No Ocidente como no Oriente, a açucena ou o lírio são
um atributo constante na iconografia xaveriana até à atualidade. A sua fixação
como atributo iconográfico essencial da figura de Xavier está intimamente
ligada à cronologia da sua beatificação e da sua canonização. Data de 1619 uma
gravura do Padre Sadeler com este atributo, sendo de destacar que a estátua de
São Francisco Xavier decorando o interior do Collegio Romano em 1622 segurava a
açucena nas mãos. A questão da castidade ou pureza de Francisco Xavier tinha
antes sido objeto de especial interesse durante os processos de Cochim em 1556,
tendo sido sobretudo divulgada ao grande público, graças à biografia de Inácio
de Loyola pelo Padre Ribadeneira, que escreveu: Como observado por Ricardo
Fernández Gracia
Ladainha: "Modelo de obediência e castidade, Rogai por nós!"
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