quarta-feira, 27 de julho de 2016

carta de Inácio de Loiola a Francisco Xavier

AO PE. FRANCISCO XAVIER 1
Roma, 28 de Junho de 1553 (Ep. V, 148-151) 

Introdução/reflexão

              Numa carta anterior, Inácio tinha comunicado a Xavier o desejo de o ver. Nesta, manda em virtude da santa obediência, que regresse à Europa, deixando qualquer tarefa que tenha entre mãos. As razões que lhe dá para tomar tão séria resolução, como diz na carta, são a conveniência de informar exatamente o rei de Portugal e a Santa Sé, para que possam tomar as medidas mais convenientes para a evangelização; dar um impulso ao envio de missionários, pois muitos com a sua presença se sentiriam animados a ir; poder selecionar melhor as pessoas, conhecendo as qualidades que se requerem. 
                 Inácio ignorava, quando escrevia esta carta, que há mais de meio ano, Dezembro de 1552, Xavier tinha falecido. A suma graça e amor eterno de Cristo N. Senhor esteja sempre em nossa ajuda e favor. 1 Esta carta chama para perto de Inácio aquele a quem o Japão acaba de se abrir. Seria que o fundador queria preparar um sucessor para si? É possível, mas os motivos do pedido para vir não o esclarecem. Evocam simplesmente a necessidade de alargar o campo do apostolado, a importância de informações precisas para a Santa Sé, que poderá tomar decisões com conhecimento de causa, a maior facilidade de recrutar pessoalmente missionários, sobretudo na Província de Portugal; e por fim a influência salutar que provocaria junto do rei D. João III a presença de Xavier. 
                 Inácio previne a objecção que poderia apresentar à ordem que ele dá e apresenta a consideração de um bem universal cada vez mais amplo que este chamamento significa (Dumeige, Lettres, 309-310). 

Ao Pe. Francisco Xavier 
Caríssimo Irmão no Senhor nosso, 
       Recebemos as vossas cartas de 28 de Janeiro de (15)52, mais tarde do que seria natural, por causa da dificuldade do envio de Portugal para Roma. Por este motivo não recebestes resposta tão depressa como eu desejaria 
       2. Soubemos que Deus N. Senhor abriu as portas ao anúncio do Evangelho e conversão dos pagãos no Japão e na China por vosso ministério 
       3. Consolámo-nos muito em sua Divina Majestade e esperamos que o seu conhecimento e glória se estenda cada dia mais e se possa perpetuar e progredir o rebanho dessas gentes com o favor divino. Pareceu-me também um acerto ter enviado à China Mestre Gaspar Berceo e outros 
       4. E se vós mesmo fostes à China (aonde vos animais a ir), se não vos estorvam os assuntos da Índia, eu o considerarei bem feito, pois estou persuadido que é a Sabedoria divina que vos guia. Contudo, quanto aqui se pode pensar, julgo eu que será maior serviço de Deus para a vossa pessoa, se ficardes na Índia, enviando outros e orientando-os para que realizem o que vós realizaríeis, porque desta maneira fareis em muitas partes o que vossa pessoa faria numa. Acrescento mais: olhando para o maior serviço de Deus Nosso Senhor e auxílio das almas nessas regiões, e ao quanto depende de Portugal o bem delas, determinei mandar-vos em virtude da santa obediência que, entre tantos caminhos, empreendais este de Portugal, na primeira oportunidade de boa viagem; isto vos mando em nome de Cristo Nosso Senhor, embora seja para voltar depressa à Índia. Para que lá possais persuadir os que quereriam deter-vos para o bem das Índias, dir-vos-ei as razões que a isto me movem, olhando por outro lado ao bem delas
       5. Em primeiro lugar, já sabeis quanto importa para a conservação e aumento da cristandade nessas partes, na Guiné e no Brasil, a boa ordem que o rei de Portugal, quando informado de quem conhece, por experiência, os assuntos dessas terras, tão bem como vós, podeis pensar que se moverá a realizar muitas propostas vossas para o serviço de Deus N. Senhor e auxílio dessas regiões. Depois importa muito que a Sé Apostólica tenha informações certas e completas do estado das Índias, de pessoa fiável para ela. Pois deve tomar decisões sobre meios necessários ou muito importantes para o bem dessa cristandade nova e dos cristãos antigos que aí vivem. Também para isto vós sois mais indicado do que qualquer outro dos que aí se encontram, pelo conhecimento que tendes do país e do que se tem aqui da vossa pessoa. Igualmente sabeis quanto importa, para o bem das Índias, estarem lá os homens idóneos, para o fim que se pretende nessas e noutras regiões. 
       A vossa vinda a Portugal e a Roma será grandemente útil para esta finalidade. Porque não somente se moverão muitos mais a desejarem ir para aí, mas ainda, dos candidatos vereis os que são mais aptos para ir ou não ir, os que são mais para um país ou para outro. Julgareis vós mesmo quanto importa o acerto neste ponto. Não basta o que escreveis de lá para nos dar ideia exacta, se vós mesmo não tratais e conheceis os que se hão-de enviar        
       6. Independentemente dessas razões, todas para o bem das Índias, penso que inflamareis o rei para o problema da Etiópia. Há tantos anos que se está para executar e não se acaba de concluir. O mesmo sucede no caso do Congo e do Brasil; podereis de Portugal ajudar muito, o que não podeis conseguir na Índia, por falta de comunicação. Se aí parecer que é importante para o governo a vossa presença, podeis governar não menos de Portugal do que do Japão ou da China; antes muito melhor. Numerosas e bem mais longas ausências tivestes de sofrer. Ajuntai esta, deixando aí os reitores que vos parecer e alguém encarregado do cargo geral de tudo, com os consultores que julgardes mais aptos. Deus N. Senhor estará com eles. Sobre outros assuntos, remeto-me a Mestre Polanco.                     Encomendo-me muito de coração às vossas orações e rogo à divina e suma bondade queira dar a sua inteira graça para sentirmos e perfeitamente cumprirmos a sua santíssima vontade. 

