grande confiança em Deus não teme quaisquer perigos da viagem ao Japão. –
|
3.
|
Pede informações pelos mesmos portadores e indica o modo de fazer chegar as cartas ao Japão.
|
79
|
Ao Pe. Simão Rodrigues,
|
Cochim
|
2 de Fevereiro
|
|
1.
|
Trabalho frutuoso de António Gomes e seus companheiros.
|
2.
|
Deseja que venha Simão Rodrigues com mais jesuítas para a Índia. Mais necessária a virtude que a ciência nos missionários.
|
3.
|
Pede que venha com suficientes poderes do Rei para defender das autoridades locais os cristãos. Traga também meios de criar orfanatos para crianças portuguesas sem família.
|
4.
|
Informações sobre o Japão aonde pensa ir com o P. Cosme de Torres. Com a vinda doutros missionários já não faz falta na Índia.
|
5.
|
Informações sobre a China, aonde pensa ir depois.
|
6.
|
Elogio e assunto do vigário de Cochim.
|
7.
|
Pede vinho de Missa para os missionários.
|
8.
|
A ilha de Socotorá para onde vai enviar o P. Cipriano com dois Irmãos.
|
9.
|
Distribuição de encargos a Manuel Vaz, António Gomes e Gaspar Barzeu em Goa.
|
10.
|
Situação religiosa de Baçaim e apostolado dos franciscanos.
|
11.
|
O Colégio de Goa é entregue à Companhia de Jesus. Pede ao Rei que confirme a entraga.
|
12-13.
|
Frei Vicente pede jesuítas para o colégio de Cranganor e indulgências do Papa para duas igrejas.
|
14-15.
|
Pede ao Rei certos favores para Estêvão Borralho e licença para Frei António do Casal regressar a Portugal.
|
16.
|
Bom trabalho de Lancillotto em Coulão onde se pensa fundar um colégio.
|
17.
|
Fruto que seguiria à vinda de Simão Rodrigues para a missão.
|
18.
|
Bom trabalho dos jersuítas em Malaca e nas Molucas.
|
19.
|
Próxima expedição ao Japão.
|
20.
|
Notícias do Cabo de Comorim e da morte do Irmão Adão Francisco.
|
21.
|
Vai a Baçaim encontrar-se com o Governador para tratar de um colégio para portugueses e indígenas nas Molucas e de outro para japoneses.
|
22.
|
Boa aceitação dos jesuítas na Índia. Anima Simão Rodrigues a vir com muitos mais.
|
80
|
Instrução para o Padre Barzeu
|
Goa
|
princípios de Abril
|
|
1.
|
Olhe primeiro por si mesmo.
|
2-4
|
Comece por trabalhos humildes: catequese, apostolado no hospital, visitas aos presos.
|
5.
|
Canalizar esmolas para a Misericórdia e reservar-se só a ajuda espiritual.
|
6-7
|
Portar-se bem com todos, para que nada nos possam apontar quando forem nossos inimigos. 8. Exame frequente de consciência.
|
9.
|
Pregações práticas e não teóricas.
|
10.
|
Repreensões em privado e não na pregação. –
|
11.
|
Preparar as pessoas para a confissão e para a penitência, antes de as confessar.
|
12-13
|
Na confissão ser bondoso, compreensivo e ajudar as pessoas a libertar-se da vergonha de confessar. –
|
14.
|
Como remediar problemas de fé acerca da Eucaristia e sacramentos.
|
15.
|
Modo de tratar problemas de roubos e restituições.
|
16-18.
|
Maneiras de manter boas relações com o vigário local e outros sacerdotes, e com o capitão da cidade.
|
19-20.
|
Sem descuidar o apostolado com infiéis, dar preferência ao trabalho com os fiéis: pregação, catequese.
|
21.
|
Manter os de Goa informados do trabalho missionário.
|
22.
|
Estudar o ambiente e problemas da cidade com pessoas locais de confiança. –
|
23.
|
Manter vivos certos costumes de piedade popular.
|
24.
|
Trato afável com as pessoas e atenção a candidatos à Companhia de Jesus.
|
25.
|
Convocar a gente para a pregação e catequese.
|
26.
|
Divulgar o manualzito de orações. –
|
27-28
|
Maneira de formar e dirigir espiritualmente os candidatos a jesuítas.
|
29.
|
Maneiras de preparar as pessoas contra as tentações.
|
30.
|
Como levar à razão ou ao temor os mais recalcitrantes.
|
31.
|
Diferença de trato espiritual com os que andam afastados e com os que já estão em bom caminho.
|
32-33
|
. Informar-se bem da corrupção que existe nos negócios e no exercício da justiça, para saber como combatê-la. –
|
34.
|
Duração da missão em Ormuz e correspondência a manter com os de Goa e os do Oriente.
|
35.
|
Pregação de experiência da vida e da Escritura e não de teorias. –
|
36-37.
|
Viver só do salário do Rei e manter desprendimento económico de outra gente para ser livre no apostolado. Ler esta instrução mais vezes.
|
81
|
Instrução para o Padre Paulo
|
Goa
|
entre 7 e 15 de Abril
|
|
1.
