→ São Francisco Xavier, o santo rejeitado pelos baianos (manchete do site ibahia.com - Publicado em maio 10, 2013)
"Ainda bem que Santo não convive com o pecado da vingança, digamos desforra para não carregar nas palavras, senão os baianos teriam razões para temer São Francisco Xavier; justificadas diante da rejeição atual a sua figura e representatividade. O Santo estava quetinho no seu canto quando os baianos por ocasião da terrível epidemia de febre amarela em 1686 invocaram a sua proteção. A epidemia foi contida e atribuída à graça de Francisco, o missionário co-fundador da Companhia de Jesus, que então mereceu uma procissão solene em agradecimento. E mais tarde por requerimento da Câmara de Salvador e com o apoio dos jesuítas obteve-se do Papa a proclamação de seu nome como padroeiro da cidade O fato é que a questão do padroeiro ficou no simbolismo e na tradição da procissão realizada sempre no dia 10 de maio, não mais com a solenidade e concorrência de público relatada pelos cronistas do século XIX. Os baianos logo esqueceram-se de seu padroeiro, lembrado apenas quando da epidemia de Colera Morbus de 1855 também devastadora como a anterior, com um terço da população da cidade vítima da doença, segundo algumas estimativas de historiadores. Lembrado na desgraça, mas esquecido na bonança, o fato é que São Francisco Xavier perdeu o seu simbolismo de padroeiro dos baianos para o Senhor do Bonfim e de santo milagroso de epidemias e doenças pestilentas para São Lázaro. A propósito o padroeiro da cidade, segundo a bula de Roma, apenas no papel, sequer mereceu algum dia a construção de uma igreja no seu nome nesta cidade de São Salvador."
"Ainda bem que Santo não convive com o pecado da vingança, digamos desforra para não carregar nas palavras, senão os baianos teriam razões para temer São Francisco Xavier; justificadas diante da rejeição atual a sua figura e representatividade. O Santo estava quetinho no seu canto quando os baianos por ocasião da terrível epidemia de febre amarela em 1686 invocaram a sua proteção. A epidemia foi contida e atribuída à graça de Francisco, o missionário co-fundador da Companhia de Jesus, que então mereceu uma procissão solene em agradecimento. E mais tarde por requerimento da Câmara de Salvador e com o apoio dos jesuítas obteve-se do Papa a proclamação de seu nome como padroeiro da cidade O fato é que a questão do padroeiro ficou no simbolismo e na tradição da procissão realizada sempre no dia 10 de maio, não mais com a solenidade e concorrência de público relatada pelos cronistas do século XIX. Os baianos logo esqueceram-se de seu padroeiro, lembrado apenas quando da epidemia de Colera Morbus de 1855 também devastadora como a anterior, com um terço da população da cidade vítima da doença, segundo algumas estimativas de historiadores. Lembrado na desgraça, mas esquecido na bonança, o fato é que São Francisco Xavier perdeu o seu simbolismo de padroeiro dos baianos para o Senhor do Bonfim e de santo milagroso de epidemias e doenças pestilentas para São Lázaro. A propósito o padroeiro da cidade, segundo a bula de Roma, apenas no papel, sequer mereceu algum dia a construção de uma igreja no seu nome nesta cidade de São Salvador."
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