De Roma, 28 de Junho de 1553. Vindo a Portugal, estareis à obediência do rei que disporá da vossa pessoa para glória de Deus N. Senhor. Todo vosso no Senhor nosso. 

2 Esta carta vai encontrar Xavier já falecido desde o início de Dezembro de 1552. Só em Outubro de 1555 se veio a saber na Europa essa notícia. 
3 O anúncio do Evangelho no Japão, desde 15 de Agosto de 1549, já era uma realidade. Xavier detivera-se aqui mais de dois anos. O anúncio na China era só projecto. Às suas portas, na ilha de Sanchoão, a 10 km da costa, morria o Apóstolo na noite de 2 a 3 de Dezembro de 1552. 
4 Grande missionário de Ormuz e da Índia. 
5 Segue um modelo de discernimento pelo 3º tempo (EE. 177). 
6 Xavier teve de remeter para Portugal vários que não eram aptos para a Índia. 


homenagens a SFX






A preferência de Xavier em evangelizar as crianças

Em sua Missão Pe. Francisco Xavier não queria que nenhuma pessoa ficasse sem conhecer o amor de Deus e para isso pediu ajuda às crianças. Assim ele escreve: "A cada dia crescia as pessoas que tinham desejo de Deus e eu tinha todo o interesse em satisfazer toda aquela pobre gente, com receio que uma recusa enfraquecesse a sua confiança nos socorros da religião, tomei o partido de enviar as crianças para os diferentes bairros, para onde era chamado". As crianças partiam para todos os cantos, incumbidas por Francisco Xavier de levar uma oração impressa, de tocar o doente com o rosário, ou de aspergir água benta sobre os doentes. Eles voltaram felizes batendo palmas porque haviam sido pequenos apóstolos de Jesus.

Viagem em alto-mar de Portugal a India
Recriminação pela morte de uma criança sem catequese - Deu-se um dia um movimento extraordinário a bordo da capitânia. Acabava de morrer repentinamente uma criança de oito a dez anos, e todos se admiravam daquela morte tão rápida, procurando averiguar qual poderia ter sido a causa.
- Ele assistia ao catecismo com os outros? perguntou o Padre Francisco
- Não, meu Padre; não assistiu nem uma só vez, lhe responderam.
No mesmo instante se notou no semblante, sempre alegre e risonho do admirável Santo, uma impressão de tristeza que oprimiu todos os corações
- Pareceis experimentar uma viva aflição, por esta morte, meu caro Padre, disse-lhe o vice-rei; não foi devido a falta vossa que o menino deixou de receber a instrução que dáveis, aos outros.
- Se eu o tivesse sabido, respondeu tristemente o Santo, teria seguramente feito com que ele também a recebesse, senhor.
- Então não vos aflijais, meu Padre; não tínheis conhecimento disso, e portanto, não podeis ter remorsos.
- Recrimino-me pela falta de não ter sabido! Deveria ter procurado saber que uma das crianças embarcadas no mesmo navio que eu, não recebia instrução.
Este zelo do nosso Santo para com todas as almas que o cercavam, operou bem depressa uma maravilhosa transformação nos hábitos dos marinheiros.

Na índia:
As crianças corriam a cercar o Santo Padre, logo que ouvissem a campainha; beijavam-lhe as mãos, testemunhavam-lhe as mais ternas e afetuosas carícias, e o seguiam à medida que ele ia passando por suas casas, de modo que os primeiros que a ele se juntavam acompanhavam-no a dar a volta à cidade, e assim chegava à igreja escoltada por alguns centos de crianças.

Era belo, era comovedor ver-se aquele jovem Padre assim cercado daquelas inocentes crianças que lhe tributavam tão grande amor como natural veneração. Todas elas recebiam a instrução com igual vontade e a repetiam a seus pais. Iam até fazer-lhes observar quanto o seu procedimento estava em oposição com os preceitos da religião, o que ocasionava sérias reflexões aos pais.
Quando chegavam à necessidade de fazer respeitar a autoridade paternal, sentiam a importância de não dar lugar às insubordinações dos filhos, pelos exemplos contrários às lições que lhes faziam receber. A necessidade e mesmo obrigação de manter os filhos nos limites do dever, levou os pais a cumprirem eles próprios, os seus e a correrem para junto do santo apóstolo, que lhes administrou instrução especial e onde os pobres pecadores se desfaziam em lágrimas.