|
Exorta-o a bom entendimento com todos e nomeia-o superior da Comunidade.
|
2.
|
António Gomes ficará a Diretor e administrador do colégio.
|
3.
|
Harmonia entre os dois.
|
4-5
|
Provedor de todos os missionários.
|
6-7.
|
Modo de lhe fazer chegar ao Japão informações regulares.
|
8-9.
|
Não remova nenhum missionário dos lugares onde estão.
|
|
INTRODUÇÃO AOS ESCRITOS 82-100 (JAPÃO)
|
82
|
Instrução para o Padre João da Beira com os seus companheiros,
|
Malaca
|
20 de Junho
|
|
1.
|
Os que envia às Molucas darão notícias.
|
2.
|
Ele, mais dois jesuítas e três japoneses, vão para o Japão.
|
3-4
|
Para as Molucas, um vai para ficar em Ternate, os outros para se juntarem a João da Beira. – 5. Cartas a escrever para Portugal, Roma e Índia.
|
6.
|
Cartas para Goa e para o Japão, mandem-nas através dos de Malaca.
|
7.
|
Despedir da Companhia de Jesus quem se porte mal ou quem não obedeça.
|
8.
|
Se acontecer a morte de João da Beira, ficará a Superior da Missão o Padre Afonso.
|
83
|
A D. João III,
|
Malaca
|
20 de Junho
|
|
1.
|
O que Deus lhe fez sentir da sua viagem ao Japão.
|
2.
|
O grupo de companheiros que leva consigo.
|
3.
|
O bom acolhimento que lhes fez o capitão de Malaca e a generosidade com que os forneceu de tudo para esta expedição missionária.
|
4.
|
Pede ao Rei que o recompense. –
|
5.
|
Recomenda-lhe que se prepare a tempo para a hora da morte.
|
84
|
Aos Padres. Paulo Camerte, António Gomes e Baltasar Gago,
|
Malaca
|
20 / 22 de Junho
|
|
1.
|
Boa viagem de Cochim a Malaca. –
|
2.
|
Disponibilidade do capitão de Malaca em preparar-lhes viagem para o Japão. –
|
3.
|
Festa da Missa nova de Afonso de Castro. –
|
4-5
|
. Pede notícias regulares de todos os jesuítas da Índia, para os do Japão e das Molucas e indica a maneira de as fazer chegar. Pede orações. –
|
6.
|
Recados que venham para uma rainha das Molucas e para Baltasar Veloso. –
|
7.
|
Instrução a António Gomes. –
|
8.
|
Outras instruções. Estejam preparados para o Japão. –
|
9.
|
Boas relações e colaboração com o Bispo. –
|
10-11
|
. Destino dos pregadores que venham de Portugal e obrigações com os portugueses. –
|
12.
|
Necessidade duma casa em Coulão para os missionários dispersos. –
|
13.
|
Encargos a Baltasar Gago. –
|
14.
|
Encargos a António Gomes. –
|
15.
|
Mais notícias animadoras que chegam do Japão. –
|
16-18
|
. Elogios ao trabalho de Francisco Pérez e de Roque Oliveira em Malaca. Afonso de Castro irá fazer o mesmo nas Molucas. –
|
19.
|
Jesuítas que é preciso mandar para Malaca, a substituir dois que vão completar formação em Goa.
|
20.
|
Cargos confiados a Lancillotto, António Gomes e Micer Paulo.
|
85
|
À Companhia de Jesus na Europa,
|
Malaca
|
22 de Junho
|
|
1.
|
Cartas de todos enviadas em Janeiro. –
|
2-4
|
Partida da Índia para o Japão e elogio dos companheiros japoneses que leva consigo.
|
5.
|
Notícias dum príncipe japonês que deseja missionários. –
|
6.
|
Como os portugueses difundiram entre os japoneses o costume de servir-se de cruzes para espantar demónios das casas. –
|
7-8.
|
Disposição dos japoneses para receber a fé e firme determinação de lha ir anunciar. –
|
9.
|
Falará ao Rei e aos letrados. –
|
10-12
|
Posta a sua esperança na graça e favor divinos. –
|
13-14
|
Motivações de confiança contra todos os perigos nas missões. –
|
15-18
|
Os bonzos: seus mosteiros, meditações, pregações e ditos.
|
86
|
Ao P. Simão Rodrigues,
|
Malaca
|
23 de Junho
|
|
1.
|
Deseja um Superior experimentado e capaz para governar o colégio de Goa e todos os jesuítas dispersos pelas missões.
|
2.
|
Pede pregadores para os portugueses e missionários que sejam virtuosos embora não letrados.
|
3-4.
|
Elogia Francisco Pérez e pede notícias dos jesuítas da Europa.
|
5.
|
Escreverá quando chegar ao Japão para o tentar a ir também para lá.
|
87
|
A D. João III,
|
Malaca
|
23 de Junho
|
|
X
|
Recomenda encarecidamente Eduardo Barreto, feitor de Malaca.
|
88
|
Aos Padres. Paulo Camerino e António Gomes,
|
Malaca
|
23 de Junho
|
|
1-3.
