domingo, 12 de junho de 2016

Xavier um santo com fenomenos psicofisiologicos

São relatados alguns fenomenos na vida de Xavier que se equivalem a psicofisiologia, tais como: êxtase, elevação no ar, abstinências prolongadas, poucas horas de sono e tambem fatos milagroso referente a seu corpo incorrupto.

Aguarde! em breve, as descrições.
Dormia pouco:
O descanso noturno que Francisco se permitia, não excedia de três horas, e servia-lhe de leito o assoalho, de travesseiro as amarras do navio.

Na bula de canonização assinada por Urbano VIII em 6 de agosto de 1623, os milagres de São Francisco Xavier estão contidos em dezenove páginas do documento papal. Com relação aos fenômenos ocorridos durante sua vida santificada, o papa disse: “Ele foi enriquecido com um carisma apostólico”.
A evidência de seu apostolado foi manifestada em sinais e prodígios.  Nos arquivos, os pesquisadores relatam existir uma descrição cuidadosa de cada um dos milagres na vida de São Francisco Xavier. Os biógrafos e estudiosos referem-se aos primeiros fenômenos citados no documento, mencionando a frequência com que ele era tocado em êxtase,  levitava durante a celebração da missa,  bem como a dificuldade que tinha em retornar ao seu estado normal de consciência quando meditava.  Impressionados ficavam todos ao tomar conhecimento da iluminação que irradiava em seu corpo toda vez que se ajoelhava e mergulhava em oração, particularmente, à noite quando ao recolher-se para descansar.


Fenômenos Psicofisiológicos
  POR PROF. FELIPE AQUINO 20 DE NOVEMBRO DE 2013 REVELAÇÕES
Dá-se este nome aos fenômenos que operam conjuntamente na alma e no corpo e que se referem mais ou menos ao êxtase. Os principais são:

A elevação no ar

Os eflúvios luminosos

Os eflúvios odoríferos

A abstinência ou inédia

Os estigmas

» 1. A elevação no ar

É um fenômeno que faz com que o corpo permaneça elevado no ar, sem tocar o solo, ou seja, sem se apoiar em qualquer coisa natural; é o que chamamos de “êxtase ascensional”. Às vezes o corpo se eleva a grandes alturas (chamamos então “vôo extático”). Outras vezes o corpo percorre velozmente a superfície do solo, sem tocá-lo porém (é o que chamamos “marcha extática”).

Lemos numerosos casos de elevação no ar na vida de muitos santos: São Paulo da Cruz, São Felipe Néri, mSanto Estevão de Hungria, São José de Cupertino, São Pedro de Alcântara, São Francisco Xavier, entre outros.

 Elevaçao de Xavier no momento do rito da sagrada comunhão durante a Santa missa.

Êxtase em momento de oração incessante.

A este fenômeno se refere também o “peso extraordinário”, que consiste na impossibilidade de se remover do solo o extático, por mais força que se empregue.

Os racionalistas têm tentado explicar este fenômeno de um modo natural, seja pela aspiração profunda de ar nos pulmões, seja por uma força física desconhecida, seja pela intervenção dos espíritos ou almas. Nenhum deles, entretanto, oferece uma explicação séria sobre o fenômeno. Mais prudente foi o papa Benedito XIV, exigindo que se fizesse primeiramente uma comprovação para se evitar toda espécie de fraude. Após, declarou:

Que a elevação no ar, quando bem comprovada, não possuía qualquer explicação natural.

Que, portanto, não supera as forças de um anjo ou de um demônio, que podem, evidentemente, suspender um corpo no ar.

Que, nos santos, esse fenômeno é uma forma antecipada do dom da agilidade, próprio dos corpos gloriosos.

» 2. Os Eflúvios Luminosos

A êxtase, às vezes, é acompanhada por fenômenos luminosos, através de uma auréola de luz em volta da cabeça ou revestindo de luz todo o corpo do extático.

Cabe-nos observar aqui o ensinamento de Benedito XIV: primeiro devemos estudar o caso, em todas as suas circunstâncias, para nos certificar de que a luz não tem uma explicação natural. Em particular devemos examinar:

Se o fenômeno ocorre durante o dia ou durante a noite; neste último caso, se a luz é mais brilhante que qualquer outra.

Se é apenas uma breve centelha (semelhante a uma faísca elétrica) ou o fenômeno se prolonga por bom tempo ou se repete várias vezes.

Se é produzido durante um ato religioso, uma êxtase, um sermão, uma oração.

Se é resultado de efeitos da graça, de conversões duradouras etc.

Se a pessoa que emite a luz é virtuosa e santa.

Somente depois de se examinar estes pormenores é que poderemos deduzir o caráter sobrenatural de tais feitos.

Este fenômeno também é uma forma antecipada da claridade, própria dos corpos gloriosos.

» 3. Os Eflúvios Odoríferos

Às vezes Deus permite que do corpo dos santos vivos ou já falecidos exale deliciosos aromas, símbolo do bom odor das virtudes que praticam [ou praticaram, se mortos].

Assim aconteceu com as chagas de São Francisco de Assis, que exalavam suaves perfumes; durante 9 meses um delicioso perfume saiu de seu sepulcro e, quando seu corpo foi exumado, um óleo perfumado escorreu de seus restos. Muitos outros casos semelhantes existem relatados.

Benedito XIV indicou como tal milagre deve ser examinado com o intuito da comprovação:

Se o odor é suave e persistente.

Se nada junto ao corpo ou na terra possa explicar o odor.

Se algum milagre foi operado a partir do uso da água ou óleo recolhido do santo corpo.


» 4. A abstinência prolongada

Têm havido santos, especialmente entre os estigmatizados, que viveram muitos anos sem qualquer outro alimento além da sagrada eucaristia. Eis alguns exemplos citados pelo dr. Imbert Goubeyre:

Beata Angela de Foligno: 12 anos

Santa Catarina de Sena: aprox. 8 anos

Beata Isabel de Rento: mais de 15 anos

Santa Litwina: 28 anos

Catarina de Racconigi: 10 anos

Rosa Andriani: 28 anos

Luísa Lateau: 14 anos

A Igreja mostra-se muito séria na investigação de tal fenômeno, exigindo permanente vigilância durante todos os momentos e testemunhas hábeis visando descobrir eventuais fraudes. Estas testemunhas examinarão se a abstinência é total (compreendendo alimentos líquidos e sólidos), se o fenômeno é duradouro e se a pessoa continua a ocupar-se de seus afazeres.

A este fenômeno corresponde também a “abstinência de sono”. São Pedro de Alcântara, durante 40 anos, não dormiu mais que 1 hora e meia por dia; Santa Catarina de Ricci não dormia mais que 1 hora por semana!

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