Carta 19, a Inacio de Loyola, Tuticorim 28/10/1542
Situação dos cristãos na Costa da Pescaria: batismo de crianças e catequese de jovens
2. Viemos por lugares de cristãos5 que, agora haverá oito anos, se fizeram cristãos6. Nestes lugares, não habitam portugueses, por ser a terra muito estéril, em extremo, e paupérrima. Os cristãos destes lugares, por não haver quem os ensine na nossa fé, não sabem mais dela que dizer que são cristãos. Não têm quem lhes diga Missa7, nem menos quem lhes ensine o Credo, Pai-nosso, Ave-Maria, nem os Mandamentos. Nestes lugares, quando chegava8, batizava todas as crianças que não estavam baptizadas. De maneira que batizei uma grande multidão de crianças «ignorantes da diferença que há entre es­querda e direita9». Quando chegava aos lugares, não me deixavam, as crianças, nem rezar o meu Ofício, nem comer, nem dormir, sem que lhes ensinasse algumas orações. Então comecei a perceber «porque é de tais o reino dos céus10». Como tão santa petição não podia, senão impiamente, negá-la, começando pela confissão do Pai, Filho e Es­pírito Santo, pelo Credo, Pai-nosso, Ave-Maria, assim as ensinava. Conheci nelas grandes engenhos. Se houvesse quem as ensinasse na santa fé, tenho por muito certo que seriam bons cristãos.
Envia as crianças para visitar doentes
[*Ordenação das virtudes miraculosas para os jovens exercerem aos necessitados - Os milagres acompanhavam por toda a parte as pregações de Xavier. Vimos, na caria precedente, que de vários pontos opostos e afastados concorria muita gente a pedir-lhe para recitar o Evangelho aos doentes, então em grande número; que os doentes eram de ordinário curados, e que com o fim de satisfazer a todos ao mesmo tempo, mandava as crianças para substituí-lo.
Mas o que o Santo não diz, é que ele dava a essas crianças uma medalha, um rosário, uma imagem ou qualquer outro objecto de devoção, que trazia consigo, ou que havia tocado, o que era bastante para lhe comunicar uma virtude miraculosa...
Um dia vieram dizer-lhe de Manapar que um homem, dos mais importantes do país, estava possuído do demônio, e lhe pediam que viesse livrá-lo. O apóstolo, cercado naquele momento duma imensa multidão que instruía, chama um jovem, entrega-lhe um crucifixo que trazia sempre sobre o peito, e lhe ordena que vá sem receio pôr em fuga o demônio:
- "Não volteis sem que o tenhais expulsado vergonhosamente! disse ele ao rapaz".
À chegada do pequeno mensageiro, o possesso faz ouvir os mais medonhos uivos; os seus membros convulsos fazem horror de ver. O rapaz não se assusta: canta as orações que o Santo Padre lhe havia ensinado, ordena ao demônio que se retire e ao doente que beije o crucifixo do Santo Padre; e o demônio obedece e abandona a sua vítima.

Carta 20, aos companheiros de Roma,  de Cochin 15/01/1544
Assiduidade das crianças à catequese e desprezo a que votam os ídolos
5. Os jovens, espero em Deus Nosso Senhor que hão-de ser me­lhores homens que seus pais, porque mostram muito amor e von­tade à nossa Lei, e de saber as orações e ensiná-las. Aborrecem-lhes muito as idolatrias dos gentios, a tal ponto que muitas vezes lutam com os gentios e repreendem os seus pais e mães quando os vêem idolatrar, e acusam-nos, de maneira que mo vêm dizer. Quando me avisam de algumas idolatrias, que se fazem fora dos lugares, junto todos os jovens do lugar e vou com eles aonde fizeram os ídolos; e são mais as desonras que o diabo recebe dos jovens que levo, que as honras que seus pais e parentes lhes dão na altura em que os fazem e adoram. Porque tomam os meninos os ídolos e os desfazem em pedaços tão miúdos como cinza9; depois, cospem neles e pisam-nos com os pés; e, finalmente, outras coisas que, embora não pareça bem nomeá-las por seus nomes, é honra dos jovens fazê-las a quem tem tanto atrevimento de fazer-se adorar de seus pais. Estive numa gran­de povoação de cristãos (*Tuticorim) traduzindo as orações da nossa língua para a sua e ensinando-lhas quatro meses.

9 Estes ídolos descreve-os pormenorizadamente Manuel de Moraes, S.I. em 1547: «Seus santos a quem adoram e têm na sua igreja são cavalos de barro, e homens de pedra, e figuras de cobras de pedra, pavões, gralhas; e também ado­ram a montes de pedra e barro e areia que jazem pelos caminhos» (Doc. Indica I 245-246).

Batiza as crianças que nascem, catequiza jovens e adultos, envia as crianças da catequese a rezar os evangelhos sobre os enfermos em suas casas
6. Neste tempo, eram tantos os que me vinham procurar, para que fosse a suas casas rezar algumas orações sobre os enfermos, e outros que com as suas doenças vinham ter comigo que, só em rezar evangelhos sem ter outra ocupação, e em ensinar os jovens, batizar, traduzir orações, satisfazer a perguntas, não me deixavam; e, além disso, em enterrar os que morriam. Era de tal maneira que, em corresponder à devoção dos que me levavam [a suas casas] ou vinham procurar-me, tinha ocupações demasiadas. Mas, para que não perdessem a fé, que à nossa religião e lei cristã tinham, não es­tava em meu poder negar tão santa procura. E, como a coisa ia em tão grande crescimento que a todos não podia atender, nem evitar paixões sobre a qual casa primeiro havia de ir, vista a devoção da gente, ordenei maneira que a todos pudesse satisfazer: mandava aos jovens, que sabiam as orações, que fossem [eles] às casas dos doentes, e que juntassem todos os de casa e vizinhos, e que dissessem [com] todos o Credo muitas vezes, dizendo ao doente que acreditasse e que sararia; e, depois, as outras orações. Desta maneira satisfazia a todos e fazia ensinar pelas casas e praças o Credo, Mandamentos e as ou­tras orações. E, assim, aos doentes, pela fé dos de casa, vizinhos e sua própria, Deus Nosso Senhor lhes fazia muitas mercês, dando-lhes saúde espiritual e corporal. Usava Deus de muita misericórdia com os que adoeciam, pois pelas doenças os chamava e quase à força os atraía à fé.