|
Casamento de um amigo com uma órfã benfeitora, planeado por Xavier, para o qual pede diligências em Goa.
|
4-6.
|
Coisas concretas a resolver e motivos para se empenharem nisso.
|
89
|
Instrução ao noviço João Bravo,
|
Malaca
|
23 de Junho
|
|
1-4.
|
Tempo e método de meditar a Vida de Cristo com renovação dos votos.
|
5-6.
|
Exames de consciência e meios de emenda.
|
7.
|
Abnegação de si mesmo.
|
8.
|
Obediência.
|
9.
|
Modo de haver-se nas tentações
|
90
|
Aos seus companheiros residentes em Goa,
|
Kagoshima
|
5 de Novembro
|
|
1-4.
|
Navegando para o Japão.
|
5.
|
Um que se salva e outro que se afoga.
|
6-10.
|
As do Diabo; desconfiança e pusilanimidade; esperança
|
11.
|
Última etapa da navegação.
|
12-18
|
Costumes, virtudes e vícios dos japoneses e dos bonzos e bonzas.
|
19
|
Conversa com o bonzo Ninjitsu.
|
20-37
|
Conselhos espirituais - confiança em Deus.
|
38-41
|
Recepção no Japão. Fervor de Paulo de Santa Fé. Dificuldade da língua.
|
42-44
|
Necessidade de conhecer a língua. Misericórdia de Deus e consagração a Ele.
|
45.
|
Os japoneses.
|
46-47
|
Os bonzos.
|
48.
|
Motivo de ir ao Japão.
|
49-52
|
Confiança em Deus e nos Santos no meio dos perigos. Pede orações.
|
53-57
|
Miyako e as universidades do Japão. Perspectivas e planos.
|
58.
|
O duque de Kagoshima, protector da lei cristã.
|
59-60
|
Mútuo amor fraterno.
|
91
|
Aos PP. Gaspar Barzeu, Baltasar Gago e Ir. Domingos Carvalho,
|
Kagoshima
|
5 de Novembro
|
|
1
|
Ordem de os três partirem para o Japão. Durante a viagem, Barzeu será o superior do grupo.
|
92
|
Ao P. Paulo Camerino,
|
Kagoshima
|
5 de Novembro
|
|
1.
|
Deseja notícias de todos os jesuítas que vão chegando da Europa e dos que já trabalham no colégio e nas missões da Índia. No colégio dêem formação mais esmerada aos alunos japoneses e chineses.
|
2.
|
Como distribuir os jesuítas que forem chegando, segundo as suas capacidades. Recomendações a vários benfeitores e amigos. –
|
3.
|
Os que trabalham no colégio, catequizem também nas igrejas da cidade. –
|
4.
|
Acolhimento a prestar aos bonzos japoneses que vão visitar a Índia.
|
93
|
Ao Pe. António Gomes,
|
Kagoshima
|
5 de Novembro
|
|
1
|
Tenha especial cuidado de si mesmo.
|
2.
|
Cartas que deseja. Urja a partida dos novos missionários para o Japão.
|
3-4.
|
Para que não se alterem as suas ordens, manda em virtude de obediência que enviem os que designou e indica quem os substitua em caso de morte.
|
5-7.
|
Negócios que podem interessar os mercadores portugueses a trazerem os missionários ao Japão.
|
8-10.
|
Melhor época para a navegação. Inconvenientes de qualquer demora na China.
|
11.
|
Comunicar as notícias do Japão também aos missionários dispersos pela Índia. Recados diversos.
|
12.
|
Recomenda os bonzos japoneses que vão visitar a Índia. Amor ao senhor Bispo e Vigário geral.
|
13.
|
Procure ser amado. Dê catequese à gente simples. Conte-lhe alguma coisa da sua vida interior.
|
94
|
A D. Pedro da Silva,
|
Kagoshima
|
5 de Novembro
|
|
1.
|
Chegada ao Japão e bom acolhimento pelo povo. –
|
2-3.
|
Primeiras conversões por apostolado de Paulo (Anjirô) e esperanças que se abrem.
|
4.
|
À espera de monção para ir à capital, cidade enorme como Lisboa. –
|
5.
|
Esperanças missionárias que ficarão a dever-se à ajuda de D. Pedro. –
|
6.
|
Perspectivas de boas relações comerciais entre o Japão e Portugal. –
|
7.
|
Plano de uma igreja de Nossa Senhora em Meaco e «negócio» de cento por um para benfeitores.
|
8-9
|
Morte do pirata que o trouxe ao Japão e recomendação de japoneses que vão conhecer Malaca.
|
|
1551
|
95
|
Ao Pe. Francisco Pérez,
|
Singapura c.
|
24 de Dezembro
|
|
1.
|
Está a chegar do Japão, onde ficou o P. Torres e o Ir. Juan Fernández. –
|
2.
|
Prepare-lhe tudo em Malaca para seguir na primeira nau para a Índia.
|
|
1552
|
96
|
Aos seus companheiros da Europa,
|
Cochim
|
29 de Janeiro
|
|
1.
|
Chega ao Japão.
|
2-3
|
O Japão e seus habitantes. –
|
4-12
|
Bonzos e bonzas. Seitas religiosas e suas crenças. –
|
13.
