Milagres

MILAGRES




Alguns dos mais notáveis milagres de São Francisco Xavier está relacionado ao mar, tais como:

MILAGRE DO CARANGUEJO

Ainda mais espetacular é o celebérrimo milagre do caranguejo. De acordo com a tradição ou lenda hagiográfica, na Primavera de 1546, um caranguejo teria devolvido a Xavier o seu crucifixo caído ao mar perto da Nova Guiné. Este motivo iconográfico recorrente entrou na iconografia e na hagiografia xaverianas durante os processos de Cebú, Filipinas, em 1608 e é tanto mais importante, quanto para o Padre Schurhammer se trata dum episódio de origem europeia posteriormente transmitido à hagiografia budista.
















































Na arte oriental destacam-se dois extraordinários biombos com a alusão simbólica a este atributo xaveriano. Um destes objectos terá sido oferecido pela Cidade de Macau à Casa Professa de Roma em 1624 para agradecer o envio de uma relíquia do braço direito de Francisco Xavier. O outro biom-bo encontra-se actualmente no Museu dos Mártires em Nagasáqui, China. Em ambos os biombos um caranguejo no escudo dos soldados alude à protecção de Francisco Xavier34.
           Como acontece frequentemente na hagiografia, esta história conheceu versões ou variantes menos conhecidas, mas não por isso menos curiosas, tais como a história transmitida pelo Padre Simão de Figueiredo no início do séc. XVII, segundo a qual o crucifixo teria sido substituído pelo relicário e o caranguejo teria tomado a forma de peixe: «hum Portugês mui antigo referio, que, indo hum dia embarcado com o P. Francisco, com outra muita gente, lhe sobreueio huma grande tempestade; e pedindo elles ao santo que lançasse no mar alguma relíquia, elle tirou o relicairo do pescoço e o lançou sobre as ondas, as quais logo se aquietarão, e a tormenta cessou. Hia o santo Padre um pouquo desconsolado de ficar sem relíquias; eisque, chegando á praya d’ahi muitas legoas; uem uir hum peixe por cima de agoa com o relicario na boca; e, chegado á terra, o deixou diante do Padre e se uoltou ao mar. A tudo se achou este português presente


TRANSFORMAÇÃO DA ÁGUA SALGADA DO MAR EM ÁGUA DOCE PARA BEBER


Francisco Xavier realizou a maior parte das suas viagens por mar, onde terão ocorrido alguns dos seus mais notáveis milagres. Citando Lorenzo Ortiz na sua magnifica obra San Francisco Javier, Príncipe del Mar (1682): Fig. 7: Autor indiano, Milagre da transformação da água salgada em água doce, óleo sobre tela, séc. XVII, Capela Mortuária de S. Francisco Xavier (foto da autora)
 «Todos los casos de su prodigiosa vida son raros, todos tiernos, todos admirables que los que le sucedieron en el mar navegando, o en bien y alivio de los que de él dependían. Fuera del mar raras son sus profecias, sus milagros, sus conversiones, su poder y los efectos de su caridad»32.
O milagre da transformação da água salgada em água doce durante uma viajem por mar em 1552 é seguramente um dos milagres que mais contribuíram para a designação de Francisco Xavier, “o Milagre dos Milagres”, e sobretudo para o seu epíteto de “O Príncipe do Mar”. Este milagre que foi testemunhado por sessenta inquiridos durante os processos de 1616-1617 foi colocado no topo dos milagres incluidos na Relatio Super Sanctitate et Miraculis Patris Franciscis Xaverii em 1619.
O cronista jesuíta Sebastião Barradas, que compilou os relatos dos processos de 1616 e 1617, concluiu que Francisco Xavier teria transformado várias vezes água salgada em água doce, umas vezes com os pés, outras vezes da água recolhida pelos marinheiros, milagres condensados numa bonita pintura decorando a Capela de S. Francisco Xavier em Goa33.

ACALMANDO A TEMPESTADE




















LEVITAÇÃO E GIGANTISMO
LEVITAÇÃO DURANTE A SAGRADA COMUNHÃO
São relatos, pelo menos, dois casos de levitação: Um no momento quando consagrava na Missa e outro enquanto batizava no navio. Há um terceiro momento quando ele orava, mas não temos a representação artística.
Sobre o GIGANTISMO, temos em dois momentos: um enquanto Levitava e  batizava no navio e outro quando liderava o exercito cristão para combater os invasores bárbaros muçulmanos.




















Enquanto Francisco Batizava no navio, o povo na praia pode ver este ato pois Xavier havia se tornado um Gigante que levitava no ar enquanto batizava.



 RESSURREIÇÃO

ressuscitando um morto







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