Nos outros lugares segue o mesmo método
7. Deixando neste lugar quem  leve por diante o começado, vou visitando os outros lugares11, fazendo o mesmo. De maneira que, nestas partes, nunca faltam pias e santas ocupações. O fruto que se faz em batizar as crianças que nascem, e em ensinar os que têm idade para isso, nunca vo-lo poderia acabar de escrever. Pelos lugares por onde passo, deixo as orações por escrito e, aos que sabem escre­ver, mando que as escrevam, e aprendam de cor, e as digam cada dia, dando ordem para que, aos domingos, se juntem todos a dizê-las. Para isso, deixo nos lugares quem fique com o encargo de o fazer.

Confiança na intercessão dos milhares de crianças que batizou e morreram na inocência
15. E para alcançar esta mercê e graça, tomemos por intercessores e advogados todas aquelas santas almas destas terras onde ando, que, depois que por minha mão batizei, antes de perderem o estado de inocência Deus Nosso Senhor levou para a sua santa glória, cujo nú­mero creio que passa de mil. A todas estas santas almas rogo que nos alcancem de Deus esta graça: que em todo o tempo que estivermos neste desterro, sintamos no íntimo das nossas almas sua santíssima vontade e essa perfeitamente cumpramos.


Nota de introdução das cartas de Xavier: Quanto a Francisco Mansilhas, tenha paciência com essa gente rude e faça de conta que já está no purgatório. Trate o povo com muito amor, porque, continua ele, se o povo vos ama e está bem convosco muito serviço fareis a Deus. E batize todos os meninos, já que os gran­des não querem ir ao paraíso.

Carta 22, ao colega de missão Francisco Mansilhas, 1544
Baptize os recém-nascidos, catequize as crianças e reúna os adultos em oração e instrução aos domingos. Não deixe fabricar ídolos
4. Os meninos que nascem batizareis com muita diligência. Os [outros] meninos ensinareis, como vos tenho recomendado e, aos domingos, as orações a todos, com alguma pregaçãozinha. Proibi6 os pagodes: que não se façam.

Carta 24, a Mansilhas, 1544 India:
Crianças missionárias
“...visitareis os doentes, fazendo a al­guns meninos dizer as orações, como está na lembrança que vos dei; por derradeiro, direis vós um evangelho”.

Carta 26, a Mansilhas 1544, India:
Deseja saber como vai a catequese às crianças
“...escrevei-me se os meninos acorrem às orações e quantos são os que as sabem. De tudo me escrevereis larga­mente, pelo primeiro que vier.
Os meninos cristãos eram de ordinário os seus mensageiros para levarem as suas cartas; alguns de entre eles tanto se afeiçoaram ao Santo que não o quiseram deixar; destes se servia ele para catequistas e intérpretes.

Carta 29, a Francisco Mansilhas (Índia 11/06/1544)
Xavier ...pede notícias, que não descure a catequese das crianças e o batismo dos recém-nasci­dos, que se dê bem com toda a gente e com as autoridades locais.

 “...O ensino dos meninos vos encomendo muito. As crianças que nascem, com muita diligência as batizareis: pois os grandes, nem por mal nem por bem querem ir para o paraíso, ao menos que vão as crianças que, depois de batizadas, morrem”.


Carta 30, a Francisco Mansilhas, (Manapar, 16/06/1544)
Xavier pede orações das crianças para cessar massacre dos barbaros
“...Lá morrem de fome e à sede. Esta noite (*dia 16/06 cf. Xavier-doc. 31) parto, para os socorrer, com vinte (barcas) de Manapar. Rogai a Deus por eles e por nós. Fareis que os meninos, especialmente, roguem a Deus por nós.
...Deus querendo, ireis visitar os cristãos que estão desde Punicale até Alan­dale, batizando os que não estão batizados: de casa em casa, visi­tareis os cristãos e, as crianças que nascem, com muita diligência as batizareis. Os que ensinam os meninos e os que ajuntam, olhareis se fazem bem o seu ofício”.

Carta 31, a Mansilhas, 1544 - Xavier pede notícias ...das visitas missionárias aos povoados (e instrução das crianças)
2. Rogo-vos muito que me escrevais largo: ...se [os catequistas] ensinam os meninos por esses lugares, que eu tenho a todos pagos e não sei o que na minha ausência fazem. De tudo me escrevereis muito largamente, porque desejo saber notícias vossas e desse lugar3.

Carta 36 a Francisco Mansilhas:  “Batizo as crianças que nascem e aos outros que acho por batizar”

Carta 39 a Mansilhas, 1544 - Pa­gamento aos catequistas. Pede notícias
“Para ensino dos meninos, tomareis emprestados em poder de Manuel da Cruz de Punicale, vosso amigo, cem fanões, os quais gas­tareis em pagar aos que ensinam os meninos, informando-vos deles o que eu lhes costumava pagar, e nisto fareis muito serviço a Deus”.