|
Em Kagoshima. Hostilidade dos bonzos. Redação dum catecismo sumário em japonês.
|
14.
|
A ilha de Hirado e a cidade de Yamaguchi. –
|
15.
|
Na capital Miyako. Guerra civil. –
|
16-22
|
De novo em Yamaguchi. Apresentação de credenciais e prendas ao duque e licença para evangelização. Disputas com os bonzos. –
|
23-25
|
A doutrina do inferno aterra os japoneses. –
|
26-34
|
Mosteiros budistas, vida e doutrina dos bonzos. –
|
35.
|
Desconhecimento de quaisquer indícios cristãos anteriores no Japão. –
|
36.
|
Chamado ao reino de Bungo. –
|
37-39
|
Guerra civil na região de Yamaguchi, suicídio do duque e sucessor vindo de Bungo. –
|
40-41
|
De Bungo resolve vir à Índia.
|
42-45
|
Universidades do Japão e modo de as converter à fé.
|
45-46
|
Cosme de Torres e Juan Fernández ficam no Japão enquanto ele vem à Índia. –
|
47-49
|
Espírito curioso dos japoneses.
|
50-52
|
Influência cultural da China no Japão. Importância da sua evangelização. –
|
53-55
|
Ao chegar à Índia sente-se com saúde e forças para mais. Consolações missionárias. Tenta doutores e prebendados da Europa à missão do Japão e China.
|
56
|
Razão de escrever tão desordenadamente esta carta.
|
97
|
Ao P. Inácio de Loyola,
|
Cochim
|
29 de Janeiro
|
|
1.
|
Consolação com a carta de Inácio. –
|
2.
|
A experiência dura do Japão fez-lhe ver a necessidade de ser mais ajudado do que ajudar outros. –
|
3.
|
Desejo de voltar a ver Inácio. –
|
4.
|
Pede um reitor de mão de Inácio para o colégio de Goa. –
|
5-15
|
Pede Padres para as universidades do Japão: mestres, resistentes ao ambiente pagão, capazes de perseguições e dureza de clima, talvez nórdicos habituados ao frio. –
|
16-18
|
Ficam jesuítas em Yamaguchi, com esperança de enraizar bem a Igreja. Todo o esforço pelo Japão vale a pena. –
|
19-21
|
Importância da evangelização da China: a terra, cultura, escrita diferente do japonês mas entendida pelos intelectuais, já transcreveu para chinês o catecismo que usava no Japão. –
|
22-23
|
Encomenda-se às orações da Companhia e de toda a Igreja por intercessão de Inácio.
|
98
|
Ao P. Simão Rodrigues,
|
Cochim
|
30 de Janeiro
|
|
1-5
|
Qualidades dos que venham a ser enviados para o Japão e, sobretudo, para a universidade de Bandu. Trabalhos e perigos que os esperam. –
|
6-8.
|
Enviem-se só selectos. Convida Rodrigues a vir para a China e pede-lhe que recomende ao Rei os cristãos da Pescaria.
|
99
|
A D. João III,
|
Cochim
|
31 de Janeiro
|
|
1-2.
|
Recomenda os habitantes de Malaca que com pessoas e bens se distinguiram na defesa da cidade cercada.
|
3-24.
|
Apresenta várias pessoas que por seus méritos e serviços merecem gratidão e recompensa do Rei.
|
25.
|
Pede desculpa de tantos pedidos e deixa-os à liberdade do Rei.
|
100
|
Ao P. Paulo Camerino,
|
Cochim
|
4 de Fevereiro
|
|
1.
|
Morais e Gonçalves são despedidos da Companhia de Jesus. Teme que outros se sigam. –
|
2.
|
Outros desgostos. –
|
3.
|
Recados sobre alguns jesuítas. Cumprimentos ao Bispo.
|
101
|
Patente e Instrução ao P. Belchior Nunes Barreto,
|
Goa
|
29 de Fevereiro
|
|
1.
|
Patente de nomeação de Belchior Barreto para reitor do colégio de Baçaim. –
|
2.
|
Peça ao antecessor o estado das contas da casa. –
|
3-4.
|
Na administração futura poupe o possível para ajudar as outras Missões. –
|
5.
|
Na cobrança de rendas, sirva-se de intermediários leigos que o saibam fazer sem extorsões. –
|
6-8.
|
Modo de proceder com o povo, autoridades eclesiais e seculares do lugar, e na correspondência com o Rei.
|
102
|
Ao Pe. Gonçalo Rodrigues,
|
Goa
|
22 de Março
|
|
1.
|
Gostaria mais de falar pessoalmente. Adverte-o seriamente de alguns defeitos. –
|
2.
|
Seja obediente ao vigário local e peça-lhe as licenças devidas. Mantenha boas relações com os outros sacerdotes e dê bom exemplo ao povo. –
|
3.
|
Evite a presunção
|
4.
|
Siga o que Barzeu lhe escreve de sua experiência e o regulamento que Xavier tinha escrito para ele. –
|
5.
|
Peça perdão ao vigário. –
|
6-7.
|
Na pregação, evite escândalos. –
|
8.
|
Escreva-lhe. –
|
9.
|
Louva os jesuítas que ficaram no Japão. –
|
10.
|
Escreve-lhe como a um homem de virtude. Mostre a carta ao vigário.
|
103
|
Ao Pe. Simão Rodrigues,
|
Goa
|
27 de Março
|
|
1.
|
Recomenda André de Carvalho, que regressa a Portugal. –
|
2.
|
Dará notícias da Índia, antes de partir para a China. Profunda afeição que conserva a Simão Rodrigues.
|
104
|
Ao Pe. Belchior Nunes Barreto,
|
Goa
|
3 de Abril
|
|
1.
|
Procure restabelecer a boa fama da Companhia de Jesus em Baçaim. –
|
2.
|
Envia alguns à Missão. –
|
3.
|
Aprova o método seguido por ele na pregação. Seja humilde. –
|
4.
|
Leia com frequência os avisos que lhe deu. Aos escandalosos demita-os da Comp. de Jesus.
|
5.
|
Construa mais obra espiritual que obras materiais. –
|
6.
|
Envia Paulo Guzarate como intérprete. –
|
7-8.
|
Administre as rendas da casa segundo a intenção do benfeitor
|
9-10.
|
Zelo em variedade de trabalhos pastorais e boas relações com autoridades e povo.
|
105
|
Patente e Instrução para o P. Barzeu,
|
Goa
|
6 de Abril
|
|
1-2.
|
Nomeia o P. Barzeu reitor do colégio de S. Paulo (Goa) e Vice-provincial na sua ausência para a China. O que fará se o Superior Geral mandar outro reitor. –
|
3-4.
|
Aos desobedientes, despeça-os da Companhia de Jesus e não readmita os que já foram despedidos. –
|
5.
|
Rendas e seu emprego. –
|
6-7.
|
Antes de três anos não se ausente de Goa a não ser que de Roma venha reitor substituto. Obediência de todos ao Superior provincial e local nomeados. –
|
8.
|
Privilégios que lhe comunica com poder de os comunicar a outros.
|
106
|
Cédula de sucessão do Vice provincial por morte
|
Goa
|
6 de Abril
|
|
1-3.
|
Quem há-de substituir como reitor do colégio de S.Paulo (Goa) em caso de morte
|
107
|
Ao P. Simão Rodrigues ou reitor do colégio de S. Antão (Lisboa),
|
Goa
|
7 de Abril
|
|
1.
|
Chegou do Japão e parte em breve para a China com três companheiros.
|
2.
|
Para o Japão partem mais dois para aprenderem língua e crenças. –
|
3-4.
|
Missionários jesuítas que despediu e outros que elogia. –
|
5.
|
Envia André Fernandes à Europa para dar a conhecer melhor as necessidades missionárias do Oriente. –
|
6-8.
|
Qualidades requeridas nos missionários. Quer começar a organizar a formação para não ter de despedir mais. –
|
9-10.
|
Dificuldades que terão de enfrentar sobretudo no Japão. –
|
11-12.
|
Necessidade de empenhar o Padre Inácio em mandar missionários e formadores competentes.
|
13.
|
Pessimismo sobre candidatos recebidos na Índia. –
|
14-15.
|
Deseja que venha Mestre Simão e traga bons missionários consigo. –
|
16-17.
|
Pede notícias abundantes de Mestre Simão e do colégio de Coimbra. –
|
18.
|
Despache quanto antes para Roma o portador da carta, para que volte depressa à Índia.
|
108
|
Ao P. Simão Rodrigues,
|
Goa
|
8 de Abril
|
|
1.
|
Recomenda dois japoneses que vão à Europa. –
|
2-4.
|
Inconvenientes de que as armadas espanholas tentem atingir o Japão. –
|
5-7.
|
Recomenda novamente os dois japoneses. Outros que convidou mas não quiseram vir do Japão. Que estes voltem bem impressionados e tragam muitos missionários jesuítas.
|
109
|
A D. João III,
|
Goa
|
8 de Abril
|
|
1.
|
Carta que lhe escreveu. –
|
2.
|
Mais dois jesuítas que partem para o Japão. –
|
3-5
|
Expedição e embaixada à China. Diogo Pereira como legado. Esperança em Deus. –
|
6.
|
Pede intercessão junto de Inácio para que mande missionários preparados e um reitor competente para Goa. –
|
7.
|
O reitor de Goa lhe escreverá. –
|
8.
|
Conselhos espirituais.
|
110
|
Ao P. Inácio de Loyola,
|
Goa
|
9 de Abril
|
|
1.
|
Da Missão do Japão. –
|
2.
|
Em breve parte para a China. –
|
3.
|
Despediu alguns da Companhia de Jesus, deixa Barzeu como reitor do colégio de Goa e Vice-provincial, e provê à sua sucessão no caso de morte. –
|
4-7.
|
Envia um Irmão a Roma para informar melhor sobre as necessidades da Missão no Oriente. Aponta tipo de missionários que precisa. –
|
8-10.
|
Pede sobretudo um Padre bem preparado pelo próprio Inácio para a formação e governo de jesuítas. –
|
11.