Carta 44 a Mansilhas, 1544 –Pede a oração das crainças
“Aos meninos direis que, em suas orações, se alembrem de rogar a Deus por mim”.

Carta 45, a Mansilhas, 1544 – catequese das crianças
“Em cada lugar, metereis uma escola para ensinar meninos, [com um mestre que os ensine. Podereis tomar do dinheiro que vos for necessário para o mestre e ensino dos meninos] até 150 fanões. Por todos os lugares dessa Costa, deixareis pagos os que ensinam os meninos, até à pesca­ria grande14.

Carta 47 a Inacio de Loyola, 1545
“para estas partes de infiéis, não são necessárias letras, senão ensinar as orações e visitar os lugares, batizando os meninos que nascem: morrem muitos sem se­rem batizados por falta de quem os batize, porque a todas as par­tes não podemos acudir”.

Carta 50, a Mansilhas (India, 1545)
Exorta Mansilhas a percorrer continuamente os lugares de cristãos para adminis­trar sacramentos e animar catequeses
“Rogo-vos muito que não [vos] canseis de trabalhar com essa gente, pregando continuamente por todos esses lugares, batizando com muita diligência as crianças que nascem, e fazendo ensinar por todos os lugares as orações.”

“...Duas coisas vos encomendo muito: a primeira, que andeis peregrinando continuadamente de lugar em lugar, batizando as crianças que nascem, e fazendo com muita diligência ensinar as orações”.

Despedidas na Índia: Depois aproximou-se das crianças que todas lhe estendiam os braços; abençoou-as e chamou a cada uma pelo seu nome de batismo, como se já as conhecesse.
As mães choram de enternecimento e de felicidade; as crianças mostram compreender e apreciar a graça concedida à sua inocência; agitam-se nos braços de suas mães, sorrindo para o apóstolo, que as abençoava, enquanto os de maior idade procuram aproximar-se dele para beijarem a orla inferior da sua pobre batina, e alguns mais felizes conseguem beijar as suas mãos.

Carta 52, Malaca 1545: “Depois que cheguei a Malaca, que é um cidade de grande tráfego de mar, não faltam ocupações pias: todos os domingos prego na Sé, mas não estou tão contente de minhas pregações quanto estão os que têm paciência de me ouvir. Todos os dias ensino aos meninos as orações, uma hora ou mais.


Carta 53, de Malaca 1545, Aos catequistas da Companhia de Jesus para as Índias
2. “Reunido o povo que vem para a explicação do catecismo, fei­to o sinal da cruz, tendo a cabeça descoberta e levantadas as mãos, chame dois meninos previamente preparados em pronunciar com voz clara e bem inteligível a oração dominical. Primeiro, pronuncia o catequista cada uma das palavras e repetem-nas imediatamente os meninos”.


Carta 55, de Amboino (Molucas 1546)
“Nesta ilha encontrei sete lugares de cristãos: as crianças que achei por batizar, batizei. Morreram muitos, depois de batizados. Parece que Deus Nosso Senhor os guardou até que estivessem em caminho de salvação”.
[*Logo que chegou, o primeiro pensamento, a primeira ocupação do nosso Santo foi o de batizar todas as crianças, porque aquelas povoações eram cristãs desde a conquista, mas somente de nome:] Ensinava-se a catequese cantando, ao gosto das crianças.
“Naquelas ilhas batizei muitas crianças que achei por batizar” – Esta é a frase mais corriqueira de Xavier, ao dar conta das missoes empreendidas. Encontra-se em várias cartas

Carta 64, Instrução para os missionários jesuítas na Índia, 1548
A ordem que haveis de ter para servirdes a Deus é a seguinte, na qual vos ocupareis com muita diligência:
Primeiramente vos ocupareis, com muita diligência, nos lu­gares que visitardes ou tiverdes a cargo, de batizar as crianças que nascem, por ser este o feito maior que nestas partes ao presente se pode: indo de casa em casa, pelos lugares que andardes visitando, perguntando se aí há alguma criança para batizar, levando convos­co alguns meninos do lugar, para vos ajudarem a perguntar1.
E não confieis em meirinhos nem em outras pessoas, que vos venham [eles] dizer quando alguma criança nasce: pelo descuido que nestes cabe e perigo que correm as crianças de morrerem sem batismo.
Ocupar-vos-eis muito, em os lugares onde estiverdes ou lugares que visitardes ou tiverdes cargo, de fazer ensinar aos meninos a doutri­na cristã”.

...Quando morrer alguém, enterrá-lo-eis, indo a sua casa com uma cruz e meninos dizendo as orações pelo caminho e, em che­gando a sua casa, direis um responso, levando-o depois a enterrar, e todos os meninos dizendo as orações1; quando o houverdes de enter­rar, outro responso.

... Exortá-los-eis, aos sábados e domingos, aos homens e mu­lheres, que, quando algum menino estiver doente, o tragam à igreja para lhe dizerem o Evangelho. Isto, para que os grandes tenham fé e amor à igreja e as crianças se achem melhor.

“...Aos meninos que vêm às orações, mostrareis muito amor. Guardai-vos de escandalizar...”