|
Formação requerida para os missionários. –
|
12.
|
Deseja sobretudo notícias da Companhia de Jesus e encontrar-se se pudesse com Inácio.
|
111
|
Nomeação do procurador M. Alves Barradas,
|
Goa
|
12 de Abril
|
|
1
|
Procuração que o Padre Mestre Francisco e colégio de São Paulo deram ao licenciado Manuel Álvares Barradas, procurador do dito colégio.
|
112
|
Mandato ao P. Barzeu
|
Goa,
|
6/14 de Abril
|
|
1-2.
|
O que tem a fazer com António Gomes. –
|
3.
|
Severa intimação para André Carvalho.
|
113
|
Ao P. Alfonso Cipriano,
|
Goa
|
6 / 14 de Abril
|
|
1-2.
|
Repreende-o severamente pelo seu proceder com o vigário local: escândalo que dá a todos, pense na morte que se aproxima. –
|
3.
|
A mesma repreensão a Gonçalo Fernandes seu companheiro. –
|
4.
|
Peçam perdão ao vigário. –
|
5-6.
|
A humildade sem desculpas só nos prestigia e dá autoridade. –
|
7.
|
Humildade e mansidão sobretudo com pessoas que têm mando. –
|
8.
|
Despedida afectuosa.
|
114
|
Instrução I ao P. Barzeu sobre administração temporal,
|
Goa
|
6 / 14 de Abril
|
|
1-2.
|
Documentos da casa a recolher e conservar
|
3-5.
|
Prioridades nas necessidades a atender. Pagar as dívidas. Primeiro os gastos com as pessoas, depois com os edifícios.
|
6-7.
|
Prudência em gastos com esmolas, contratos de arrendamento, e empréstimos à fiança doutros.
|
8-9.
|
Recados sobre correspondência epistolar, serviços domésticos, pagamentos por fazer, trabalhos sacerdotais.
|
10-11.
|
Recomendações de cuidado espiritual de alguns Jesuítas em formação.
|
12.
|
Envio de cartas para o Reino.
|
115
|
Instrução II ao P. Barzeu sobre governo,
|
Goa
|
6/14 de Abril
|
|
1.
|
Olhe principalmente pela sua alma. Modo de proceder como superior: amor e não aspereza, compreensão com os humildes, rigor com os soberbos.
|
2-3.
|
Critérios de admissão e de formação dos candidatos à Companhia de Jesus. Sobretudo de admissão ao sacerdócio. Prioridade desta responsabilidade sobre qualquer outra.
|
4.
|
Critérios de trabalho sacerdotal com as pessoas de fora.
|
116
|
Instrução III ao P. Barzeu sobre humildade,
|
Goa
|
6/14 de Abril
|
|
1
|
Razões para conservar-se e crescer em humildade, sobretudo como sacerdote pregador. Nos pontos seguintes me ocuparei cada dia uma hora ou meia e no tempo mais apto e conveniente
|
117
|
Instrução IV ao P. Barzeu sobre o modo de proceder,
|
Goa
|
6/14 de Abril
|
|
1.
|
Lembra-lhe a Instrução anterior.
|
2-4.
|
Como proceder com os súbditos, especialmente com os desobedientes e soberbos.
|
5-6
|
. Critérios de admissão de candidatos à Companhia de Jesus, sua formação, profissão religiosa.
|
7-9.
|
Organização de intensa correspondência e mútua informação com os jesuítas da Missão e os da Europa.
|
10.
|
Carta a Inácio sobre o Jubileu.
|
11-13.
|
De novo, normas sobre admissão à Companhia de Jesus e ao sacerdócio.
|
14-16.
|
Critérios de governo e de selecção de ministérios sacerdotais.
|
17-18.
|
De novo a correspondência epistolar.
|
19-20.
|
Boas relações com o Bispo e vigários paroquiais. Providências sobre o Jubileu.
|
21-23.
|
Distribuição dos novos missionários que cheguem da Europa.
|
24-25.
|
Em paz com os religiosos e vigários.
|
26-28.
|
Afastar-se de negócios seculares, ser prudente no trato com a gente, dedicar-se à juventude do colégio.
|
29.
|
Exponha ao Rei a actividade dos missionários e as ajudas que precisam.
|
118
|
Instrução V ao P. Barzeu sobre evitar escândalos,
|
Goa
|
6/14 de Abril
|
|
1-3.
|
Procedimento com mulheres.
|
4-8.
|
Reconciliação de casais desavindos.
|
9-10.
|
Prudência e bondade com o mundo.
|
11-12.
|
Boas relações com os religiosos e sacerdotes a todo o custo.
|
13-14.
|
Modo de proceder nas desavenças que possam surgir.
|
119
|
Ao P. Gaspar Barzeu,
|
Cochim
|
24 de Abril
|
|
1.
|
Pedidos chegados do Cabo de Comorim, morte do P. Paulo do Vale, necessidade de alguém que o substitua. –
|
2.
|
Necessidades do P. Lancillottto. –
|
3.
|
Ajuda a dar aos de Ormuz e Baçaim. –
|
4.
|
Deve e haver do colégio de Goa –
|
5.
|
Necessidades do colégio de Cochim. –
|
6.
|
A dívida de Álvaro Afonso ao colégio de Goa. –
|
7-8.
|
Quem há-de enviar para o Japão. Ele trata-lhes da viagem em Malaca. –
|
9-10.
|
Rigor nas admissões à Companhia de Jesus, vigilância sobre os que andam fora de casa, formação dos candidatos. –
|
11.
|
Cálice para o Cabo de Comorim e para o Japão. –
|
12-14.
|
Cartas para ele, recado severo a Cipriano e recomendação dum bom sacerdote. –
|
15.
|
Livro «Constantino» que leva para a China. –
|
16.
|
Que o Bispo chame à ordem o sacerdote Ferrão. –
|
17-18.
|
Provisão a favor do colégio e dos missionários. –
|
19.
|
O menino Teixeira. –
|
20.
|
Jubileu para Cochim.
|
120
|
Instrução ao P. António de Herédia,
|
Cochim
|
24 de Abril
|
|
1.
|
Procure fazer-se amar. –
|
2.
|
Esmolas só através da Misericórdia local. –
|
3.
|
Dosear o rigor com a misericórdia no trato com os pecadores e ser humilde nas relações com o próximo. –
|
4.
|
Honrar o nome da Companhia de Jesus. –
|
5.
|
A autoridade com o povo ganha-se com virtudes. –
|
6-9.
|
Oração sobre o trabalho sacerdotal: avaliação diante de Deus, sentimentos que lhe passam pela alma, tenha quem o avise de faltas. –
|
10-14.
|
Pedagogia nas confissões, cautela nas conversas.
|
121
|
Libelo suplicatório ao vigário de Malaca João Soares,
|
Malaca
|
Junho
|
|
1
|
Pede ao vigário de Malaca que, em nome do Senhor Bispo, manifeste a Álvaro de Ataíde a excomunhão em que incorre por impedir a livre circulação e actividade dum Núncio apostólico.
|
122
|
A Diogo Pereira,
|
Malaca
|
25 de Junho
|
|
1.
|
Por seus pecados e os de Diogo Pereira seu amigo, foi impedida a embaixada portuguesa à China. –
|
2.
|
A sua dor por ter arruinado o amigo. Refugia-se na nau para não ser visitado. –
|
3.
|
Sente-se obrigado a escrever ao Rei para que indemnize o amigo de tantas perdas.
|
123
|
Ao P. Gaspar Barzeu,
|
Malaca
|
13 de Julho
|
|
1
|
Facilite em Goa quanto puder o casamento de Afonso Gentil, resolvendo os impedimentos que possa haver
|
124
|
Ao P. Gaspar Barzeu,
|
Malaca
|
16 de Julho
|
|
1.
|
D. Pedro da Silva um dos seus maiores benfeitores na Índia. Bem diferente era seu irmão D. Álvaro de Ataíde a quem deseja que o Senhor perdoe. –
|
2-3.
|
Pague quanto antes a D. Pedro trezentos cruzados que ele lhe emprestou para uma dívida no Japão.
|
125
|
Ao P. Gaspar Barzeu,
|
Singapura
|
21 de Julho
|
|
1-3.
|
Perseguições em Malaca. Quer que se publique em Malaca a excomunhão em que incorreu D. Álvaro de Ataíde para que se arrependa.
|
4.
|
Espera encontrar alguém que o introduza na China.
|
5.
|
Encargos a Barzeu.
|
6-7.
|
Esmola e missionários para o Japão.
|
8.
|
Tenha especial cuidado com a Missão das Molucas.
|
9-10.
|
Deseja notícias da Índia e Portugal, pede orações, companheiros que leva consigo.
|
126
|
Ao P. João da Beira,
|
Singapura
|
21 de Julho
|
|
1.
|
Sentimentos interiores não são para comunicar a qualquer. Trate com o Bispo os assuntos da Missão.
|
2-3.
|
Ordena que regresse quanto antes às Molucas com os companheiros que possa levar. A Barzeu recomenda que ajude aquela Missão e consiga a revogação das provisões, antes dadas em favor do rei das Molucas.
|
127
|
Ao P. Gaspar Barzeu,
|
Singapura
|
22 de Julho
|
|
1.
|
Os que foram e irão para o Japão. Esmola a João Japão.
|
2.
|
O ouro a enviar para o Japão deve ser do melhor. O que devem levar os que forem para o Japão.
|
128
|
A João Japão,
|
Singapura
|
22 de Julho
|
|
1.
|
Recomenda-o ao Padre Barzeu.
|
2.
|
Conselhos espirituais.
|
3.
|
Recomenda-o também aos PP. Pérez e Herédia.
|
129
|
A Diogo Pereira,
|
Singapura
|
22 de Julho
|
|
1.
|
Pena de que ele tenha ficado em Malaca. Agradecimento pelo bom trato que todos lhe dão na sua nau.
|
2.
|
Envia-lhe as cartas que escreve ao Rei e ao Vice-rei.
|
3-4.
|
Cuide da saúde, tenha cautela com a gente, procure aproximar-se de Deus nesta provação.
|
5.
|
Espera levar consigo à China mas devolver-lho-á se não conseguir entrar no país.