Carta 66, 1548 - COMO HÃO-DE ESTAR OS MENINOS E MENINAS AO OUVIR DA MISSA

Ensinar os meninos a estar à Missa e a rezar de manhã e à noite
24. Sejam os meninos e as meninas ensinados como hão-de estar calados, na igreja. À confissão, estejam de joelhos; e à gloria in excel­sis, estejam em pé; e logo à oração, em joelhos, tirando(*exceto) entre Páscoa e Natal; à epístola, estejam sentados; e ao evangelho, em pé, com grande reverência; e ao Credo, e dizendo Homo factus est, ponham os joelhos no chão. Ao prefácio, estejam em pé; e, depois do sanctus, em joelhos, até ao cabo da Missa e tomar a bênção do sacerdote.
25. Também lhes ensinem pela manhã, antes que outra coisa fa­çam, alguma devoção de algumas ave-marias e pater noster e Credo. Ao menos, três ave-marias em joelhos: a primeira, à fé com que Nos­sa Senhora concebeu o Filho de Deus; a segunda, à dor quando o viu expirar na cruz; a terceira, ao prazer da ressurreição. Outro tanto à noite, antes que se deitem. E também ao meio-dia rezem alguma coisa, em memória da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.



Carta 68, ao Pe. Francisco Henrique missionário na India, 1548
Previne-o contra desânimos enganadores do demónio
“Olhai que mais fruto fazeis do que cuidais, em dar vida espiritual às crianças que nascem, batizando-as com muita diligência e cuidado, como fazeis: é que, se bem olhais, achareis que poucos vão da Índia ao paraíso, assim brancos como pre­tos, senão os que morrem em estado de inocência, como são os que morrem de 14 anos para baixo.
Olhai, Irmão meu Francisco Henri­ques, que fazeis nesse reino de Travancor mais fruto do que cuidais! E olhai: depois que vós estais nesse reino, quantas crianças batizadas espanteis [de] o inimigo vos dar muitas turbações para vos lançar fora morreram7 e estão agora na glória do paraíso, as quais não gozariam de Deus se vós aí não estivésseis!
Olhai que, depois que estais nesta Costa – que podem ser oito meses – [já] salvastes mais almas, batizando crianças que depois de baptizadas morrem, do que salvastes em Por­tugal ou de Coulão para lá. Se, em tão pouco tempo, mais almas salvastes nesta Costa, do que salvastes antes que a ela viésseis, não vos dessa terra, para onde não façais tanto fruto como aí.

Carta 101, da Índia 1552: “Tende sempre diante dos vossos olhos o muito que padecem os do Cabo de Co­morim, e quantas crianças morrem sem batismo à míngua de não haver quem as baptize, por se não poderem sustentar lá os Padres”.


Milagres: O amor de Xavier para com as crianças ia além do batismo e da instrução catequética, bem como de trona-las missionárias coadjuvantes de sua missão. Também Xavier, no ápice do seu amor por elas fez inúmeros prodigios para recuperar a saúde de crianças doentes. Para ir além disso, as ressurreições realizadas por Intercessão de Xavier era especialmente para voltar a vida a algumas crianças que morreram. São descritos em sua biografia, cerca de 10 ressurreições de crianças.



segunda-feira, 18 de julho de 2016

animação liturgica xaveriana

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA XAVERIANA
01 - MANTRA: “Sou bom Pastor, / 
ovelhas guardarei. / 
Não tenho outro ofício nem terei. /
Quanta vidas eu tiver, eu lhes darei!”

02 - INICIAL: Hino a São Francisco Xavier
Padroeiro das missões
Pelo mundo evangelizou
Batizando aquelas almas > BIS
Que distante encontrou
Ref.:
Na _______(lugar) te louvamos
Xavier homem de Deus
Suas graças te pedimos > BIS
Abençoe os filhos teus

O seu nome é Francisco
Xavier acrescentou
Pra nós intercedei > BIS
A graça do Senhor
REF.
Na Espanha ele nasceu
Pro mundo se consagrou
Na França se converteu > BIS
Na Itália se ordenou
REF.

Fundou os Jesuítas
Uma missão ele aceitou
De Portugal à China  >BIS
Em tudo ele pregou
REF.

A face de Deus
Nele se revelou
No lugar onde passava >BIS
Multidão lhe acompanhou
REF.

PENITENCIAL
03 - TANTOS ERROS COMETI
Perdão, Senhor, tantos erros cometi./
perdão, Senhor, tantas vezes me omiti. /
{perdão, Senhor, pelos males que causei,
pelas coisas que falei, pelo irmão que eu julguei}. (bis)
Piedade, Senhor, tem piedade, Senhor, /
meu pecado vem  lavar com seu amor.
perdão, Senhor, porque sou tão pecador./
perdão, Senhor, sou pequeno e sem valor. /
{mas mesmo assim, tu me amas, quero então, 
te entregar meu coração, suplicar o teu perdão. }(bis)


04 - GLÓRIA, GLÓRIA ALELUIA
Ref: glória, glória, aleluia! (3x) louvemos o Senhor.
1. Na beleza do que vemos, Deus nos fala ao coração, tudo canta Deus é grande. Deus é bom e Deus é Pai. É seu Filho Jesus Cristo quem nos une por amor, louvemos o Senhor.
2. Deus nos fez comunidade pra vivermos como irmãos, braços dados, todos juntos, caminhamos sem  parar. Jesus Cristo vai conosco. Ele é jovem como nós, louvemos o Senhor.
3. Jesus Cristo é alegria, / Jesus Cristo é o Senhor da vitória sobre a morte / deu a todos o penhor / Venceremos a tristeza,  venceremos o temor, / louvemos o Senhor.


05 -ACLAMAÇÃO: (o povo eleito)
Ref.: Ó Pai, somos nós o povo eleito, / que Cristo veio reunir! (Bis)
1.    Pra viver da sua vida, aleluia, / o Senhor nos enviou, aleluia!
2.    Pra ser igreja peregrina, aleluia, / o Senhor nos enviou, aleluia!

OFERTÓRIO: 85 - OFERTA DE AMOR
1. Venho Senhor, minha vida oferecer, / como oferta de amor e sacrifício. / Quero minha vida a ti entregar / como oferta viva em teu altar.
Ref.: pois, prá te adorar, foi que eu nasci, / cumpre em mim o teu querer, / força o que esta em teu coração, / é que a cada dia eu queira mais e mais, / estar ao teu lado, estar ao te lado, estar ao teu lado Senhor.


COMUNHÃO: 114 - VEJAM, EU ANDEI PELAS VILAS
1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu / portas eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu.
Ref.: por onde formos também nós que brilhe a tua luz/ fala Senhor da nossa voz em nossa vida/ nossos caminhos então conduz queremos ser assim/ que o pão da vida nos revigore no nosso sim.
2. Vejam, fiz de novo a leitura, das raízes da vida, que meu Pai vê melhor/ luzes, acendi com brandura, para a ovelha perdida não medi meu suor.


(ANTES DA MOTIVAÇÃO  FINAL)
Hino 2 a São Francisco Xavier
São Francisco Xavier
O nosso patrono
Eis-nos filhos, filhos teus,
que graças vens, vem receber
Teus pés beijar,
A tua benção pedir
Com a tua benção viver. 2x
Vos sois de Deus o eleito
Qual outro Paulo em Damasco
Santo Inácio trouxe-vos no peito
Não vos largou, óh nobre Basco
Ref...


LADAINHA DE SÃO FRANCISCO XAVIER (abreviada)

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

São Francisco Xavier, amado de Deus e dos homens     -  intercedei
Apóstolo das Índias e do Japão
Pregador da verdade e doutor das nações
Vigilante pastor de almas

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

Cheio de zelo ardente pela glória de Deus                     -  intercedei
Incansável propagador da fé cristã
Meditador constante sobre as coisas divinas
Fiel seguidor de Jesus Cristo

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

Generosamente desprezava todas as coisas terrenas         -  intercedei
Guia dos poderosos, no caminho da perfeição
Modelo de homens apostólicos
Confessor, em virtude da vida e da profissão

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

Modelo de todas as virtudes                                            -  intercedei
Luz dos infiéis e mestre dos fiéis
Anjo em vida e costumes
Pai dos pobres e refúgio dos miseráveis

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

Patriarca de carinho e o cuidado do povo de Deus              -  intercedei
Profeta poderoso em palavras e obras
Quem aspirava a palma dos mártires
A quem os ventos e o mar obedeceu

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

Poderosa defesa contra naufrágio                                      -  intercedei
Maravilhoso trabalhador de milagres
Que foste dotado com o dom de línguas
Luz e glória do Oriente

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

Que foste dotado com o maravilhoso poder de ressuscitar os mortos - intercedei
Ressonante trombeta do Espírito Santo
Amante ardente da pobreza evangélica
Amigo do Noivo celeste

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

Observador perfeito da obediência religiosa                           -  intercedei
Imaculada Conceição
Santo Inácio de Loyola
São Tomé e São Jerônimo

São Francisco rogai por nós, intercedei a Deus por nós (bis)

terça-feira, 12 de julho de 2016

Homenagens a S. F. Xavier

Este grande santo jesuíta, missionário do extremo Oriente, é um dos principais santos com veneração difundida em todo o mundo. Sua propagação devocional coube à Companhia de Jesus, especialmente.
Como sinal de homenagens ao co-fundador da Companhia de Jesus foram consagrados a ele inúmeros estabelecimentos religiosos, civis, social, cultural. Além de outros patrimônios imateriais. As homenagens também se somam como títulos honoríficos de padroado

A saber:
TITULOS HONORÍFICOS UNIVERSAL
O Gigante da História das Missões
· Padroeiro das missões*
Foi proclamado juntamente com Santa Terezinha.
(em 1925 pelo Papa Pio IX)
· O Apóstolo do Oriente
· Patrono do Oriente
(em 1748 pelo papa Benedito XIV)
· Apóstolo da Índia e do Japão
· São Paulo do Oriente
· Patrono Universal das missões e
· Patrono da Propagação da Fé(pelo papa Benedito XIV)· Padroeiro dos missionários
· Protetor dos Navegantes

Santuário de São Francisco Xavier
Basílica
Estados Unidos


PADROEIRO DE:
CONTINENTE
  1. Asia

(Do Oriente)

PAÍSES
  1. Japão
  2. Austrália
  3. Borneus (ilha do pacífico)

Bornéu é uma grande ilha localizada na Ásia. A ilha é dividida em três partes. A maior parte pertence à Indonésia. A segunda maior pertence à Malásia e a menor parte pertence ao Brunei. Os indonésios chamam a ilha de Kalimantan. Wikipédia
Área743.330 km
Elevação4.095 m
População18,59 milhões (2009)
ESTADOS E PROVICIAS 

  1. Navarra (Espanha)
  2. Macau



CAPITAIS
  1. Salvador -Ba / Brasil
  2. Goa (Índia)


MUNICÍPIOS

  1. Ilha de Coloane - Freguesia de São Francisco Xavier  - é uma das sete freguesias de Macau e abrange toda a ilha de Coloane. Ela não tem quaisquer poderes administrativos, sendo reconhecido pelo Governo como uma mera divisão regional e simbólica de Macau.(Macau, China) - A Missão de São Francisco Xavier é a única missão independente da Diocese de Macau. A sua igreja matriz, localizada na Freguesia de São Francisco Xavier, é a Igreja ou Capela de São Francisco Xavier, fundada em 1928. Esta missão, destinada a evangelizar a ilha de Coloane, foi fundada em 1903 e restabelecida em1963.