|
6.
|
Apresente ao Rei e ao Vice-rei as vantagens do comércio com a China e mande notícias.
|
7.
|
Recomenda ao Rei o vigário de Malaca, apesar de se ter passado para os partidários de Dom Álvaro nesta questão da China.
|
8.
|
Dirá aos prisioneiros portugueses em Cantão o que lhe devem. Visite com frequência os Padres do colégio.
|
130
|
Mandato ao P. Francisco Pérez,
|
Sanchão
|
22 de Outubro
|
|
1
|
Ordem de terminar a presença de jesuítas em Malaca e de ir para Cochim onde será superior do colégio - mas sob a obediência ao reitor de Goa que é o Vice-provincial para todo o Oriente. O superior de Cochim irá para o Japão.
|
131
|
Mandato ao P. Francisco Pérez,
|
Sanchão
|
22 de Outubro
|
|
1.
|
Feliz chegada a Sanchão. Ninguém o quer levar a Cantão.
|
2.
|
Um mercador chinês compromete-se a levá-lo por 200 cruzados.
|
3-4
|
. Perigos de morte a que se arrisca. Mas teme mais desconfiar de Deus.
|
5-6.
|
Motivos de confiança em Deus e determinação de ir à China.
|
7.
|
Notícias dos companheiros, oferecimento de novo intérprete.
|
8.
|
Actividades sacerdotais na ilha de Sanchão.
|
9.
|
Entrega da casa e colégio da Companhia de Jesus em Malaca e mudança para Cochim.
|
10.
|
O que pensa fazer se não puder entrar na China. Recomenda o amigo Diogo Pereira.
|
132
|
A Diogo Pereira,
|
Sanchão
|
25 de Outubro
|
|
1.
|
Chegou felizmente a Sanchão. Espera o mercador chinês que se comprometeu a levá-lo a Cantão.
|
2.
|
Gratidão a Diogo Pereira e ao seu feitor. –
|
3.
|
Quanto prometeu ao chinês para o levar a Cantão. Espera escrever-lhe como tudo correr. –
|
4-5
|
. Projectos, se não conseguir entrar por Cantão na China. – 6. Elogio a Francisco da Vila.
|
133
|
Ao P. Gaspar Barzeu,
|
Sanchão
|
25 de Outubro
|
|
1.
|
Não esqueça os encargos e orientações que lhe deu. –
|
2.
|
Os que foram e irão para o Japão. –
|
3.
|
Novos missionários para as Molucas. –
|
4-5
|
. Despeça imediatamente da Companhia de Jesus quem cometa pecados públicos com escândalo. Não readmita quem já foi despedido, e seja exigente na selecção de novas admissões. A quem confiar os serviços da casa. –
|
6-7.
|
Ainda não chegou o mercador chinês que prometeu introduzi-lo na China. Esperanças de ser bem acolhido pelo rei da China. –
|
8.
|
Pede orações.
|
134
|
Mandato ao P. Francisco Pérez,
|
Sanchão
|
12 de Novembro
|
|
1
|
Mandato de obediência para que deixe a Missão de Malaca e vá para a de Cochim, onde ficará a superior do colégio.
|
135
|
Mandato ao P. Francisco Pérez,
|
Sanchão
|
12 de Novembro
|
|
1-3.
|
Não descuide os recados que lhe confiou. Continua à espera do mercador chinês que prometeu introduzi-lo na China. Gratidão de todos os jesuítas a Diogo Pereira a que espera encontrar um dia na China. –
|
4.
|
Despede da Companhia de Jesus Álvaro Ferreira e recomenda-o para outra Ordem religiosa.
|
5-7.
|
Espera escrever já da China. Manda entregar as casas da Companhia de Jesus em Malaca a Vicente Viegas e abandonar a Missão na cidade sem demoras. –
|
8-9.
|
Volta a recomendar Ferreira para outra Ordem religiosa, deserção do intérprete, os companheiros que lhe restam, hipótese de entrar na China por Sião.
|
136
|
A Diogo Pereira,
|
Sanchão
|
12 de Novembro
|
|
1-3.
|
Profundo agradecimento. Oferece-lhe as suas orações e as dos seus missionários jesuítas. –
|
4-5.
|
Decidido a entrar na China nem que seja por Sião.
|
6.
|
Mais portugueses aprisionados pelos chineses.
|
7.
|
Devolve a carta para o rei da China, porque já não espera realizar a embaixada. Mas vai tentar entrar por Sião nem que vá parar ao cativeiro.
|
8.
|
Deseja ter notícia suas.
|
137
|
Aos Padres. Pérez e Barzeu,
|
Sanchão
|
13 de Novembro
|
|
1-2.
|
Mostrem os documentos do Papa ao senhor Bispo e façam que ele mande publicar em Malaca a excomunhão de D. Álvaro.
|
3-5.
|
Motivos deste rigor para o futuro das missões.
|
6-7.
|
Apesar das grandes dificuldades pensa entrar na China.
|
8-9.
|
Urge a Barzeu as recomendações que lhe deixou, sobretudo acerca de admissões à Companhia de Jesus.
|
| | |
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