BAIRROS E DISTRITOS

Bairro de S.F.X. - (RJ capital)
Distrito de S.F.X. - (São José dos Campos - SP)

COMUNIDADES (POVOADOS)

  1. Resina (Araci-Ba; Brasil)




PADROADO PELO MUNDO


Macau (diocese)
Goa – ÍNDIA

Registro – SP
Niterói – RJ
Barcarena - PA
Resina - Araci – BA
Turismo
Guia túrístico
Apostolado da Oração
Movimento Eucarístico Jovem
Infânica e adolescência missionária
JMJ 2011 Madri
Missões
E muinto mais...

catedral de São Francisco Xavier
  1. Arquidiocese Metropolitana de Macau (China)   - Diocese de Macau (em latimDioecesis Macaonensis) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Macau, na República Popular da China. Foi erecta pelo Papa Gregório XIII através da bula "Super Specula Militantis Ecclesiae", a 23 de Janeiro de 1576tem São Francisco Xavier e Santa Catarina de Siena como santos padroeiros
  2. Diocese de Joinville - SC, Brasil (www.catedraljoinville.com.br)
  3. Registro - SP, Brasil

Paróquia de São Francisco Xavier

  1. Bairro Jardim Japão SP - SP
  2. Vila Maria - SP, SP
  3. Vila Isabel - SP
  4. Piracicaba - SP
  5. Saco Grande II, Florianópolis - SC
  6. bairro da Tijuca, RJ
  7. Niteroi - RJ
  8. Vila Cléopata, Maringá - PR
  9. Itambacara - PR
  10. Bairro Sto. Amaro, Cambe-PR
  11. núcleo residencial  Afonso Alves, APUCARANA-PR
  12. Senador José Porfírio - PA
  13. Monção - PA
  14. Barcarena - PA
  15. Conjunto Felicidade, B.H - MG
QUASE-PARÓQUIA

em construção

Existem também nomes de lugares
MUNICÍPIO
Xavier (em espanholJavier; em bascoXabier) é um município da Espanha da província e comunidade foral de Navarra, de área 46,71 km² com população de 115 habitantes (2014)


Distritos, Bairros, Praças e Ruas com o nome de São Francisco Xavier.

Na esfera Social e cultural também conhecemos
Universidade
Colégios
Obra Social SFC - Diadema-SP
Cemitério
Estaçao ferroviária
coral artístico SFX

Monumentos/ estatuas

o proprio cognome Xavier foi amplamente usado como sobrenome por todo o mundo.
Algumas personalidades históricas com sobrenome XAVIER
AUGUSTO COMTE - Isidore Auguste Marie François Xavier comte (Montpellier19 de janeiro de 1798 — Paris5 de setembro de1857) foi um filósofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo, que trabalhou intensamente na criação de uma filosofia positiva.





CHICO XAVIER:
Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier (Pedro Leopoldo2 de abril de 1910 —Uberaba30 de junho de 2002), foi um médium brasileirofilantropo e um dos mais importantes expoentes do Espiritismo. Adotou o sobrenome XAVIER muito tempo depois, em 1966.

TIRADENTES:
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal[1] , batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro21 de abril de 1792) foi um dentistatropeiromineradorcomerciantemilitar e ativista político que atuou no Brasil, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártirda Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. 

FORTE SÃO FRANCISCO XAVIER DA BARRA

O Forte São Francisco Xavier da Barra, também conhecido como Forte São Francisco Xavier de Piratininga, ou simplesmente como Forte de Piratininga ou forte da barra, é o monumento militar mais antigo do Espírito Santo e fica localizado no 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, sede do Exército. Estratégicamente erguido na base do morro da Penha, tinha a missão de defesa da barra sul da baía de Vitória, no litoral da antiga Capitania do Espírito Santo. A sua construção foi encomendada pelo donatário Francisco Gil de Araújo, em 1674. O lugar escolhido foi a Praia de Piratininga, no exato local onde a Caravela de Vasco Fernandes Coutinho aportara em 1535. As obras se arrastaram por mais de 30 anos até serem interrompidas em 1705 após a investida de corsários holandeses e franceses. Em 1726, o vice-rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses, manda reedificar a fortaleza, aumentando suas proporções e dando-lhe o formato circular que tem hoje.
Atualmente, o Forte foi cuidadosamente restaurado para abrigar o Centro Cultural Forte de São Francisco Xavier da Barra.
Na Ilha de Sancião
 Há um parque em memória do santo - o primeiro missionário católico noExtremo Oriente. Dentro do parque há uma igreja a ele dedicada, além de um cenotáfio (monumento fúnebre por ser o local ondebo santo faleceu) e uma estátua. É local deperegrinação de católicos.